Diáconos Permanentes participam de Retiro Espiritual
Nos dias 14, 15 e 16 de julho os Diáconos Permanentes da
Diocese de Campina Grande vivenciaram o retiro anual espiritual, no Centro
Diocesano Dom Luís Gonzaga Fernandes, localizado no bairro do Tambor em Campina
Grande/PB, tendo como pregador Dom Antônio Augusto Dias Duarte, Bispo Auxiliar
da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Na sexta-feira (14) os diáconos participaram da oração da
Via-Sacra meditando a Paixão de Jesus, em seguida o pregador apresentou a
importância de um retiro espiritual enfatizando que Deus estava ali com todos,
e que não se trataria de uma metáfora; a partir deste ponto, fez a provocação
inicial: “Eu estarei com Ele? Todo retiro deixa um selo em nós, uma marca
indelével, encontro profundo, transformador”, disse Dom Antônio Augusto.
Durante o sábado, os 27 diáconos permanentes presentes
iniciaram a programação do dia com a Santa Missa com oração das Laudes e
memória litúrgica de São Boaventura. Após o café da manhã o pregador discorreu
sobre a importância de ser dom de Deus na vida da família, nas relações de
trabalho, na comunidade, na igreja e nos demais ambientes em que a figura do
diácono atua a nível do serviço enquanto doação, dar-se em vista do doar-se, na
capacidade pessoal de tomar a iniciativa; ainda salientou durante os momentos
reservados na manhã e tarde de pregação, os contextos no mundo atual, bem como
os desafios para seguir o evangelho enquanto texto de vida, e ainda o
questionamento: “quem somos e onde somos, na busca dos olhares de Cristo?
(amoroso, lacrimoso, alegre e esperançoso)”. A cada momento de apresentação foi
seguido de um tempo de meditação e reflexão individual.
O Bispo Diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos, esteve
presente e fez saudação calorosa ao pregador Dom Antônio Augusto que também
conduziu o retiro dos padres na última semana, como também acolheu e enfatizou
a importância do Retiro espiritual na vida dos diáconos. Durante a tarde o Pe.
Aparecido Camargo (Assistente Eclesiástico para os diáconos permanentes e
aspirantes), Pe. Douglas Júnior (Paróquia Santa Rosa Lima) e Mons. Edvar Morais
(Paróquia N. Sra. das Graças) atenderam as confissões de todos os diáconos.
Dentro da programação ainda vivenciaram Adoração ao Santíssimo Sacramento,
Momento Mariano com a oração do Terço e Ofício da Imaculada Conceição e, por
fim, reflexão e partilha na Capela.
O momento de oração das Laudes deu início as atividades deste
domingo, seguindo com a última pregação antes da meditação de Dom Antônio
Augusto apresentando que no retiro todos tiveram a oportunidade de adorar Jesus
na Eucaristia, meditar na fraternidade, vivendo momentos com Maria e sempre
nascendo desejos e propósitos diante da presença na igreja e no mundo, nas
indagações “quem sou eu, onde estou, onde querer ir?”; na certeza que todos têm
um dom de servir a Deus. A pergunta que concluiu a reflexão partiu da liberdade
que é a palavra chave e resposta para a missão de cada diácono.
Durante a missa de encerramento que contou com as famílias de
alguns diáconos, o bispo ressaltou que o semeador não fez seleção de terreno, a
semente deve ser lançada como sua palavra para todos darem frutos, mas nem
sempre todos compreendem; “Deus não desiste de ninguém. Devemos preparar o
terreno para palavra de Deus preparando nosso coração e pedindo luz ao Espírito
Santo”, concluiu Dom Antônio Augusto.
Com informações: Diác. Marco DanilloFotos: Diáconos Permanentes e Rafael Augusto