A Vigília Pascal na Catedral de Nossa Senhora da Conceição, em Campina Grande, realizada na noite deste sábado, 30, deu prosseguimento ao Tríduo Pascal, sem do um momento cheio de fervor e de grande alegria. A Vigília presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos, reuniu um bom número de fiéis que celebraram a ressurreição de Cristo.

A liturgia começou com a bênção do fogo, no estacionamento da catedral, simbolizando a luz de Cristo que dissipa as trevas do mundo. Em seguida, houve uma procissão até a igreja, onde ocorreu a proclamação da Páscoa do Senhor Jesus, anunciando a vitória sobre o pecado e a morte.

Um dos momentos profundos da celebração foi o Batismo, a Crisma e a primeira Comunhão e de duas pessoas: Matheus Delmiro e Fátima Flávia, marcando não apenas a renovação da fé da comunidade, mas também o nascimento espiritual daqueles que escolheram seguir os passos de Jesus, e adentraram à comunidade dos crentes.

Na homilia desta Vigília Pascal, o bispo refletiu profundamente sobre os mistérios da fé cristã, especialmente sobre o significado e a importância do Batismo e da Eucaristia. Inicialmente o prelado falou sobre a riqueza da liturgia católica e rezou por aqueles que abandonaram a igreja ou não valorizam as verdades de fé confiadas a nossa Mãe Católica, também falou da importância desta solenidade como a culminação da celebração da salvação oferecida por Jesus Cristo.

A mãe de todas as celebrações, apresenta as leituras que mostram a história da salvação, desde à criação até à redenção, destacando diferentes aspectos de Deus, o Criador, o Libertador e o Misericordioso; já o Evangelho de Marcos, aponta a maior verdade da fé cristã, a vitória de Cristo sobre a morte:

“O Evangelho de Marcos anuncia a Ressurreição, base de nossa fé e esperança, por isso estamos aqui: porque temos a certeza da Vitória de Cristo. A morte não é o fim, nem para Cristo nem para nós”, disse o bispo.

Ao falar do Batismo, o bispo destacou que é o Sacramento da Iniciação Cristã, que nos transforma e nos torna filhos adotivos de Deus em Cristo. Prosseguindo a sua catequese, lembrou que o Batismo gera a vida nova, a morte para o pecado e o renascimento para a vida em Deus.

“Os frutos do Batismo são a morte para o pecado e a vida por Deus. Jesus é o Cordeiro que apagou os pecados do mundo. Saiamos do Batismo não só purificados das culpas, mas também com a alma ornada pela graça e pelas virtudes, que devemos conservar e desenvolver, a fim de alcançar a plenitude e a perfeição”, disse.

Também falou sobre a Crisma, destacando que aqui na diocese, seu Ministério Episcopal tem sido fecundo ao confirmar centenas de jovens; também lembrou que a Crisma como a confirmação do Batismo é o sinal da força divina na vida do crente, que recebe os dons do Espírito Santo para testemunhar a fé na sociedade.

Por fim, falou da Eucaristia, do Pão vivo descido do céu, do próprio Cristo vivo e ressuscitado que se faz presente por meio da hóstia consagrada. Conforme pregou, a Eucaristia é a continuação da Páscoa de Cristo em nosso meio, sendo o antídoto do pecado e a fonte de vida para Deus, que nos capacita a refletir a imagem do Senhor Ressuscitado.

Por fim, terminou a sua homilia com uma mensagem de paz, alegria e esperança na salvação trazida por Jesus Cristo: “Seja-me permitido usar estas palavras do Concílio para apresentar a todos os diocesanos de Campina Grande – autoridades, clero, religiosos(as), laicato, seminaristas, jovens, pobres e enfermos – a expressão de uma mensagem pascal, que é desejo de paz e alegria, de graça e salvação, de vida, tudo isso em Jesus, vitorioso da morte e nossa divina esperança”, findou.

Por: Ascom
Fotos: Setor Diocesano de fotografias.