Em Esperança-PB e em Barra de Santana-PB, Bispo realiza Crismas
O Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes de
Matos presidiu Missa e Crisma nas Paróquias de Barra de Santana-PB e de
Esperança-PB, entre os dias 17 e 18. Na sexta-feira, Bispo esteve no povoado do
Mororó, capela de Santa Luzia que pertencente à Paróquia de Santa Ana e lá crismou 36 pessoas. Neste
sábado, 18, o bispo esteve na Paróquia de Nossa Senhora do Bom Conselho-PB, em
Esperança-PB, quando na ocasião crismou aproximadamente 85 pessoas.
Na Missa presidida neste sábado à noite, em Esperança, por
ocasião da Crisma de jovens e adultos, Dom Dulcênio presidiu a Santa Missa do
33º Domingo do Tempo Comum, concelebrada pelo Padre Evanilson e refletiu sobre
os Talentos desenvolvidos e chamou à atenção para o Reino de Deus.
O Evangelho de Mateus 25,14-30, proposto para a liturgia
deste 33º Domingo do Tempo Comum contém o relato da Parábola dos Talentos
contada por Jesus a seus discípulos. E conforme explicou o bispo, citando São
Gregório Magno, o homem que viaja para o estrangeiro é Jesus que parte para o
céu.
O homem que viaja para o estrangeiro distribuiu cinco
talentos a um empregado, a outro deu dois e a um terceiro deu um talento,
acerca desse trecho, Dom Dulcênio explicou que o talento apesar de uma unidade
monetária da época, pode ser interpretado como tudo o que o Senhor nos concede
para que multipliquemos em uma vida virtuosa para a construção do Reino.
“A primeira vista, temos a tentação de pensar que este patrão
é injusto, ou desconfia de alguns dos seus subalternos, porque, conforme a
nossa humana compreensão, se ele fosse realmente justo, teria distribuído os
seus talentos equitativamente. Não, o patrão não é injusto; o evangelho é
categórico em frisar: “de acordo com a sua capacidade”. Capacidade é uma
palavra marcante. Percebemos na Igreja diversos graus hierárquicos, o que seria
isso senão a capacidade de cada um. Cuidado para não confundirmos capacidade
com méritos; capacidade com santidade, ou dignidade. Não. Capacidade é um termo
que designa distinção de papéis para a consecução de algo”, explicou.
“Sabemos, pelo Evangelho de hoje, que tanto o primeiro quanto
o segundo empregado entendem os planos de seu patrão; o terceiro, não. Pelo
contrário, enterra o talento recebido. O que ele quer de nós, pobres
empregados? Logicamente, que façamos crescer, render, desenvolver o Reino. O
Reino é o seu empreendimento”, pregou.
O Evangelho também tem caráter escatológico, pois, no
versículo 19, destaca que o patrão voltará do estrangeiro para acertar as
contas, nesse sentido, o bispo instruiu que auanto mais tempo o Senhor tardar
para voltar, mais oportunidade teremos para impregnar o mundo com os valores do
Reino. Em compensação, mais esfarrapadas serão as desculpas que lhe daremos se
não fizermos render o seu Reino.
“Deus quer contar conosco. Somos Seus instrumentos para a
salvação do mundo pela propagação do Seu Reino. Para tanto, concede-nos dons
que, desenvolvidos, servem para executarmos esta tarefa de responsabilidade e
de amor. Sejamos fiéis, e não nos eximamos pelo desleixo, indiferença ou
preguiça”, findou.
Por: Ascom
Fotos: Pascom Barra de Santana e Pascom de Esperança