Missa dos Santos Óleos: “A Igreja precisa de padres, PADRES santos”, disse o Bispo

Postado em 28/03/24 às 12:519 minutos de leitura83 views


A Missa dos Santos Óleos, também conhecida como Missa Crismal, é uma cerimônia significativa na vida da Igreja Católica. Na Diocese de Campina Grande, foi realizada na manhã desta Quinta-feira Santa (28), ocasião que reuniu o clero em torno do Bispo Diocesano Dom Dulcênio Fontes de Matos; presentes também seminaristas, religiosos e o povo de Deus.

Durante essa celebração, os óleos sacramentais - o óleo do Crisma, o óleo dos catecúmenos e o óleo dos enfermos – foram abençoados pelo bispo diocesano. Além da bênção dos óleos, esta bonita celebração inclui a renovação dos votos sacerdotais feito pelos padres, um momento de reafirmação do compromisso com o serviço à Igreja e ao povo de Deus.

Homilia

Em sua homilia, Dom Dulcênio saudou os clérigos, os seminaristas, os religiosos, todo o povo de Deus e lembrou, de forma especial aos sacerdotes que a celebração em torno do bispo, revela, sobremaneira, a figura do sacerdote católico no dia comemorativo de sua instituição divina.

A pregação foi uma reflexão profunda sobre o sacerdócio católico e a importância da fé, amor e sacrifício na vida dos padres. O bispo destacou a interconexão entre o sacerdócio e a Eucaristia, destacando a relevância do serviço pastoral dos padres em diferentes contextos sociais.

“Estas duas palavras são: Sacerdócio e Eucaristia. Compreendemos a reciprocidade teológica que as aproxima. Os dois conceitos se entrelaçam no Altar do Santo Sacrifício Eucarístico e na pessoa de Cristo, Redentor e Sacerdote”, disse.

Ao prosseguir com a sua pregação, enfatizou a necessidade dos padres manterem sua santidade e compromisso com a causa do Reino, mesmo diante dos desafios da vida moderna e das tentações ideológicas. Dom Dulcênio ressalta que os padres devem ser homens de Deus, dedicados à sua vocação, independentemente das circunstâncias externas.

“É sempre de muita importância refletir sobre o sacerdócio católico, sobretudo em nossos dias. Pode considerar-se o Sacerdócio de vários modos. Seja apresentando o exemplo de tantos padres, que antes de nós, no mar da vida, formam uma esteira admirável do apostolado e uma imagem aproximativa do modelo do Sumo e Eterno Sacerdote, Jesus. seja, por outro lado, considerando a figura e a ação do Padre, hoje, nos diversos campos específicos de pastoral. Padres que, incansavelmente, lutam pastoralmente pelos abandonados da sociedade”, pregou.

Além disso, o prelado destacou a importância dos seminários como locais de formação para uma vida de santidade e serviço. Também pontuou a centralidade da fé e do amor na vocação sacerdotal, enfatizando a necessidade de os padres serem exemplos vivos do amor de Deus para com seu povo.

“Outro aspecto, de acentuada importância, é o da formação, que começa no Seminário, para uma vida de santidade. Atenção: O sacerdócio é algo santo! Em se tratando dos valores cristãos, nada mudou. Realmente, os problemas da vida moderna não podem e nem devem desfigurar a imagem do Padre. O padre pode e deve ser culto, preparado nas diversas áreas, mas que nada disso venha a substituir, nele, o ser PADRE. A Igreja precisa de padres, mas de PADRES santos e comprometidos com a causa do Reino, de padres cultos, mas humildes, de padres puros no meio do lodo, pobres e mansos entre as questões econômicas, sociais e políticas”, disse.

Dom Dulcênio também falou sobre o amor e o sacrifício em prol da santidade e da felicidade do povo, lembrou que quando o padre rezar com fervor e amor, o povo vive mais feliz. O Pastor Diocesano expressou gratidão pela colaboração dos padres em favor do rebanho de Jesus Cristo e conclui com uma oração pela unidade e santidade da comunidade cristã.

“Meus caríssimos irmãos sacerdotes, a vocação já é uma realidade vivencial, sacerdotal, e o tríplice ato de fé, de amor e de sacrifício, consiste no “ser PADRE”, na alegria transbordante de “ser PADRE”. O Ato da fé – se não tivéssemos fé, não teríamos atendido ao chamado do Alto, soado em nossa consciência na manhã da adolescência. O Ato de amor – por isso, como pregadores de Deus, ensinamos o amor, mas não apenas com palavras, mas com nossa vida. A felicidade e a santidade do povo dependem de nosso fervor ao celebrarmos a Santa Missa com espírito de fé e de amor. A felicidade do povo depende de nos sentirmos felizes em ser Padres”, disse

E continuou:  “Amados Padres, com o meu coração de Pastor cheio de fé e amor, desejo externar, na palavra fraterna que lhes dirijo neste momento, todo meu comovido agradecimento pela colaboração do apostolado, de todos e cada um, em favor do rebanho de Jesus Cristo, em nossa querida Diocese de Campina Grande, que completa seus 75 anos de missão. Rezemos pelos Bispos, Sacerdotes, Diáconos, Religiosos e Religiosas, pelos Leigos e Leigas que deram tudo de si para que hoje tivéssemos uma Igreja viva, que tem fé e ama a Deus e ao próximo”, findou.

Por: Ascom

Fotos: Raphaelly Albuquerque (Setor Diocesano de Fotografias)

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