Segundo e último dia foi marcado por debates nos grupos de trabalho

Durante os dias 27 e 28 de outubro a Diocese de Campina Grande esteve reunida em seus clérigos, leigos, religiosos e religiosas, na 42ª Assembleia Diocesana de Pastoral que esse ano tratou do tema: Diocesaneidade, Ser Igreja a Partir da Igreja Local; o evento aconteceu no centro Diocesano Dom Luís Gonzaga Fernandes e reuniu, em média, 200 pessoas de todas as paróquias que compõem a diocese.

A sexta-feira foi marcada por um dia intenso de programação, iniciando às 8h40 e finalizando o dia por volta das 18h.  Foram realizadas 5 assessorias conduzidas por padres da diocese, sendo eles: Pe. João Afonso, Pe. Paulo Sérgio, Pe. José Marcondes, Pe. Henrique Gustavo que trataram da temática da diocesaneidade e o sentido de ser igreja. Dom Dulcênio Fontes de Matos presidiu a Missa de encerramento neste dia.

No sábado, 28, a programação contou com oração inicial, em seguida os participantes foram encaminhados para uma discussão em grupos. Os presentes se dividiram em 8 grupos para debater e apresentar propostas acerca do tema trabalhado na Assembleia. As perguntas discutidas foram relacionadas ao sentido de pertença ao corpo da igreja diocesana, como desenvolver esse senso de pertença, o que é e como viver a sinodalidade, como aplicar a diocesaneidade nos movimentos pastorais e os serviços eclesiais na nossa diocese e como inserir a diocese às novidades do Espírito Santo e ao mesmo tempo não fazer dela uma Igreja “globalizada”.

Após discutirem em seus grupos, foram apresentadas uma síntese das respostas para toda assembleia.

GRUPOS DE TRABALHO

De volta ao plenário, os participantes da assembleia apresentaram suas sínteses, que serão publicadas posteriormente, em forma de carta. Um dos pontos destacados é de que a 42ª Assembleia teve início no Centro Diocesano, e terá as suas discussões continuadas nas foranias. Cada divisão da Diocese deverá organizar miniassembleias locais, até os dias 14 a 15 de junho de 2024, data da próxima Assembleia Diocesana de Pastoral.

Além da realização de miniassembleias, foram apresentados outros pontos para discussões nos grupos de trabalho: A festa de Nossa Senhora da Conceição (no dia 8 de Dezembro); as peregrinações envolvendo as paróquias e movimentos rumo à Catedral e a continuidade das ações do ano missionário até o fim do jubileu de 75 anos da Diocese (em 18 de maio de 2024).

Foram formados oito grupos de trabalho ao todo, e alguns deles trouxeram pontos em comum das discussões, como: O ser igreja atuante no meio da multiplicidade de Dons e Carismas existentes, tendo uma compreensão da importância e a singularidade de cada um deles para que se tenha sinodalidade.

Outro ponto em comum foi a necessidade de firmar, de tempos em tempos, a identidade da Diocese de Campina Grande, sem deixar de levar em conta a realidade das paróquias e foranias. Trabalhar a escuta ativa, ouvindo os que estão dentro e fora da igreja, para compreender a necessidade de cada indivíduo, aproximando mais as pessoas da Igreja de Cristo.

O grupo oito ressaltou a necessidade de acolher as pessoas, educando cada uma delas na fé da Doutrina Católica, e corrigindo sempre que necessário com amor e misericórdia. “As pessoas muitas vezes querem escutar aquilo que é conveniente, mas por vezes é preciso levar a verdade da nossa fé, sendo verdadeiramente igreja, mas tendo misericórdia”, destacou-se.

Outro ponto interessante, na apresentação do grupo três, fez referências ao resgate da história da Diocese, algo que tem sido incentivado desde a chegada de Dom Dulcênio Fontes de Matos, a partir dos documentos sugeridos para formações nas foranias.

A renovação e atualização das linguagens frente às realidades atuais, sem deixar de lado os mais de dois mil anos de tradição católica, foi um ponto apresentado pelo segundo grupo, que junto aos grupos um e quatro apresentaram a ideia de acompanhar e orientar os serviços, movimentos e pastorais, no sentido que andem de mãos dadas com a igreja local, buscando levar a palavra de Deus do seu jeito, fortalecendo a diversidade de dons e carismas.

Buscar fortalecer o seu grupo paroquial, se orientando pelos direcionamentos da Diocese, e nessa renovação do Espírito Santo ir em busca dos que estão afastados da Igreja (grupos cinco e seis).

Fala final do bispo

O Bispo por fim, agradeceu ao emprenho de todas as equipes, apontando uma a uma, e reforçou o Incentivo de participação nas atividades da diocese, endossou o convite a todos para conhecer a Cripta e a participarem da Festa da Padroeira que se aproxima. Dom Dulcênio também anunciou o Padre Aldevan, Pároco da Paróquia das Graças, como o novo vigário foraneo da Forania Cidade Sul.

Por: Ascom, redação de Angellyka Kelly e Renato Araújo
Fotos: Letícia Bezerra