Missa e Crisma na Paróquia de Serra Branca-PB marcam mais uma noite de festejos da Padroeira
Prosseguindo com a sua peregrinação às Paróquias celebrando à
Nossa Senhora da Conceição, Dom Dulcênio Fontes de Matos, retornou ao cariri
paraibano, desta vez à Paróquia de Serra Branca-PB, para presidir mais uma
noite no novenário; o bispo foi acolhido pelo Pároco, Padre Joselito, bem como por
toda a comunidade que se fez presente em grande número. A missa desta noite, na
Matriz de Serra Branca, foi marcada pela Crisma de 140 jovens e adultos.
Além do Pároco, Pe. Joselito, concelebraram com o bispoo
Padre Henrique, Pároco de Baráuna-PB e o Padre Lázaro Brito, natural de Serra
Branca. Inicialmente Dom Dulcênio falou da alegria em poder celebrar à
Padroeira Nossa Senhora da Conceição, em retornar à cidade de Serra Branca-PB e
poder realizar a crisma do jovens e adultos. Lembrou da riqueza do tempo do
Advento e pediu que aos fiéis que estejam de coração abertos para receberem o
Menino Deus, que tem por Mãe a Virgem Santíssima.
Ao refletir a liturgia da Palavra, Dom Dulcênio explicou a
primeira leitura ensinando que o Reino de justiça vem por Jesus o Filho amado
do Pai e da Mãe Santíssima, aquela que foi escolhida por Javé para ser a Mãe do
Salvador da humanidade, a toda pura, a Imaculada Conceição.
Reino de justiça, da paz, do amor, da igualdade, nesse
sentido, explicou o Prelado, que as palavras de Jesus, cativava as pessoas, ele
se colocava compadecido junto aos necessitados, desprovidos, excluídos.
“A compaixão de Jesus mobiliza-o a buscar soluções para o
problema crucial: a fome. Ele constata que há fome porque não há partilha, e é
exatamente essa a proposta de Jesus: partilhar o pouco que se tem para que
todos possam ter o que comer”, disse.
Seguindo com seus ensinamentos, o bispo que o milagre
realizado por Jesus é uma nova manifestação do poder e da sua misericórdia que
se compadece das pessoas e socorre-as em suas urgências. Jesus coloca toda
onipotência, que lhe é própria, a serviço da compaixão e, assim, realiza o
maravilhoso milagre da multiplicação dos pães e dos peixes.
“A verdadeira compaixão não se contenta em lamentar o mal.
Procura-se resolver se estiver ao seu alcance, e quando não o pode remediar,
compartilha pelo menos da aflição e da dor. Irmãos, todo tempo é tempo de
exercer a compaixão para com o pobre, estejamos atentos, não podemos afirmar
que não se apresentam a nós centenas e milhares de ocasiões para exercermos a
compaixão com o próximo que sofre”, pregou.
Concluiu a sua pregação alertando aos fiéis que em algumas
ocasiões, com certeza, Deus poderá querer servir-se de nós, apesar de nossa
pequenez e miséria, para chegar até o nosso próximo, a fim de que nós, lhe
propicie o pão da Palavra divina e o peixe da Eucaristia.
“Deus não nos pede grandes coisas, de grandes talentos e
qualidades para ser instrumentos de sua graça, mas nos pedes que ponhamos à
disposição o pouco que possuímos, deixando o resto para que a providência do
Senhor o socorra”, disse.
“Nada mais oportuno neste início de Advento e momento festivo alusivo à Nossa Senhora da Imaculada Conceição, uma proposta como essa da liturgia de hoje. Se todos partilharem um pouco, o Natal e a Festa da Imaculada, não será um banquete de um dia, mas haverá comida na mesa de todos durante toda vida. A partilha é o remédio para todos os males, a cura para todas as enfermidades, como mostra o início do evangelho, quando Jesus acolhe e partilha do seu divino amor”, findou.
Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial