Domingo da Epifania do Senhor e retomada das Peregrinações à Catedral
A Diocese de Campina Grande, na vivência do seu ano jubilar,
desde 2023 se prepara para celebrar os seus 75 anos, uma das formas para bem
celebrar é com o recebimento das Indulgências Plenárias concedidas pelo Santo
Padre, o Papa Francisco, por ocasião deste jubileu.
Para lucrar as indulgências os fiéis precisam peregrinar à
catedral, assim todas as paróquias, organismos e demais instâncias diocesanas,
peregrinam aos domingos, desde o último mês de agosto, no cumprimento deste preceito
para receberem o perdão.
E neste dia 07, domingo da Epifania, as peregrinações em 2024
foram retomadas, e a paróquia que esteve visitando à Catedral foi a de São
Sebastião de Gurjão-PB, que trouxe consigo dezenas de fiéis; junto com o
Pároco, Padre Dorivaldo, se concentraram na Praça da Bandeira e caminharam com
fé até à catedral, onde foram recebidos pelos diáconos e pelo Padre Luciano Guedes,
Pároco e Vigário Geral.
Santa Missa
A Santa Missa neste domingo solene, presidida pelo Bispo
Diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos, reuniu grande número
de fiéis; os padres Luciano e Dorivaldo concelebraram; o diácono Ricardo
prestou assistência litúrgica junto aos seminaristas. Na homilia do Pastor
Diocesano, uma explicação acerca da Solenidade da Epifania do Senhor, que
significa manifestação.
Em um primeiro momento, o bispo tratou de explicar a figura
dos Reis Magos, que desde o século IX, são retratados em três peles distintas:
um branco, outro amarelo e outro negro, para representar os três mundos
conhecidos na antiguidade - a Europa, a Ásia e a África, respectivamente.
“Também buscam apresentá-los em três idades distintas entre sabedoria, idade
madura e juventude. Vejam: é bem a humanidade na sua totalidade que está presente
nestes Magos”, explicou.
Ao seguir com a sua explicação, partindo do Evangelho de
Mateus, que relata os três presentes dos Magos, outro, incenso e mirra. O bispo
explicou que o primeiro presente diz respeito à realeza, pois o Menino que
foram adorar é o Rei do Reino que não terá fim; o incenso, alude à divindade,
pois é o Menino, o Sacerdote-Deus; e a mirra para se ter presente a humanidade
assumida como natureza por aquela Criança Divina da qual participa a dimensão
mortal, pois Aquele que os magos foram adorar é Deus e Homem.
Dom Dulcênio também explicou que a realeza dos Magos,
coroados de Cristo e por Cristo, não está restrita a eles. Conforme pregou, a
realeza dirige-se também a nós. “Nós, que pelo paganismo, éramos escravos do
pecado, fomos constituídos reis (cf. Ap 1,6), fomos iluminados e libertados
pela luz refulgente Daquele que é o “Clarão da glória do Pai”, Jesus Cristo,
Nosso Senhor”, disse.
E concluiu: “Participamos do reinado Daquele que não tem
rival, pois o Reino do Menino é eterno e universal; “não terá fim” (Lc 1,33),
como disse o Arcanjo São Gabriel a Nossa Senhora na Anunciação. Que herança é a
de Cristo senão a da glória eterna, na qual ingressamos pelos umbrais da
salvação manifestado pela vida dos sacramentos na peregrinação pelos desertos
desta vida, buscando Jesus, iluminados por Ele? Querer uma condição diferente
desta é optar pelo reino de morte”.
Por: Ascom
Fotos: Letícia Bezerra (Colaboradora da Pascom Diocesana)