No III Domingo Quaresmal paróquias e o Movimento do Terço dos Homens peregrinam à Catedral

Postado em 03/03/24 às 15:178 minutos de leitura427 views


A penúltima peregrinação à Catedral realizada neste domingo, 03, pela manhã, dentro das festividades do jubileu diamantino da Diocese, que teve como objetivo o recebimento das Indulgências plenárias, reuniu dezenas de fiéis de três paróquias, sendo elas: a Paróquia de Nossa Senhora dos Milagres, de São João do Cariri-PB, Paróquia de São José, situada em Parari-PB e a Paróquia dos Mártires de São Severino e Santa Cecília, de Santa Cecília-PB; também peregrinou o movimento do Terço dos homens, reunindo os terçários de toda a Diocese.

Os peregrinos partiram da Praça da Bandeira, no centro de Campina Grande, em direção à Catedral, ao som da Filarmônica de São João do Cariri, liderados pelos seus clérigos e coordenadores, os fiéis foram calorosamente acolhidos pelo Padre Luciano e o diácono Anderson. Na catedral tomaram café, participaram da catequese sobre as Indulgências, bem Santa Missa, que foi presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos.

Homilia

A homilia de Dom Dulcênio pregada na catedral, foi uma profunda reflexão sobre o significado do olhar de Deus e, consequentemente, do nosso olhar em Deus sobre nós mesmos. O bispo começa destacando a importância de olhar para Deus e sermos salvos, especialmente durante a Quaresma, quando nos preparamos para a Páscoa.

Ao citar a Antífona da entrada, baseada no Salmo 24, que fala sobre ter os olhos sempre fixos no Senhor, reconhecendo nossa condição humana e dependência Dele, o bispo disse que mirar Jesus é a certeza de termos ânimo diante das provações e a perseverança no caminho do bem, mesmo diante de tantas tentações que nos seduzem por parte do maligno.

Adiante, enfatizou que a cruz de Cristo é o sinal supremo da Páscoa e da redenção, e que nossa participação nessa cruz não deve nos abater, mas nos fortalecer na fé. “O sinal magno da Páscoa passa, necessariamente, pela cruz do Senhor. A capacidade de reconhecê-Lo crucificado faz-nos identificá-Lo vitorioso, de maneira que, assim como a cruz do Senhor não deve turvar o nosso coração, a nossa participação nesta mesma cruz, no sacrifício do Redentor, pelos cansaços e decepções da vida, também não nos deve abater”, pregou.

Ainda na homilia, advertiu aos fiéis acerca da busca por um cristianismo superficial que evita as exigências de conversão e mortificação, preferindo um ambiente de paz e amor sem compromisso com a cruz de Cristo.  Também citou as palavras de Jesus sobre não fazer da casa de Deus uma casa de comércio, advertindo contra abordagens superficiais ou comerciais da fé.

Ademais, destacou a importância da Santa Missa como a atualização do mistério pascal de Cristo, onde vemos os sinais de Sua divindade e da nossa redenção, o que nos leva a uma vida de fé e moralidade.

Concluiu enfatizando que olhar para Deus, ser olhado por Ele e reconhecer a nossa verdadeira condição diante Dele é o caminho para a felicidade, pois Ele nos perdoa, ressignifica e liberta: “Assim, entendemos que olhar para Deus, ser por Ele olhados e, consequentemente, reconhecermo-nos brota do conhecimento profundo da sondagem do Senhor em nós, pois nos conhece por dentro, não estando nada em nós que Lhe seja oculto. Esta visão é a nossa única felicidade, pois Aquele em quem temos fixado o olhar perdoa-nos, resignifica-nos e liberta-nos”.

Por: Ascom
Fotos: Aline Tenório (Pascom Diocesana) 

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