Paróquia de Santa Ana e São Joaquim, em Barra de Santana-PB, celebra a 150ª Festa dos Padroeiros
São 150 edições da Festa de Santa Ana e São Joaquim, na
Paróquia dos referidos padroeiros, situada na simpática cidade de Barra de
Santana-PB, Forania Agreste I, a sesquicentenária festa traz consigo muito
louvor e devoção aos avós de Jesus que costumam ser celebrados de forma muito
intensa e fervorosa.
Dentro da programação festiva, quem presidiu Missa foi o
Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos, na noite desta
quinta-feira (27), ocasião marcada pela Crisma de 60 jovens e adultos,
registrando desta forma, um significativo momento na vida da comunidade paroquial.
O Padre Fabiano Melo, Pároco, destacou a importância da
presença de Dom Dulcênio, como Sucessor dos Apóstolos, aquele que em Nome do
Senhor Jesus, o Bom Pastor, vai às paróquias confirmar as suas ovelhas na fé,
agradeceu, portanto, a presença do bispo e disse ser motivo de muita alegria
acolher o prelado na festa dos padroeiros.
Dom Dulcênio agradeceu a acolhida e disse ser um feliz
momento poder realizar a Crisma nas festividades dos padroeiros; e sobre
Santana e São Joaquim, Dom Dulcênio contou um pouco da história dos santos avós
de Jesus, e os referenciou como uma família santa e um modelo a seguir.
Conforme ensinou, Santa Ana e São Joaquim formaram um casal
piedoso e temente a Deus, embora conforme alguns autores apontam, eram tristes,
pois Deus não lhes tinha concedido a graça de um filho. Até que em um dado
momento, o casal se alegra com a chegada de uma menina, Maria Santíssima,
Virgem Bendita, esperada dos Séculos, fruto das orações e penitências do santo
casal.
No segundo momento da sua pregação, o bispo deteve-se a falar
sobre a educação religiosa dada pelos pais Ana e Joaquim à sua filha, Maria;
nesse intento, trouxe uma reflexão aos fiéis acerca do cuidado que os pais
deveriam ter ao educar os seus filhos para Deus e entregá-los ao seu santo
serviço, quando neles se revelassem os sinais indubitáveis de vocação religiosa
ou eclesiástica.
“Sant’Ana, de muita boa vontade, fez o sacrifício de
separação da filhinha, sabendo que Deus a reservara para si. Pergunto: “Por que
os pais cristãos não imitam este belíssimo exemplo da santa mãe de Maria
Santíssima?” Grande é o pecado dos pais e grande também a responsabilidade,
quando contrariam os planos de Deus, opondo-se à vocação clara e provada dos
filhos”, pregou.
“Sant’Ana e São Joaquim devem ter pensado muitas vezes que
Deus queria algo grandioso daquela sua filha, cumulada de tantos dons humanos e
sobrenaturais, e a ofereceram a Deus como os hebreus costumavam fazer com seus
filhos”, disse.
Por fim, aludindo à figura dos avós, tal como Santana e São
Joaquim, avós de Jesus; destacou que os avós são pais e mães duas ou até mais
vezes, a experiência de vida de cada um deles, é sem dúvidas, uma graça às
famílias. E concluiu suplicando: “Peçamos, portanto, a Sant’Ana e São Joaquim
que os lares cristãos sejam lugares onde se encontre facilmente a Deus. Que
Nossa Senhora, nossa Mãe, ensine às famílias a terem seu Filho Jesus como seu
Deus e Salvador. Amém!”.
Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial