No Seminário, Bispo presidiu Missa que marcou o encerramento do Ano Letivo de 2023

Postado em 04/12/23 às 23:187 minutos de leitura248 views

Na tarde desta segunda-feira, 04, o Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos, presidiu a Missa que marcou o encerramento do Ano Letivo de 2023 no Seminário Diocesano São João Maria Vianney, no bairro do Alto Branco; ocasião para render graças a Deus pela formatura de 4 seminaristas que concluíram o curso de Filosofia.

Ao lado bispo, concelebraram os formadores da Casa e demais padres, presentes também alguns diáconos permanentes, bem como os familiares dos seminaristas, professores e funcionários.

Muitos são os motivos que a Diocese tem para agradecer a Deus, um deles sem dúvidas, é pela vivacidade do Seminário Diocesano, que se tornou um celeiro vocacional. Com esta disposição, clérigos e leigos participaram deste momento marcante e significativo.

O bispo lembrou em sua homilia que a vida no seminário nem sempre é fácil, disse ainda que somente com auxílio de Deus, formadores, corpo técnico, docentes e discentes são capazes de superar as dificuldades e encontrarem sentido para a sua caminhada.

Ao falar de fé, destacou a figura do Centurião, apresentada no Evangelho deste dia, conforme pregou, o oficial romano não participava da vida religiosa da comunidade judaica, no entanto tinha fé em Jesus, e a fé daquele homem quebrou paradigmas da epoca, ultrapassou as fronteiras do estabelecido, e ele se dirigiu a Jesus.

“Amados seminaristas, se o centurião pagão é um exemplo de fé e confiança, o que podemos pensar de um seminarista, que é um cristão chamado por Deus ao sacerdócio? O bom jardineiro é aquele que, com mil cuidados, prevê o que será a planta ou a árvore de amanhã. Seminário é “sementeira”; já dizia um grande bispo da Igreja, Dom José Nilton, da Arquidiocese de Brasília, de saudosa memória. Todos os especialistas admitem que “tal seminarista”, tal padre”, refletiu.

Aprofundando e dirigindo sua pregação aos seus filhos seminaristas, o bispo lembrou que o tempo do Seminário precisa ser aproveitado ao máximo, pois passa rápido, também aconselhou os jovens, a descobrirem nas férias, que a vocação para o sacerdócio não deve ser interrompida, pelo contrário, deve ser alimentada com a missa diária e a oração da liturgia das horas.

“As férias constituem, um tempo de prova, que a Igreja e a Providência lhes concedem. É um ensaio da virtude, em meio a liberdade e aos perigos, sempre reais do mundo tão secularizado. Aprendam a atravessar as armadilhas, com prudência e bom senso, será sempre assim quando se tornarem sacerdotes. Amados seminaristas, nas férias não deixem de rezar a liturgia das Horas, se possível vão a Missa diariamente, lutem para provar um ensaio da vida santa que um dia deverá viver, e viver com alegria, no meio do mundo – Pro Mundi Vita – o mundo será campo da atividade ministerial”, pregou. 

Por fim, parabenizou os formandos desejou votos de boas férias e descanso, bem como agradeceu, aos Padres formadores, aos técnicos, aos professores e demais colaboradores da Casa de Formação.

Palavras do Reitor

O Padre Leandro, Reitor do Seminário, também deixou uma palavra de agradecimento aos seminaristas, demais formadores, funcionários, professores e expressou dois sentimentos em sua fala: gratidão e admiração!

Gratidão por todo o ano e esforços que foram empreendidos, gratidão ao bispo pelo apoio, gratidão ao povo e gratidão a Deus. Admiração, segundo o padre Reitor, porque em cada ato, em prol do crescimento do seminário, seja de um seminarista, professor, formador ou funcionário, merece ser admirado.

Agradecimento da turma 

Os seminaristas que concluíram a filosofia foram: Anderson Dantas (Picuí-PB); Elias Lira (Barra de Santana-PB); Rafael Domingos (Massaranduba-PB) e Victor Severino (Queimadas-PB).

Representando a turma, o seminarista Elias agradeceu a Deus por toda a caminhada turma, ao pastoreio e presença do Bispo, à paciência e à caridade dos formadores, aos professores, funcionários, aos familiares, demais padres e ao povo de Deus que reza pelas vocações sacerdotais.

“Muitas vezes, no percorrer a estrada, nos perguntamos: Por que Deus nos chama? Por que é que Ele insiste em colocar nas mãos de instrumentos tão frágeis algo tão grandioso? Por que nós e não outros? E percebemos que não conseguimos responder a tais perguntas senão olhando para o seu infinito amor. Sim, grande é o amor de Deus por nós. Por isso estamos aqui; porque ele olhou para cada um de nós com a sua misericórdia e, ao fazer isso, nos fez enxergar que vale a pena segui-lo mais de perto”, disse.

E continuou agradecendo: “O jovem seminarista que decidiu abraçar o celibato já se preparando para o sacramento da ordem que um dia receberá por meio da imposição das mãos e oração consecratória de seu bispo, não o faz por não ter encontrado outro caminho a seguir na vida ou resignado por uma incapacidade de amar, mas porque uma Pessoa feriu seu coração de tal forma que não se compara a ninguém ou coisa qualquer. No tempo de formação, após ter passado pelo propedêutico, chegamos à filosofia. Durante esse tempo, tivemos a oportunidade de refletir acerca temas, como o da existência humana, do saber, da verdade, dos valores morais, da linguagem, de procurar saber quem é o homem? Afinal, Deus chama homens. Foi um tempo de muito crescimento e amadurecimento da vocação”.

Por: Ascom
Fotos: Rafael Augusto

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