Em Bodocongó, Paróquia e Santuário do Perpétuo Socorro celebra à Padroeira

Postado em 29/10/23 às 00:445 minutos de leitura444 views


O Santuário de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, situado no bairro de Bodocongó, iniciou os festejos em honra à sua Padroeira na última sexta-feira, 27; a tradicional “igrejinha” de Bodocongó, hoje na condição de Santuário, tem passado por reformas significativas na sua estrutura e agora, celebrando à Virgem do Perpétuo Socorro, inaugurará em breve o novo estacionamento e o campanário.

E como parte dessa programação votiva, o Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos, presidiu a missa na segunda noite dos festejos, ocasião em que abençoou os novos sinos que serão postos no campanário, isto é a torre; esta noite também marcada pela Crisma de 61 jovens.

O Bispo foi acolhido pelo Pároco, Padre Jadeilson e pelo Padre Elisvaldo, bem como pela comunidade fé, que esteve reunida em grande número para este momento especial.

Na homilia referente à Liturgia desde 30º Domingo do Tempo Comum, o bispo refletiu sobre a experiência de amar; o Evangelho para este domingo de Mateus 22, 34-40, relata uma resposta de Jesus aos fariseus acerca dos mandamentos. O Cristo ensina que os mandamentos se resumem a dois: Amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo como a si mesmo.

Ao explicar o Sagrado texto do Evangelho o bispo disse que aqueles que desejaram experimentar o Senhor, na realidade, foram experimentados, porque, do próprio Jesus, da Sua resposta àquela pergunta repleta de más intenções, recebem um convite à uma grave e grandiosa experiência: a de amar.

“’Experimentar’. No original grego do Evangelho segundo Mateus, tal verbo vem com o sentido de tentar, de vitimizar, de testar. E assim como aquele fariseu, que indagou a Jesus -, é convidado a que faça a experiência do amor, praticando, sentindo-o, imolando-se, estando atento a todas as ocasiões que a vida oferece para praticar a boa ventura de amar, num transcender do próprio intimismo à uma alteridade, amando Deus sobre tudo e ao próximo como a si mesmo. Isto é o que chamamos ágape, caridade: um amor gratuito, desinteressado”

Seguindo com a sua explicação Dom Dulcênio instruiu aos fiéis que o amor, se não aplicado ao Outro (a Deus) pelos outros (o próximo), torna-se egoísmo, atrofiando a nossa capacidade de experimentar a caridade e de ver nos irmãos o próprio Deus. Também pregou que amar a Deus pode ser uma prática, de per si, mais branda, mais fácil, do que amar os irmãos; relação que está mais propensa a dificuldades.

Concluiu a sua pregação destacando que toda vontade e ação de Deus gravita em torno do amar. Daí é que Jesus, no Evangelho, nos garante: “Toda a Lei e os profetas dependem desses dois mandamentos” (Mt 22,40). “Também a vida do cristão deverá orbitar em torno desta experiência, feita, primeiramente, pelo próprio Deus, que nos ama ao extremo. Assim, experimentando o amor, experimentamos o próprio Deus”, concluiu.

Continuidade da festa

As festividades seguem neste domingo, 29, com quatro missas: às7h, 11h, 16h e 19h; na segunda-feira, 30, acontece missa às 19h30 e na terça-feira, acontece a missa às 19h30 com a benção do novo estacionamento e do campanário.

Por: Ascom
Fotos: Matheus Borges 

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