28º Domingo do Tempo Comum: Deus prepara um banquete para todos
Neste dia 15, a igreja iniciou a 28ª Semana do Tempo Comum, e
a liturgia dominical propõe um chamado a todos para seguirem a Jesus Cristo, e
aponta que Nosso Senhor, por meio de parábolas, ensina que algo grande, tal
como uma festa de casamento está sendo preparada todos.
Na diocese de Campina Grande, o Bispo Diocesano, Dom Dulcênio
Fontes de Matos, presidiu a Missa do Lar pela manhã na Catedral de Nossa
Senhora da Conceição e acolheu a peregrinação do Serviço Escola do Encontro de
Casais com Cristo e a Paróquia de São Francisco de Assis, do bairro do
Cruzeiro; à tarde, o bispo presidiu Missa em preparação à Festa de São João
Paulo II, na Paróquia que fica situada no bairro do Aluízio Campos.
Peregrinação e Missa na
Catedral
A referida peregrinação da Paróquia de São Francisco e do ECC
reuniu centenas de fiéis que se concentraram na Praça da Bandeira no Centro de
Campina Grande, por volta das 7:30 da manhã; o Serviço do ECC e a Paróquia de São
Francisco caminharam em procissão até a Igreja Mãe para receberem as
Indulgências Plenárias.
O café da manhã que costumeiramente é servido para acolher os
peregrinos, costuma ser organizado pelo ECC, porém, neste domingo (15), a
equipe da Acolhida da Catedral, foi quem serviu a quem tanto tem servido desde
que as peregrinações começaram. Às 9h teve início a Catequese conduzida pelo
Seminarista Rafael Domingos e às 10h a Santa Missa, que foi presidida por Dom
Dulcênio.
Concelebraram com o bispo, o Padre Luciano Guedes (Vigário
Geral), o Padre José Hermes (Pároco de São Francisco e Dirigente Espiritual do
ECC) e o Padre Miguel Batista (Pároco da Paróquia de São José, no José
Pinheiro). Os Diáconos Ricardo e Moacir, prestaram o serviço litúrgico contando
com o apoio dos seminaristas.
Homilia
“Convidados e revestidos”, esta foi a temática da pregação de
Dom Dulcênio na manhã deste domingo na Catedral, o bispo explicou que novamente
Jesus conta uma parábola sobre o Reino dos Céus aos sacerdotes e aos anciãos do
povo: "O Reino dos Céus é como a história do rei que preparou a festa de
casamento do seu filho" (Mt 22,2).
Ao contextualizar a imagem do Reino associada a uma festa, o
prelado disse que os judeus so levavam à mesa alguém a fim de demonstrar
intimidade, familiaridade, também disse que uma refeição festiva era regada
pela abundância de comidas e bebidas e pela sua longa duração. Assim, olhando
para o evangelho, o banquete se abre para todos os que passam pela encruzilhada
da história deste mundo, ou seja, para nós.
“A parábola pontua: ‘E a sala da festa ficou cheia de
convidados’ (Mt 22,10). O que significa tal imagem senão a da Igreja do Senhor,
que, acolhendo a todos como Mãe para a grande, farta e eterna festa,
prepara-nos para que estejamos a rigor? Para tanto, fornece-lhe a veste cabível,
conveniente; deixa-nos à altura; dignifica-nos com a missão que recebeu do Seu
Fundador, o Rei, Dono do infindável Festim”, pregou.
“Não nos iludamos: "Muitos são chamados, e poucos são
escolhidos" (Mt 22,14). Os escolhidos são os que se abrem e se esforçam
para fazer justiça a esta proposta de amor e felicidade chamada Reino; já pela
Igreja, na qual somos feitos povo real, nação Santa, membros do Corpo Místico
do Senhor”, concluiu.
Missa na Paróquia de
São João Paulo II e Nossa Senhora de Fátima, no Aluízio Campos
A Paróquia de São João Paulo II e N. Sra de Fátima, está
celebrando os festejos alusivos ao seu padroeiro, e neste dia, o Bispo presidiu
a Missa às 16h realizando a Crisma de 116 jovens e adultos. O Pastor Diocesano
foi acolhido pelo Pároco, Padre Rodolfo Lucena e pelo diácono Permanente, Marco
Danillo, bem como por toda a comunidade que esteve presente em bom número.
Na homilia reservada aos fiéis do Aluízio Campos, Dom
Dulcênio destacou que o Banquete já está pronto para todos; assim, ao explicar
a Evangelho de Mateus 22,1-14, ensinou que Jesus se utiliza de parábolas, comparando o Reino
dos Céus “como a história do rei que preparou a festa de casamento do seu
filho” (Mt 22,1).
A imagem do casamento, conforme ensinou o bispo, diz respeito
ao grande amor de Deus pela sua criação, a partir da Páscoa de Jesus, o gênero
humano foi redimido numa Aliança de amor, nova e eterna junto ao seu Criador,
de tal modo que, do corpo de Cristo encarnado ao mesmo corpo imolado na Cruz,
chega-se à realidade da Eucaristia.
“As núpcias traduzem-se como lugar de fartura. O banquete de
Deus, iniciado pela mesa eucarística, cuja plenitude é o Céu, não é mesquinho;
é onde somos infinitamente saciados, nada nos falta (cf. Sl 22,1). Mesmo sendo
gratuito, por ser obra da imensa misericórdia de Deus, que nos faz dignos de
tão alta participação da Sua vida divina, sem mérito algum de nossa parte,
é-nos exigido um sincero esforço de correspondência, de maneira que não
estejamos aquém de tão grandioso dom”.
Concluiu afirmando que Deus deseja ver a Sua Igreja cheia,
ela que é arauto do convite à salvação, destinando tal chamado a todos, de
maneira que os maus se convertam e os bons perseverem nas boas obras, segundo a
imaculada fé que receberam no Batismo.
“Não sejam os cristãos insensíveis a tão salutar, alegre e
glorioso convite. Esmeremo-nos em conservar o nosso traje festivo impoluto, sem
mancha, digno. Para que, neste cuidado, preparemos para louvarmos, adorarmos e
deleitarmo-nos da presença de Deus para todo o sempre, vendo-O face a face,
numa relação iniciada no Altar e encerrada no Céu, onde seremos eternos
comensais”, pregou.
Por: Ascom
Fotos: Carla Santos e Matheus Borges (Pascom Diocesana)