No III Domingo Quaresmal paróquias e o Movimento do Terço dos Homens peregrinam à Catedral

Postado em 03/03/24 às 15:178 minutos de leitura348 views


A penúltima peregrinação à Catedral realizada neste domingo, 03, pela manhã, dentro das festividades do jubileu diamantino da Diocese, que teve como objetivo o recebimento das Indulgências plenárias, reuniu dezenas de fiéis de três paróquias, sendo elas: a Paróquia de Nossa Senhora dos Milagres, de São João do Cariri-PB, Paróquia de São José, situada em Parari-PB e a Paróquia dos Mártires de São Severino e Santa Cecília, de Santa Cecília-PB; também peregrinou o movimento do Terço dos homens, reunindo os terçários de toda a Diocese.

Os peregrinos partiram da Praça da Bandeira, no centro de Campina Grande, em direção à Catedral, ao som da Filarmônica de São João do Cariri, liderados pelos seus clérigos e coordenadores, os fiéis foram calorosamente acolhidos pelo Padre Luciano e o diácono Anderson. Na catedral tomaram café, participaram da catequese sobre as Indulgências, bem Santa Missa, que foi presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos.

Homilia

A homilia de Dom Dulcênio pregada na catedral, foi uma profunda reflexão sobre o significado do olhar de Deus e, consequentemente, do nosso olhar em Deus sobre nós mesmos. O bispo começa destacando a importância de olhar para Deus e sermos salvos, especialmente durante a Quaresma, quando nos preparamos para a Páscoa.

Ao citar a Antífona da entrada, baseada no Salmo 24, que fala sobre ter os olhos sempre fixos no Senhor, reconhecendo nossa condição humana e dependência Dele, o bispo disse que mirar Jesus é a certeza de termos ânimo diante das provações e a perseverança no caminho do bem, mesmo diante de tantas tentações que nos seduzem por parte do maligno.

Adiante, enfatizou que a cruz de Cristo é o sinal supremo da Páscoa e da redenção, e que nossa participação nessa cruz não deve nos abater, mas nos fortalecer na fé. “O sinal magno da Páscoa passa, necessariamente, pela cruz do Senhor. A capacidade de reconhecê-Lo crucificado faz-nos identificá-Lo vitorioso, de maneira que, assim como a cruz do Senhor não deve turvar o nosso coração, a nossa participação nesta mesma cruz, no sacrifício do Redentor, pelos cansaços e decepções da vida, também não nos deve abater”, pregou.

Ainda na homilia, advertiu aos fiéis acerca da busca por um cristianismo superficial que evita as exigências de conversão e mortificação, preferindo um ambiente de paz e amor sem compromisso com a cruz de Cristo.  Também citou as palavras de Jesus sobre não fazer da casa de Deus uma casa de comércio, advertindo contra abordagens superficiais ou comerciais da fé.

Ademais, destacou a importância da Santa Missa como a atualização do mistério pascal de Cristo, onde vemos os sinais de Sua divindade e da nossa redenção, o que nos leva a uma vida de fé e moralidade.

Concluiu enfatizando que olhar para Deus, ser olhado por Ele e reconhecer a nossa verdadeira condição diante Dele é o caminho para a felicidade, pois Ele nos perdoa, ressignifica e liberta: “Assim, entendemos que olhar para Deus, ser por Ele olhados e, consequentemente, reconhecermo-nos brota do conhecimento profundo da sondagem do Senhor em nós, pois nos conhece por dentro, não estando nada em nós que Lhe seja oculto. Esta visão é a nossa única felicidade, pois Aquele em quem temos fixado o olhar perdoa-nos, resignifica-nos e liberta-nos”.

Por: Ascom
Fotos: Aline Tenório (Pascom Diocesana) 

Imagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notícia


Imagem da notíciaImagem da notícia

Comentários (0)