“Estamos honrando o Templo de Deus?” refletiu o Bispo ao presidir Missa na Comunidade do Senhor do Bonfim
A Comunidade do Senhor do Bonfim, situada no Distrito de
Jenipapo, pertencente à Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, segue desde o último dia 16 em preparação à festa do seu Padroeiro no
próximo domingo, dia 26 de novembro, na Solenidade de Cristo Rei do Universo;
na noite desta sexta-feira, 24, a comunidade reuniu-se em torno do Altar para
participar da Eucaristia que foi presidida pelo Bispo Diocesano de Campina
Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos, que retornou à comunidade, após 15 dias,
quando esteve em Visita Pastoral Canônica.
Nesta Missa foram investidos 13 novos Ministros
Extraordinários da Sagrada Comunhão. Concelebrou a Santa Missa com o Bispo, o
Pároco, Padre Haroldo Andrade que contou com o auxílio nos serviços litúrgicos
dos seminaristas; na homilia pregada ao povo de Deus, Dom Dulcênio falou acerca
da importância de zelar o Templo de Deus, isto a igreja, refletiu sobre os
espaços sagrados, os locais onde se prestam culto a Deus, onde realizam-se as
celebrações, especialmente a Sagrada Eucaristia (a Missa).
De modo muito providencial, o bispo chamou atenção da
Comunidade que se prepara para se tornar paróquia e então indagou aos fiéis se
a futura Matriz as capelas da futura paróquia são verdadeiros espaços de
encontro com Cristo e com os irmãos ou não passam de lugares onde acontecem ritos
vazios e poucos fraternos?
“Estamos honrando os templos que celebramos a Santa Missa ou
profanamos com nossas ações poucos religiosas? Como lugar de conversa, de
danças, gritos histéricos, de lanches... Nossas igrejas são locais de formação
de verdadeiras comunidades cristãs, de escuta da Palavra de Deus, de celebrar
os Sacramentos, tudo isso com o devido respeito?”, meditou.
Conforme ensinou, refletindo a liturgia da Palavra, o Altar é
o ponto inicial, pois é partir dele começa a reconstrução não apenas do templo,
mas da própria religião, instruiu ainda que o Altar para os católicos tem um
grande significado, pois é nele que ocorre o sacrifício da missa. Desse modo, o
altar continua sendo a peça mais sacra do templo. “Diante dele nos curvamos,
beijamos, fazemos reverência. Nós o beijamos e o circundamos como filhos e
filhas de Deus”.
No Evangelho Jesus critica a prática mercantilista no Templo,
e com tal atitude de Jesus de expulsar os cambistas e demais comerciantes do
Templo quis mostrar que a Casa de Deus é um lugar de morada especial, o lugar onde
Deus deseja ser adorado e reverenciado de um modo muito particular devido à sua
presença nele.
“Os cristãos da atualidade, com bastante frequência
mereceriam igual tratamento com indignação parecida, pela profanação da casa de
Deus que, se não se transformam em mercado ou feira, torna-se uma espécie de
salão de reuniões ou de festas; adotando atitude indignas da casa de Deus,
estando no templo de qualquer maneira, menos com respeito devido, a reverencia
ao silêncio que a presença de Deus exige, especialmente em frente ao Sacrário”,
advertiu.
Concluiu a sua homilia pedindo aos fiéis que tenham
disposições espirituais a fim de que com fé e zelo cuidem da igreja templo e
façam da igreja sua segunda casa, na qual, os filhos de Deus, sintam-se mais
tranquilos e recebam mais luz para os seus problemas e projetos de vida.
Por: Ascom
Fotos: Pascom do Senhor do Bonfim.