Domingo da Alegria: Catedral registra grande peregrinação, e Paróquia de São José, em Parari-PB, inicia festejos ao seu Padroeiro
A última peregrinação à Catedral para receber indulgências
plenárias foi realizada neste domingo (10), o IV Domingo da Quaresma, conhecido
como o Domingo da Alegria. Esta peregrinação foi parte das festividades
preparatórias para o Jubileu dos 75 anos da diocese, e todas as paróquias,
organismos, grupos, serviços e movimentos da diocese peregrinaram à Catedral
para receberem as Indulgências Plenárias.
Nesta última peregrinação, seis paróquias participaram deste
ditoso momento: Paróquia de N. Sra da Conceição e São Bento (Cabaceiras-PB e São Domingos-PB), Paróquia
de São Pedro (Caraúbas-PB e Congo-PB), Paróquia de São Pedro e São Paulo
(Queimadas-PB), Paróquia de São João Batista (Fagundes-PB), Paróquia de Nossa
Senhora da Conceição (Distrito de Galante) e a Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo
Socorro (Lagoa Seca-PB), juntamente com o convento de Santo Antônio (Ipuarana)
Logo cedo centenas de fiéis se reuniram na Praça da Bandeira
e partiram em direção à Catedral. Durante a peregrinação, chamou a atenção a
presença de vaqueiros da paróquia de Cabaceiras, e o Padre João Jorge, pároco,
vestiu-se a caráter, destacando a importância da representação da Diocese pelas
características tanto da cidade grande quanto do interior.
Na Catedral, os fiéis foram acolhidos pelo Padre Luciano
Guedes e participaram de várias atividades, incluindo tomar café, visitar a
exposição dos 75 anos e a Cripta, participar da Catequese e da Santa Missa, que
foi presidida pelo Bispo Diocesano Dom Dulcênio Fontes de Matos.
Santa Missa e homilia
Com uma Catedral lotada de fiéis, o Bispo pregou uma profunda
reflexão sobre o significado deste período litúrgico e sua conexão com a
jornada espiritual do cristão que se prepara para a Páscoa de Nosso Senhor
Jesus Cristo. Neste IV Domingo da Quaresma, o Bispo chamou atenção para o
Júbilo, que na metade deste período quaresmal, é um sinal do reflexo das
alegrias que Deus concede, ainda que sejam menores do que a alegria da glória
celestial, é o Já e o ainda não.
Segundo o bispo, ao instruir o seu povo, a antífona de
entrada é destacada como um convite à alegria, mesmo para aqueles que estão
tristes. Isso leva à reflexão sobre o que entristece os fiéis, com destaque
especial para o peso do pecado como uma fonte de tristeza que contrista o
coração de Deus e nos afasta dele.
“O que nos sobrecarrega imensamente é o pecado, grande
desgraça que entrou no mundo por uma péssima escolha da humanidade, ludibriada
pela promessa de uma falsa alegria. Pecado que foi derrotado pela Santa Cruz do
Senhor, mas que teima em desgraçar a tantos de nós, que nos ludibriamos pelas
promessas de prazeres momentâneos e, por isso, falsos, que só nos escravizam”,
pregou.
Dom Dulcênio também refletiu sobre a esperança que está em Jesus
Cristo e conforme pregou, a ressurreição de Jesus é o ponto máximo de toda
alegria, é a maior razão da vida humana, por isso as escrituras, no Evangelho,
se tornam a fonte de toda esperança na vida eterna que somente pode ser
encontrada em Jesus.
“O homem foi criado para a vida, a morte não faz parte da sua
essência; e, sendo a alegria a plenitude do espírito humano, a eternidade é a
maior satisfação que se pode imaginar”, disse.
Abertura da Festa de São José, em Parari-PB
A comunidade paroquial de Parari-PB está celebrando os 10
anos de fundação da Paróquia de São José com uma programação toda especial celebrando ao seu padroeiro em seu período tradicional, haja vista, a festa era celebrada fora de época. Marcando
presença na abertura das festividades, o Bispo Dom Dulcênio deixou sua mensagem
de fé e rezou junto ao seu povo pedindo a Deus bênçãos pela intercessão do
Glorioso São José. Dom Dulcênio e os seminaristas foram acolhidos pelo Pároco,
Padre Bruno Costa, e pelo diácono Tributino.
Na homilia, Dom Dulcênio falou sobre a libertação do pecado,
e apontou que somente pela Cruz de Cristo, o homem se torna totalmente
redimido, conforme ensinou, a imagem de Cristo crucificado é apresentada como a
fonte de nossa consolação e libertação do pecado. Também pregou que a
verdadeira alegria está em Deus e pode ser vivenciada pela igreja como
comunidade dos libertos.
“O cristão jamais deve se esquecer de que foi salvo. Antes,
deve valorizar a sua salvação por uma vida santa, que não se olvide do Céu.
Isto é viver em função da verdadeira alegria. Isto é alegrar-se a cada dia,
pois é consciente de que a plenitude que espera está mais próxima a cada dia
vencido, a cada dia vivido”, pregou.
E concluiu: “Seja a lembrança do Céu, cuja fonte para nós é
Aquele que foi elevado na Cruz, a motivação feliz para seguirmos adiante,
deserto a fora, rumo à meta do grande dom de Deus, a vida eterna em Cristo”.
Por: Ascom
Fotos: Joaquim Urtiga (Pascom Diocesana) Thaís Fablício (Pascom de Fagundes) e Pascom Paroquial de Parari-PB.