O Simpósio Jubilar promovido pelo Centro de Estudos Acadêmicos do Seminário Diocesano São João Maria Vianney, do bairro do Alto Branco, teve início nesta terça-feira dia 24 no auditório do Seminário; o evento reúne clérigos, leigos, os seminaristas, pessoas da sociedade em geral interessadas em conhecer mais acerca da história da Diocese de Campina Grande, que ruma para os seus 75 anos.

E para ajudar a entender, o Seminário propõe o referido evento como forma proporcionar ao povo o grande legado católico nas terras da Borborema, escrito pela diocese ao longo desses 75 anos. O evento teve início pela manhã com uma explanação acerca da Formação dos Padres na Paraíba, feita pelo Padre João Jorge, Coordenador do Centro Acadêmico. Ainda pela manhã o Padre Luiz Carlos Machado, Reitor do Seminário Arquidiocesano da Paraíba, falou de algumas experiências com a formação seminarística. O Padre Luiz Carlos trouxe consigo alguns seminaristas da Arquidiocese.

Já à noite, o público participante foi acolhido pelo Grupo Cantarte e em seguida, o Bispo Diocesano Dom Dulcênio Fontes de Matos, proferiu sua fala inaugural abençoando e desejando um excelente simpósio. Em sua alocução inicial, o bispo disse que o Centro de Estudos dar aos leigos, ao clero e a sociedade, uma contribuição acadêmica sobre a Diocese.

“Não irá se abordar meramente um recorte da história sob o ponto de vista comemorativo e secular, o que também seria importante, porém sairia da perspectiva do nosso Centro de Estudos. Olhar-se-á para esses 75 anos à luz da fé, à luz da teologia e da filosofia, como se faz nas várias disciplinas de História da Igreja, tão bem lecionadas pelo Prof. Alberto Coura e pelo Pe. Wesley Rangel. Não posso deixar de mencionar a nossa maior referência em história, o Pe. João Jorge. Saiba, Pe. João, que o seu amor e dedicação a este campo inspira a muitos”, disse.

O Prelado também destacou que a Igreja Católica prepara um Jubileu ordinário que terá por base o resgate e aprofundamento dos documentos do Concílio Vaticano II; o mesmo Concílio que também marcou a Igreja Diocesana de Campina Grande como um divisor de águas.

“Se olharmos para a trilogia da nossa história que está sendo escrita, da qual dois volumes já foram publicados, perceberemos que o Concílio foi o marco para os dois primeiros “Da criação ao Concílio” e “Do Concílio ao Jubileu Áureo”. Os livros, este simpósio e as conferências, constituem, por assim dizer, o campo acadêmico e intelectual das nossas comemorações”, disse.

Finalizou sua alocução desejando que todos tenham bom proveito do Simpósio e que sejam dias de enriquecimento intelectual. “Que olhemos para a nossa história a fim de entender o nosso presente e traçar o nosso futuro”, concluiu.

Após a fala do Senhor Bispo, o Professor e historiador, membro do Instituto Histórico de Campina, Vanderley de Brito palestrou sobre Campina Grande e a Igreja Católica, destacando que a presença católica está desde os primórdios da formação de Campina, atestando assim, a cidade como que nasceu e se desenvolveu graças ao catolicismo.  

Ainda na mesma noite, o professor Doutor Francisco de Assis discorreu mais uma palestra trabalhando por tema: O interior e a Igreja Católica a partir do Cariri; e desse embasamento, apontou que é imprescindível pensar o catolicismo na Paraíba sem a região do cariri.

O simpósio segue nesta quarta-feira,25, com atividades externas, pela manhã acontece visitação às ruínas do hospício dos capuchinhos, em Fagundes. À noite segue a metodologia inicial com apresentação cultural e palestras, sendo duas: uma com Felix Araújo, ex prefeito de Campina Grande, e leigo atuante na Paróquia do Seminário, a Palestra de Félix será sobre o Vaticano II e a sociedade paraibana; e outra palestra será com o Professor e Mestre Alberto Sobreira que falará sobre a Diocese e Concílio Vaticano II.

Acompanhe abaixo a programação:

 

Por: Ascom
Fotos: Matheus Borges