Paróquia de Santa Ana e São Joaquim, em Barra de Santana-PB, celebra a 150ª Festa dos Padroeiros

Atualizado em 27/07/23 às 00:006 minutos de leitura619 views


São 150 edições da Festa de Santa Ana e São Joaquim, na Paróquia dos referidos padroeiros, situada na simpática cidade de Barra de Santana-PB, Forania Agreste I, a sesquicentenária festa traz consigo muito louvor e devoção aos avós de Jesus que costumam ser celebrados de forma muito intensa e fervorosa.

Dentro da programação festiva, quem presidiu Missa foi o Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos, na noite desta quinta-feira (27), ocasião marcada pela Crisma de 60 jovens e adultos, registrando desta forma, um significativo momento na vida da comunidade paroquial.

O Padre Fabiano Melo, Pároco, destacou a importância da presença de Dom Dulcênio, como Sucessor dos Apóstolos, aquele que em Nome do Senhor Jesus, o Bom Pastor, vai às paróquias confirmar as suas ovelhas na fé, agradeceu, portanto, a presença do bispo e disse ser motivo de muita alegria acolher o prelado na festa dos padroeiros.

Dom Dulcênio agradeceu a acolhida e disse ser um feliz momento poder realizar a Crisma nas festividades dos padroeiros; e sobre Santana e São Joaquim, Dom Dulcênio contou um pouco da história dos santos avós de Jesus, e os referenciou como uma família santa e um modelo a seguir.

Conforme ensinou, Santa Ana e São Joaquim formaram um casal piedoso e temente a Deus, embora conforme alguns autores apontam, eram tristes, pois Deus não lhes tinha concedido a graça de um filho. Até que em um dado momento, o casal se alegra com a chegada de uma menina, Maria Santíssima, Virgem Bendita, esperada dos Séculos, fruto das orações e penitências do santo casal.

No segundo momento da sua pregação, o bispo deteve-se a falar sobre a educação religiosa dada pelos pais Ana e Joaquim à sua filha, Maria; nesse intento, trouxe uma reflexão aos fiéis acerca do cuidado que os pais deveriam ter ao educar os seus filhos para Deus e entregá-los ao seu santo serviço, quando neles se revelassem os sinais indubitáveis de vocação religiosa ou eclesiástica.

“Sant’Ana, de muita boa vontade, fez o sacrifício de separação da filhinha, sabendo que Deus a reservara para si. Pergunto: “Por que os pais cristãos não imitam este belíssimo exemplo da santa mãe de Maria Santíssima?” Grande é o pecado dos pais e grande também a responsabilidade, quando contrariam os planos de Deus, opondo-se à vocação clara e provada dos filhos”, pregou.

“Sant’Ana e São Joaquim devem ter pensado muitas vezes que Deus queria algo grandioso daquela sua filha, cumulada de tantos dons humanos e sobrenaturais, e a ofereceram a Deus como os hebreus costumavam fazer com seus filhos”, disse.

Por fim, aludindo à figura dos avós, tal como Santana e São Joaquim, avós de Jesus; destacou que os avós são pais e mães duas ou até mais vezes, a experiência de vida de cada um deles, é sem dúvidas, uma graça às famílias. E concluiu suplicando: “Peçamos, portanto, a Sant’Ana e São Joaquim que os lares cristãos sejam lugares onde se encontre facilmente a Deus. Que Nossa Senhora, nossa Mãe, ensine às famílias a terem seu Filho Jesus como seu Deus e Salvador. Amém!”.

Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial 

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