Paróquia de São Sebastião, em Lagoa de Roça, segue em preparação à grande festa do Padroeiro
A Paróquia de São Sebastião, em Lagoa de Roça-PB, segue
celebrando em preparação à grande Festa do seu Padroeiro, e na noite desta
sexta-feira, 12, com a presença marcante do Bispo Diocesano de Campina Grande,
Dom Dulcênio Fontes de Matos, comunidade se reuniu para entoar louvores ao Bom
Deus, pelos méritos de São Sebastião.
Concelebrou a Santa missa e acolheu ao Senhor Bispo, o
pároco, Padre Fagner, auxiliado pelo diácono Hélio, juntamente com
seminaristas, que contribuíram na liturgia da Santa Missa. Foi notável e expressivo,
o acolhimento caloroso que a comunidade local dispensou a Dom Dulcênio, e a
expressão de gratidão por todo o carinho recebido destaca a importância do
evento para os fiéis presentes.
A homilia do Bispo, abordando a história de São Sebastião,
ressaltou o legado do santo com a fé em Jesus Cristo, mesmo diante das
adversidades durante o serviço militar. O relato sobre a recusa de Sebastião em
se curvar aos mandos do Imperador, que resultou em sua morte, destaca a coragem
e a fidelidade do santo.
“Mesmo sendo um bom soldado romano, suas atitudes
demonstravam sua fé cristã, e, diante de todos, confessou bravamente sua
convicção. Foi acusado, então, de traição. Por não aceitar renunciar a Cristo,
São Sebastião foi condenado a morte, sendo amarrado a um tranco de árvore e
flechado. Porém, não morreu ali. Foi encontrado vivo por uma mulher
cristã-piedosa que tinha vindo buscar o seu corpo. Diante do acontecido, recuperada
a saúde, apresentou-se diante do imperador e reafirmou sua convicção cristã. E
nova sentença de morte veio sobre ele, foi condenado ao martírio no Circo. Sebastião
foi executado, então, com pauladas e boladas de chumbo, sendo açoitado até a
morte e jogado nos esgotos perto do Arco de Constantino. Era 20 de janeiro”,
falou.
E prosseguiu: “Recordando São Sebastião, vemos também hoje
novos perseguidores que nos assustam e nos perseguem: querem nos fazer crer que
podemos viver separados de Deus. Que podemos ser indiferentes a Ele. O cristão
pode não estar hoje condenado à morte física, mas, muitas vezes, uma morte
espiritual se se deixar levar por essas tentações”.
Ao fazer conexão da história de São Sebastiao com o
Evangelho, que narrou a cura de um paralítico, o bispo disse que as situações
de paralisia de um povo são reflexos de sua falta de consciência, as vezes
falta de fé, bem como ausência de consciência política ou religiosa.
Ademais, destacou que as paralisias em nossas vidas, propõe
um chamado a todos a buscarem, a conversão interior, sem temer os obstáculos e
limitações, buscando sempre uma transformação espiritual.
“Jesus muitas vezes transmite a seus ouvintes a necessidade
de conversão e da libertação do pecado a partir das libertações temporais.
Neste caso, porém, começa pela libertação interior para, logo em seguida, dar
sentido à libertação de um mal social. De qualquer forma, mostra-nos a
integridade da libertação cristã, isso exige coragem e fidelidade. Foi por
Cristo que São Sebastião viveu. Ao celebrarmos a Festa do glorioso São
Sebastião, somo todos chamados a uma nova vida no seguimento d’Aquele que o Pai
enviou para nossa Salvação, Nosso Senhor Jesus Cristo”, findou.
Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial