O Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos, presidiu a Santa Missa em preparação à Festa de Nossa Senhora das Graças, na Paróquia de mesmo nome, que fica situada no bairro da Liberdade, Forania Cidade Sul, em Campina Grande-PB, na noite desta quarta-feira, 22. Concelebrou com o Bispo, o Pároco, Padre Aldevan e o Vigário, Padre Adeildo Ferreira.

Neste dia em que a Igreja celebrou a Memória Litúrgica de Santa Cecília, Virgem e Mártir, o Bispo disse ser um motivo de grande alegria retornar à paróquia para render graças a Deus por mais uma festa da padroeira. Dom Dulcênio saudou o povo de Deus e refletiu em sua homilia sobre o Reino de Deus.

No Evangelho de hoje, Lucas 19,11-28, temos a parábola das moedas que são entregues aos dez empregados; e segundo a explicação de Dom Dulcênio, Deus fez assim conosco: deu-nos seus dons porque é a responsabilização com que o mesmo Deus cumulou cada um de nós.

“Deus não nos infantiliza, mas Ele coloca em nossas mãos responsabilidades, e a mais bela de todas as responsabilidades é a liberdade humana. O evangelho, quer nos ensinar o que significa ser discípulos, e introduz o episódio do rei recusado, por conta da iminência escatológica, ligando-se assim não só ao evento histórico da entrada de Jesus em Jerusalém, mas também com a questão ‘quando virá o reino de Deus’”, ensinou.

O Pastor Diocesano também que o autor bíblico quis mostrar a necessidade de fazer render as minas (os talentos). Se o Senhor tarda em vir, também é certo que virá como juiz: importa ter frutos para Lhe apresentar, quando vier. “Isto vale também para nós, hoje. Por isso, não nos esqueçamos de cuidar dos nossos talentos, e refletir: Qual é o talento que Deus me concede no hoje?”, refletiu.

Noutro momento da sua pregação, o Bispo de Campina Grande falou sobre Nossa Senhora, destacando-a como a Mulher que aceitou a vontade de Deus de maneira humilde, e o criador então, a culminou de todas as Graças ao torna-la Mãe de Jesus Cristo.

“Maria, é cheia do Espírito Santo, continua e completa aquilo que Isabel disse, afirmando: ‘Todas as gerações me chamarão bem-aventurada’. É uma verdadeira profecia, inspirada pelo Espírito Santo, e a Igreja venerando Maria responde a uma ordem do Espírito Santo, faz aquilo que deve fazer. Nós podemos louvar Maria, venerar Maria, porque é "bem-aventurada", é bendita para sempre. Este é o contexto da presente Solenidade. É bem-aventurada porque está unida a Deus, vive com Deus e em Deus”, pregou.

E concluiu a sua reflexão destacando que a graça que vem de káris no grego, significa o que dá com alegria, ou favor, é um dom; é um talento que Deus nos concede! “À Virgem, esta graça toma sua mais plena potencialização! Porque o fruto desta graça é uma Pessoa, que se encarna e assume, por conta dela, a natureza humana. Ou seja, por Maria, a divindade do Filho se anela à humanidade excelente! Saibamos render graças a Deus! Sejam gratos! Maria foi grata ao ponto de “perceber” que as gerações iriam chamá-la de bem-aventurada”. Findou.

Por: Ascom
Fotos: Matheus Borges (Pascom Diocesana) com Pascom Graças