Domingo da Epifania do Senhor e retomada das Peregrinações à Catedral

Postado em 07/01/24 às 12:127 minutos de leitura306 views


A Diocese de Campina Grande, na vivência do seu ano jubilar, desde 2023 se prepara para celebrar os seus 75 anos, uma das formas para bem celebrar é com o recebimento das Indulgências Plenárias concedidas pelo Santo Padre, o Papa Francisco, por ocasião deste jubileu.

Para lucrar as indulgências os fiéis precisam peregrinar à catedral, assim todas as paróquias, organismos e demais instâncias diocesanas, peregrinam aos domingos, desde o último mês de agosto, no cumprimento deste preceito para receberem o perdão.

E neste dia 07, domingo da Epifania, as peregrinações em 2024 foram retomadas, e a paróquia que esteve visitando à Catedral foi a de São Sebastião de Gurjão-PB, que trouxe consigo dezenas de fiéis; junto com o Pároco, Padre Dorivaldo, se concentraram na Praça da Bandeira e caminharam com fé até à catedral, onde foram recebidos pelos diáconos e pelo Padre Luciano Guedes, Pároco e Vigário Geral.

Santa Missa

A Santa Missa neste domingo solene, presidida pelo Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos, reuniu grande número de fiéis; os padres Luciano e Dorivaldo concelebraram; o diácono Ricardo prestou assistência litúrgica junto aos seminaristas. Na homilia do Pastor Diocesano, uma explicação acerca da Solenidade da Epifania do Senhor, que significa manifestação.

Em um primeiro momento, o bispo tratou de explicar a figura dos Reis Magos, que desde o século IX, são retratados em três peles distintas: um branco, outro amarelo e outro negro, para representar os três mundos conhecidos na antiguidade - a Europa, a Ásia e a África, respectivamente. “Também buscam apresentá-los em três idades distintas entre sabedoria, idade madura e juventude. Vejam: é bem a humanidade na sua totalidade que está presente nestes Magos”, explicou.

Ao seguir com a sua explicação, partindo do Evangelho de Mateus, que relata os três presentes dos Magos, outro, incenso e mirra. O bispo explicou que o primeiro presente diz respeito à realeza, pois o Menino que foram adorar é o Rei do Reino que não terá fim; o incenso, alude à divindade, pois é o Menino, o Sacerdote-Deus; e a mirra para se ter presente a humanidade assumida como natureza por aquela Criança Divina da qual participa a dimensão mortal, pois Aquele que os magos foram adorar é Deus e Homem.

Dom Dulcênio também explicou que a realeza dos Magos, coroados de Cristo e por Cristo, não está restrita a eles. Conforme pregou, a realeza dirige-se também a nós. “Nós, que pelo paganismo, éramos escravos do pecado, fomos constituídos reis (cf. Ap 1,6), fomos iluminados e libertados pela luz refulgente Daquele que é o “Clarão da glória do Pai”, Jesus Cristo, Nosso Senhor”, disse.

E concluiu: “Participamos do reinado Daquele que não tem rival, pois o Reino do Menino é eterno e universal; “não terá fim” (Lc 1,33), como disse o Arcanjo São Gabriel a Nossa Senhora na Anunciação. Que herança é a de Cristo senão a da glória eterna, na qual ingressamos pelos umbrais da salvação manifestado pela vida dos sacramentos na peregrinação pelos desertos desta vida, buscando Jesus, iluminados por Ele? Querer uma condição diferente desta é optar pelo reino de morte”.

Por: Ascom
Fotos: Letícia Bezerra (Colaboradora da Pascom Diocesana)

Imagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notícia

Comentários (0)