Em Nova Floresta-PB, Paróquia de São Severino Bispo celebra ao seu Padroeiro
O dia 20 de outubro é marcado por festa na cidade de Nova
Floresta-PB, localizada no Curimataú paraibano, isto porque a Paróquia de São
Severino Bispo celebra ao seu Padroeiro; e o encerramento não poderia ser
diferente, centenas de fiéis se concentraram na rua principal da cidade,
defronte à matriz para celebrarem o ditoso e grande santo Severino, acolhendo
com grande alegria a presença do Pastor Diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos.
O Administrador Paroquial Padre Tadeu Laurentino, também
prestou seu acolhimento ao Bispo, ao Padre Rogério, aos seminaristas, às
autoridades civis, e disse ser um motivo feliz contar com a presença de Dom
Dulcênio no encerramento da festa paroquial. Por sua vez, o bispo manifestou
sua alegria, agradeceu a acolhida e falou sobre o Temor a Deus.
Ao refletir a Palavra de Deus, o bispo destacou que a bíblia
é um norte que aponta para a vivência da fé, tal como viveu o Bispo Severino, a
ponto de chegar a santidade, que aliás, é a meta de todos os cristãos. “A fé é
o ponto de partida para nossas ações e justificações diante de Deus”, disse Dom
Dulcênio.
Adiante, destacou que o Evangelho proclamado, Lucas 12,1-7,
mostra uma lição de Sabedoria a partir do instante em que Jesus ilumina o
problema do temor; assim prosseguiu o bispo, destacando que o temor e a
angustia fazem parte da condição humana. “O que Jesus diz não é que não devamos
ter medo, pois isto seria irreal, mas que devemos “hierarquizar” o medo. Nosso
erro consiste em ter medo do que não devemos e em não ter medo do que
deveríamos ter. Quer dizer: o termo também deve ser orientado pela fé e pelo
que é ameaça verdadeira, do jeito que Cristo propôs”, pregou.
Ao citar Santo Ambrósio de Milão, Dom Dulcênio destacou o
pensamento deste grande santo acerca dessa passagem evangélica, diz que a morte
é o fim da natureza material, não da punição: “Assim, Nosso Senhor conclui que
a morte põe fim ao seu suplício do corpo, mas que o castigo da alma é perpétuo,
e que apenas Deus deve ser temido, pois seu poder não está circunscrito a
natureza, pelo contrário, é a natureza que está sujeita a Ele: sim, eu vos digo,
temei esse”, Parafraseou.
Também lembrou aos
fiéis que não existe trevas tão espessas que se escondam ao olhar penetrante de
Deus; por isso, sua intimidade, por mais íntima e secreta que a queira supor,
fica sempre patente aos olhos de Deus e haverá de chegar o dia em que Deus ponha
às claras as trevas da sua solidão íntima.
“Irmãos, temer a Deus não significa ter medo de Deus. Temer a
Deus é amá-lo sobre todas as coisas e se esforçar para colocar em prática seus
ensinamentos. Tudo isso porque ele nos amou. Eu digo mais: Só devemos temer a
Deus, não aos homens; porém o temor de Deus, que é dom do Espírito Santo/ amor,
não é em temor servil, mas um temor filial. Atenção: não se trata de um temor
que é movido e mantido pelo possível castigo, mas o temor que nasce do amor, o
temor reverencial e respeitoso do filho que recria desgastar ao pai, não tanto
porque o pai possa castiga-lo, mas porque o amor que o filho tem ao pai faz-lhe
desejar toda alegria e toda complacência ao pai que ama”, findou.
Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial