Solenidade de São Pedro e São Paulo: Missa na Catedral e em Caraúbas-PB
O Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes de
Matos, celebrou neste domingo, 02 de julho, a Solenidade de São Pedro e São
Paulo, as colunas da Igreja, que comumente é celebrado no dia 29 de junho,
porém, no Brasil, a celebração é transferida para o domingo. Dom Dulcênio
presidiu a Missa das 10h na Catedral e à tarde, esteve celebrando na festa de
São Pedro, na Paróquia de mesmo nome, na cidade de Caraúbas, no cariri.
Em Caraúbas, o bispo foi acolhido pelo Pároco, Padre Joseque, e por toda comunidade; na ocasião inaugurou a nova secretária paroquial,
visitou um memorial produzido pela paróquia em alusão aos 100 anos de missão da
comunidade; na Santa Missa que presidiu crismou 59 jovens e adultos.
Esta celebração recorda que São Pedro foi eleito por Cristo:
“Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”. Do mesmo modo,
comemora-se são Paulo, o apóstolo dos gentios, que antes de sua conversão foi
um perseguidor dos cristãos e passou, com a sua vida, a ser um ardoroso
evangelizador.
Homilia
Na homilia, o bispo disse que celebrar a Solenidade de São
Pedro e São Paulo é, sobretudo, vislumbrar a ação da graça divina que, em Sua
providência sempre certa, nunca cessa de enviar custódios à Santa Igreja para
guardar a fé deixada pelo Cristo Senhor.
O Pastor Diocesano destacou que o Espírito Santo ao longo da
história e dos séculos tem assistido a sua igreja, elegendo os sucessores de
São Pedro, conforme ensinou, o Senhor Jesus continua a obra da Sua Igreja,
hoje, encabeçada visivelmente pelo Papa Francisco, no qual se cumpre – assim
como nos outros duzentos e sessenta e cinco sucessores de São Pedro – a
promessa de Deus: “Dar-vos-ei pastores segundo o meu Coração” (Jr 3,15).
“A Solenidade de hoje, na reflexão do Evangelho que trata
sobre o primado de Pedro e, nele, a comunhão de amor entre Cristo e o Apóstolo,
nos mostra a promessa divina da invencibilidade e indestrutibilidade da Igreja
de Cristo; o seu triunfo, portanto”, disse.
“Quem
é o Papa?” questionou.
“O Código de Direito Canônico de 1917, explanará de maneira sucinta acerca do Papa: “O Romano Pontífice, sucessor de São Pedro no Primado, não somente tem o Primado de honra, mas a suprema e plena potestade de jurisdição na Igreja universal, tanto nas coisas de fé e costume como nas que se referem à disciplina e regime da Igreja difundida por todo o orbe [ou seja: por todo o mundo]” (Cân. 218 §1)’”, ensinou.
“Sim, o Papa tem poder. Um poderio que não consiste em
números estatísticos ou em nenhum outro parâmetro humano. As características do
poder papal se perfilam por ser episcopal, já que o Romano Pontífice é o Bispo
e o pastor de todos os fiéis, ainda que especialmente se chame Bispo de Roma;
ordinário, ou seja, dado ao ofício por direito divino; e imediato, enquanto
procede imediatamente de Deus, e se exerce diretamente sobre toda a Igreja em
qualquer grau ou instância e sem intermediário algum”, catequizou.
Dom Dulcênio também refletiu que o papa é uma pessoa
impotente, necessitada da misericórdia de Deus, e de grande responsabilidade. O
Papa é, em certo sentido, o chefe, o representante e, ao mesmo tempo, tem a responsabilidade
de fazer com que a fé que mantém unidas as pessoas tenham credibilidade,
permaneça viva e continue íntegra em sua identidade.
“A pessoa do Papa, assim como a de Pedro, tem defeitos (é bem
verdade!); mas, o seu poder espiritual de Vigário de Cristo é perfeito porque
brota do próprio Deus e é continuamente assistido por Ele”, destacou.
Terminou a sua reflexão pedindo que todos rezem
constantemente, pelo Papa, para que, na mesma intenção de Jesus para com Pedro
a sua fé não desfaleça pelas tormentas destes períodos tão tumultuados; “segure
ele, com a força de Cristo, o timão da Barca-Igreja. E ainda que esteja
alquebrado em suas forças físicas, esteja robustecido pela graça”, concluiu.
Por: Ascom
Fotos: Pascom da Catedral e Pascom Paroquial