Comunidade de São Pio X peregrina à Catedral e Paróquia de São Pedro, em Caraúbas-PB, completa 100 de criação
A Associação Privada de Fiéis Fraternidade Viver em Cristo
conhecida como a Comunidade de São Pio X, compreendida dentro nicho das Novas
Comunidades, celebrou 32 anos da sua fundação e para bem celebrar, peregrinou à
Catedral neste domingo 08, para receber as Indulgências Plenárias.
Os membros associados se concentraram defronte à sua sede, no
centro de Campina Grande, e saíram em procissão com destino à Catedral, onde
participaram de uma catequese acerca das Indulgências, e da Santa Missa do Lar
presidida pelo Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos.
Homilia para este XXVII
Domingo do Tempo Comum na Catedral
A liturgia dominical traz mais uma vez outra parábola acerca
do Reino de Deus, a vinha e os vinhateiros. Nesse sentido, o Bispo falou sobre
a importância de produzir frutos para o Reino e, ao explicar a primeira leitura
do Profeta Isaías, que aponta Israel como a vinha amada do Senhor, lembrou que
o povo não produziu os frutos conformes ao esforço, ao querer da suma bondade
do seu Deus, à Sua expectativa.
“Deus não desiste de cultivar: quis um povo, trouxe o seu
Reino; no fechamento de um povo, constituiu povos para ser o Seu único e novo
Povo. Na Sua fidelidade eterna, o Senhor superabunda a Sua graça profusa,
constituindo-nos em Si, porque o Reino de Deus é a Pessoa do Cristo, e nós,
unidos a Ele, somos participantes dessa realidade do Alto, já aqui, já agora,
no espaço e no tempo, ainda que não tenhamos nos apossado da sua plenitude”,
pregou.
Dom Dulcênio explicou que o desejo de Deus em constituir uma
Vinha diz respeito ao seu grande amor pela humanidade, em salva-la, em querer
que esteja unida ao seu criador eternamente, e concluiu explicando os frutos,
conforme ensinou São Paulo aos Filipenses que consiste em ‘tudo o que é
verdadeiro, respeitável, justo, puro, amável, honroso, tudo o que é virtude ou
de qualquer modo mereça louvor’ (Fl 4,6-9).
Exortação à Comunidade
de São Pio X
A Comunidade de São Pio X que peregrinou à catedral recebeu
do bispo palavras motivadoras para seguirem firmes na missão e produzirem bons
frutos; Dom Dulcênio exortou à comunidade em três pontos: testemunho,
fidelidade aos princípios e sinodalidade.
1ª Usem a insígnia sem medo ou vergonha: o bispo pediu que os
membros da comunidade usassem o seu sinal de pertença, a fim de que mostrem ao
mundo que escolheram Deus para favorecer suas famílias.
2ª Sejam fiéis aos princípios da vocação “Viver em Cristo”: o
prelado chamou atenção para o primado à santidade, sob a inspiração do Patrono
São Pio X, que se tornou modelo de amor à Igreja, pela Eucaristia e a devoção à
Santíssima Virgem Maria.
3ª Não abram mão da unidade entre os irmãos e a igreja: pediu
que não negociassem jamais a vocação de viver em comunidade. Chamou atenção
para não se tornarem estéreis na missão de dar frutos.
Palavras de Gustavo
Lucena
No início da acolhida dos peregrinos, o Moderador Geral da
Comunidade de São Pio X, Gustavo Lucena, proferiu palavras de saudação e
acolhida aos seus irmãos de comunidade e aos fiéis presentes na Catedral.
Lucena destacou que não há local mais propício para expressar
gratidão a Deus pela fundação da comunidade do que ao lado do Bispo Diocesano e
aos pés da Imaculada. Ele ressaltou: “São trinta e dois anos de aprendizado,
onde compreendemos que é valioso promover a comunhão e buscar a unidade com
nossos pastores. Assim, pela graça de Deus, preservamos toda a nossa
originalidade.”
Sobre a Comunidade de
São Pio X
A Comunidade de São Pio X teve sua fundação em 07 de outubro
de 1991, memória litúrgica dedicada à Santíssima Virgem Maria, a Senhora do
Rosário. Antonio Lucena liderou juntamente com os seus primeiros companheiros
de missão e jovens líderes dos grupos de oração.
Desde a sua origem, a missão da Comunidade de São Pio X tem
sido pautada pelo objetivo estabelecido por seu fundador: promover o ensino e a
formação, contribuindo com a Igreja local através de ações evangelizadoras e
sociais. Busca a comunhão eclesial com a Igreja e a fidelidade ao seu Pastor
Diocesano, sucessor dos Apóstolos.
Em 06 de outubro de 2011, Dom Jaime Vieira Rocha, então Bispo
Diocesano de Campina Grande, oficializou o reconhecimento da Comunidade de São
Pio X como associação privada de fiéis de direito diocesano, conferindo-lhe o
título de Fraternidade Viver em Cristo e aprovou, por seis anos "ad
experimentum", seu estatuto canônico.
Ao alcançar seus 25 anos, a Comunidade de São Pio X
conquistou a aprovação definitiva de seu estatuto, em decreto firmado por Dom
Frei Manoel Delson Pedreira da Cruz, OFMCap, à época Bispo Diocesano de Campina
Grande.
Paróquia de São Pedro,
em Caraúbas celebra centenário
A Paróquia de São Pedro, em Caraúbas-PB, desde o último dia
04 promoveu às festividades alusivas à Nossa Senhora do Rosário, e por lá, os
fiéis comemoraram o centenário da Paróquia com missas e demais atividades, como
por exemplo a visitação a recitação do Ofício Divino e a exposição do memorial
da paróquia.
Como gesto concreto do ano jubilar, a paróquia de São Pedro inaugurou
a Igreja do Rosário, que passou por uma complexa e importante reforma. Como
presente, Papa Francisco concedeu indulgência plenária à paróquia pelos seus
100 anos de Criação, iniciada no último dia 4 de outubro de 2023 seguindo até o
dia 4 de outubro de 2024.
Neste domingo, 08, o Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom
Dulcênio Fontes de Matos, presidiu a Missa que marcou o encerramento das
festividades e na ocasião instituiu 12 novos Ministros Extraordinários da
Sagrada Comunhão e 13 renovaram o ministério. Nesta ida à Paróquia, junto ao Pároco,
Padre Joseque, Dom Dulcênio descerrou a placa que marca os 100 anos da
paróquia.
Na homilia, Dom Dulcênio refletiu sobre a Vinha do Senhor,
isto é, sobre o povo escolhido por Deus; nesse intento, ao refletir o Salmo 79,
explicou que trata-se de uma interessante síntese da história de Israel com
base no amor de Deus, que o elegeu e o constituiu Sua herança. Observa-se que,
mesmo eleito, Israel é constantemente infiel, com uma resposta ingrata ao amor
divino que cumula a vinha constituída de afeição. Diante da falta de reconhecimento
de Israel para Deus, temos a decisão divina de desfazer-se do que fora plantado.
Deus não destrói a Sua vinha; antes, a transmuta, não
desistindo de Sua obra de amor e misericórdia, os novos vinhateiros somos nós,
que acolhemos o Cristo na fé e na correspondência do amor que Ele nos tem. A
vinha renovada do Senhor é a Sua Igreja Católica, plantada pelo Senhor e
cuidada também por nós; prova de que o Dono da Vinha não desiste de Sua obra. Ao
tempo em que somos vinhateiros, somos ramos da única videira, Jesus Cristo, e
devemos estar enfincados em tão nobre tronco, que nos comunica a seiva de Sua
graça, garantindo a nossa vida. Estando no tronco-Cristo, frutificamos”, disse.
Por: Ascom, com apoio na produção Comunidade de São Pio X
Fotos: Leonardo Silva, pela comunidade de São Pio X.
Fotos: Pascom Paroquial de São Pedro