A Paróquia de Nossa Senhora do Desterro, situada na cidade de Boqueirão, deu início na noite desta sexta-feira (18) aos festejos do seu Co-Padroeiro, São Bento; a solenidade de abertura contou com a presença do Senhor Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos. A Santa Missa foi concelebrada pelo Pároco, Padre João Igor e pelo Vigário Pe. José Gonçalves. O diácono Manoel, juntamente com os seminaristas auxiliaram liturgicamente nesta celebração.

O bispo agradeceu à comunidade paroquial na pessoa do Pároco, Padre João Igor, por toda a acolhida e carinho manifestado. Na homilia, iniciou destacando que as leituras proferidas na missa abordaram temáticas pertinentes à missão e a vocação.

Ao explicar as leituras, Pastor Diocesano disse que a primeira leitura, extraída do Livro de Josué, faz uma memória da história da salvação e recorda os grandes feitos de Deus no processo da libertação do povo hebreu, desde gênesis, passando pelo Êxodo até chegar o momento em que o povo está vivendo e desfrutando dos benefícios conquistados na terra prometida.

“Essa memória, me faz lembrar a memória histórica que estamos fazendo de nossa diocese ao longo desses 75 anos de caminhada, valorizando os nossos antepassados e assim apontando e valorizando o presente para continuarmos firmes nos empreendimentos a que nos dispomos, firmes na missão e na vocação que Deus nos deu”, interligou. 

No Evangelho de Mateus 19, 3-12, a temática apresentada diz respeito à vocação matrimonial; no relato, Jesus está diante de uma questão polêmica: o divórcio. Os fariseus, inimigos de Jesus para tenta-lo, fazendo de tudo para que Jesus caísse em contradição, perguntam se é permitido ao homem despedir a sua esposa por qualquer motivo.

Partindo deste ponto, Dom Dulcênio catequizou à comunidade acerca da doutrina do Matrimônio, ao ensinar que Jesus revalidou a dignidade do matrimônio, proclamando a sua indissolubilidade e rejeitando a teoria do repúdio.           

“O amor que os esposos prometem um ao outro é para sempre; de outra forma não seria um amor verdadeiro. Não se pode deixar de amar se o amor é verdadeiro. A intervenção de Deus na união dos esposos é a garantia da indissolubilidade do Sacramento”, pregou. 

Ensinou que a união de um homem e uma mulher é obra da criação e é formalmente determinada na lei, é obra de Deus, na qual o homem não pode interferir. Nem mesmo a igreja.

“Às vezes alguns pensam que a igreja é demasiada teimosa por defender essas duras qualidades e que, se cedesse neste ponto, seria mais bem vida e ainda teria mais adeptos. Irmãos, a Igreja é fiel ao preceito de Deus. A Igreja defende sempre, mesmo nos tempos de maior relaxamento e costumes, a unidade e a indissolubilidade do matrimônio”, pregou.

Na outra parte da sua homilia, deteve-se a falar da Vida e missão de São Bento, que foi pautada na penitência rigorosa, de muitas renúncias. “O zêlo de São Bento pelas almas poderás imitar pelo bom exemplo, que deve dar ao próximo, principalmente às pessoas de tua família. Diz São Paulo, que aquele que não se interessa pelo bem-estar das pessoas de sua convivência íntima, é pior que um pagão. Que São Bento seja a nossa inspiração em busca da nossa santificação”, findou.

A Festa de São Bento, em Boqueirão-PB, segue até o próximo dia 27 confira a programação clicando aqui.

Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial