Em Bodocongó, Paróquia e Santuário do Perpétuo Socorro celebra à Padroeira
O Santuário de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, situado no
bairro de Bodocongó, iniciou os festejos em honra à sua Padroeira na última
sexta-feira, 27; a tradicional “igrejinha” de Bodocongó, hoje na condição de
Santuário, tem passado por reformas significativas na sua estrutura e agora,
celebrando à Virgem do Perpétuo Socorro, inaugurará em breve o novo
estacionamento e o campanário.
E como parte dessa programação votiva, o Bispo Diocesano de
Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos, presidiu a missa na segunda noite
dos festejos, ocasião em que abençoou os novos sinos que serão postos no
campanário, isto é a torre; esta noite também marcada pela Crisma de 61 jovens.
O Bispo foi acolhido pelo Pároco, Padre Jadeilson e pelo
Padre Elisvaldo, bem como pela comunidade fé, que esteve reunida em grande
número para este momento especial.
Na homilia referente à Liturgia desde 30º Domingo do Tempo
Comum, o bispo refletiu sobre a experiência de amar; o Evangelho para este
domingo de Mateus 22, 34-40, relata uma resposta de Jesus aos fariseus acerca
dos mandamentos. O Cristo ensina que os mandamentos se resumem a dois: Amar a
Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo como a si mesmo.
Ao explicar o Sagrado texto do Evangelho o bispo disse que aqueles
que desejaram experimentar o Senhor, na realidade, foram experimentados,
porque, do próprio Jesus, da Sua resposta àquela pergunta repleta de más
intenções, recebem um convite à uma grave e grandiosa experiência: a de amar.
“’Experimentar’. No original grego do Evangelho segundo
Mateus, tal verbo vem com o sentido de tentar, de vitimizar, de testar. E assim
como aquele fariseu, que indagou a Jesus -, é convidado a que faça a
experiência do amor, praticando, sentindo-o, imolando-se, estando atento a
todas as ocasiões que a vida oferece para praticar a boa ventura de amar, num
transcender do próprio intimismo à uma alteridade, amando Deus sobre tudo e ao
próximo como a si mesmo. Isto é o que chamamos ágape, caridade: um amor
gratuito, desinteressado”
Seguindo com a sua explicação Dom Dulcênio instruiu aos fiéis
que o amor, se não aplicado ao Outro (a Deus) pelos outros (o próximo),
torna-se egoísmo, atrofiando a nossa capacidade de experimentar a caridade e de
ver nos irmãos o próprio Deus. Também pregou que amar a Deus pode ser uma
prática, de per si, mais branda, mais fácil, do que amar os irmãos; relação que
está mais propensa a dificuldades.
Concluiu a sua pregação destacando que toda vontade e ação de
Deus gravita em torno do amar. Daí é que Jesus, no Evangelho, nos garante:
“Toda a Lei e os profetas dependem desses dois mandamentos” (Mt 22,40). “Também
a vida do cristão deverá orbitar em torno desta experiência, feita,
primeiramente, pelo próprio Deus, que nos ama ao extremo. Assim, experimentando
o amor, experimentamos o próprio Deus”, concluiu.
Continuidade da festa
As festividades seguem neste domingo, 29, com quatro missas:
às7h, 11h, 16h e 19h; na segunda-feira, 30, acontece missa às 19h30 e na
terça-feira, acontece a missa às 19h30 com a benção do novo estacionamento e do campanário.
Por: Ascom
Fotos: Matheus Borges