VI Domingo do Tempo Comum: Pela manhã Bispo celebra na Catedral e à noite Empossa novo Pároco na Paróquia de São Francisco

Postado em 11/02/24 às 23:349 minutos de leitura144 views


Na manhã deste domingo (11), o Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos presidiu a Santa Missa do Lar na Catedral de Nossa Senhora da Conceição, que concelebrada pelo Pároco e Vigário Geral da Diocese, o Padre Luciano Guedes; estiveram atuando no serviço litúrgico os diáconos Anderson e Ricardo, bem como alguns seminaristas.

Homilia da manhã

Nessa homilia do Bispo Diocesano de Campina Grande para o VI Domingo do Tempo Comum, o prelado refletiu sobre a passagem do Evangelho onde Jesus cura um leproso. O bispo expressou sua admiração por essa passagem, destacando a representação do leproso como toda a humanidade em sua condição de pecado e fragilidade.

Enfatizou como Deus, através de Jesus, vai além das expectativas humanas ao se aproximar de nós, tocar nossas feridas mais profundas e nos curar. Isso demonstra a constância do amor de Deus por nós e a importância de nos refugiarmos Nele para encontrarmos salvação e dignidade.

O bispo destacou que é na grandeza de Deus que o homem encontra sua própria grandeza e dignidade, e que buscar a Deus é confessar-se pecador e receber Seu perdão. Ele destaca a importância de proclamar a santidade de Deus que habita nos corações daqueles que O buscam.

Ao final, ele louva o plano salvífico de Deus, expresso através do sacrifício de Jesus, que restaura nossa liberdade e nos salva com Seu sangue. O bispo conclui exaltando as misericórdias do Senhor e expressando sua disposição em cantar eternamente Seu louvor e anunciar Sua fidelidade de geração em geração.

“Ao tocar as lepras do nosso coração, as mazelas do nosso pecado, Jesus Se irmana conosco. Rompendo Ele as barreiras que nos cercavam e nos cerceavam de Deus, comunicou-nos a cura, sem sequer restarem as cicatrizes que nos desfigurariam da nossa condição de imagem e semelhança divinas. Curados do que nos dividia, proclamamos as maravilhas que o toque do Senhor nos fez: cheio de compaixão, abaixou-Se, misturou-Se com os miseráveis, puxou-nos para Si”, findou.

Posse do Frei Wellington no Convento de São Francisco

A comunidade franciscana da Paróquia de São Francisco de Assis, no bairro da Conceição, em Campina Grande-PB, acompanhou em grande número a posse do novo Pároco Frei Wellington Reis, que foi realizada na noite deste domingo em solene celebração presidida pelo Bispo Diocesano Dom Dulcênio Fontes de Matos, que deu as boas-vindas e desejou um frutuoso paroquiato. Nesta missa também esteve presente o diácono Frei Arthur que será o novo guardião do Convento de Santo Antônio, em Lagoa Seca.

Homilia na Missa de Posse do Frei Wellington

Essa homilia proferida pelo Bispo Dom Dulcênio Fontes de Matos na posse do Pároco Frei Wellington, na Paróquia de São Francisco, trouxe por tema "nosso Médico diante das nossas lepras", utilizando passagens bíblicas e referências teológicas para ilustrar a compaixão e o poder de cura de Jesus Cristo.

O Bispo fez uma analogia entre a cura física do leproso pelo toque de Jesus e a cura espiritual que ele oferece aos pecadores. Instruiu que o pecado é a verdadeira lepra da vida espiritual, que nos afasta de Deus e nos torna impuros. Ao citar Santo Agostinho e o Salmo Responsorial, ele ressalta a importância da confissão dos pecados e do perdão divino para a restauração da comunhão com Deus.

“Aquele impuro encarna em si mesmo o que Santo Agostinho, na reflexão do que foi a sua alma, a sua vida, diz em suas Confissões: “Tende piedade de mim, Senhor! Vede, não vos escondo as minhas feridas. Vós sois o médico, eu o doente; Vós sois misericordioso, eu miserável” (Confissões X,39).”

O Bispo destaca a compaixão de Jesus ao se identificar com os sofrimentos de seus pacientes, tornando-se impuro de acordo com as prescrições judaicas para curar o leproso. Ele também menciona a encarnação de Cristo como um gesto de amor divino para salvar a humanidade de sua condição decaída.

Por fim, o Bispo encoraja os fiéis a imitarem a fé do leproso, suplicando a cura espiritual a Jesus com confiança. Ele cita São Josemaría Escrivá, que exorta os fiéis a repetirem essa oração em momentos de dificuldade, confiando na vontade de Deus de purificá-los e conceder-lhes a vida eterna.

“Que sejamos limpos, porque esta é a vontade Daquele que nos purificou com o Seu Sangue redentor, esta é a vontade de Deus a nosso respeito: a pureza de vida, refletida também em nossas ações cotidianas, costumeiras”, concluiu a sua reflexão.

Sobre o Frei Wellington Reis

Natural de São Paulo-SP, o frei Wellington foi ordenado em 3 de dezembro de 2005, passou pela Paróquia de São Miguel-Ipojuca-PE; Paróquia de Santo Antônio-Campo Formoso - BA; Paróquia de N. Srª da Conceição- Mossoró-RN; Tem Especialização em Espiritualidade pela Universidade Salesiana - SP; Psicanálise pela Escola de Medicina da Bahia (IDEP); Especialização em direito matrimonial pela faculdade São Bento- RJ; Mestrado e doutorado em direito canônico pela Universidade pontifícia Antoniana em Roma.

Por: Ascom
Fotos: Bianca Barbosa (Pascom Catedral) com Pascom Diocesana, contribuição para a matéria Pascom Paroquial de São Francisco.  

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