Tem início a 42ª Assembleia Diocesana de Pastoral
A 42ª edição da Assembleia Diocesana de Pastoral, este ano
aborda o tema: Diocesaneidade, Ser Igreja a Partir da Igreja Local; o evento
acontece no centro Diocesano Dom Luis Gonzaga Fernandes entre os dias 27 e 28 e
reúne em média 200 pessoas entre elas clérigos, leigos, religiosos e
religiosas.
O evento teve início às 08h40 com a oração das laudes, seguida
da fala do Bispo Diocesano Dom Dulcênio Fontes de Matos, norteou a sua fala em
cima de quatro verbos: Ver, ouvir, tocar e anunciar. De acordo com o bispo
esses verbos embasam a caminhada cristã, sobretudo, em se tratando da diocese
que caminha festivamente para o seu jubileu dos 75 anos a ser celebrado em maio
de 2024.
“Sirva para nos lembrar que estes quatro verbos devem nos
apontar para o testemunho apostólico que devemos dar ao mundo de hoje. Guiados
pela Palavra de Deus, que é fonte da vida, fundados na unidade que Deus mesmo
nos pede e imbuídos pela vontade de ser cada dia mais fiéis à sua vontade,
caminhemos na alegria do testemunho, para que em nossa Igreja local
manifestemos cada vez mais a Igreja universal, na visão, na escuta, no toque e
no anúncio”, disse.
O Padre João Afonso, Coordenador Diocesano de Pastoral,
acolheu o público presente, desejou uma boa assembleia e desejou que a
Assembleia seja um caminho sinodal e cheio de resoluções, também explicou os
momentos e as temáticas das assessorias.
A primeira Assessoria
A primeira assessoria foi ministrada pelo Padre Paulo Sérgio
Gouveia, que como tema “Igreja Local e Diocesaneidade”. O Padre Paulo Sérgio
começou a sua assessoria à luz do Vaticano II, partindo do mistério da
Trindade. Em resumo: o padre lembrou que vivemos a comunhão, pois temos como
fonte a comunhão trinitária. Para fundamentar tal fala, o Sacerdote refletiu
partindo da Patrística, até o tempo de hoje, sempre enfatizando que ser Igreja
é muito mais que apenas seguir a doutrina ou a Moral católica, mas ter essa
experiência de pertença: “pertencemos a um corpo que é a diocese”.
“Diocese é a porção do Povo de Deus, que se confia a um Bispo
para que a apascente com a colaboração do presbitério, de tal modo que, unida
ao seu pastor e reunida por ele no Espírito Santo por meio do Evangelho e da
Eucaristia, constitui uma Igreja particular, na qual está e opera a Igreja de
Cristo, una, santa, católica e apostólica”, citou o Decreto Christus Dominus.
A segunda Assessoria
A segunda Assessoria foi conduzida pelo Padre José Marcondes,
que discorreu acerca da Diocesaneidade e Sujeitos Eclesiais; nessa assessoria o
Padre falou sobre a missão de cada batizado e dimensão do sacerdócio comum
inerente a todos os fiéis, isto é cada batizada, é chamado a desenvolver a sua
missão segundo uma vocação específica. Nesse interim, falou sobre a missão de
cada sujeito numa igreja local.
Em três pontos dividiu a sua assessoria: Primeiro falou sobre
os Ministros Ordenados, ou seja, todos os que compõe o clero; adiante, falou
sobre a espiritualidade do Padre diocesano atrelada à diocesaneidade que ganha
sentido na comunhão com o bispo diocesano e na relação com o povo de Deus; por
conseguinte, destacou a vida consagrada e o laicato na Igreja local que faz jus
à vivência eclesial, quando colocam os seus dons e talentos a serviço da
igreja, proporcionando assim o protagonismo desse grupo.
O padre concluiu a sua exposição lançando luzes para atos
concretos, tais como: o gosto renovado
pela oração, a contemplação, a vida litúrgica e sacramental; a animação pelo
florescimento de vocações ao matrimônio cristão, ao sacerdócio ministerial, à
vida consagrada; a disponibilidade em participar nos programas e nas atividades
da Igreja, tanto a nível local como nacional ou internacional; o empenhamento
catequético e a capacidade pedagógica de formar os cristãos.
Abaixo confira os materiais proferidos e baixe.
https://cdn.diocesecg.org/2023/10/file_653bcd63388b6.pptx
Por: Ascom | Contribuição: José Lucas (Laicato)
Fotos: Joaquim Urtiga

























