Na Solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo, Bispo preside Missa e Crisma em Barra de São Miguel-PB

Atualizado em 01/07/23 às 00:004 minutos de leitura280 views


De volta à simpática cidade de Barra de São Miguel, o Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos, presidiu Missa e Crisma na tarde deste sábado, 01 de julho, na Paróquia de Barra de São Miguel. O Padre Jefferson, Pároco local, agradeceu mais uma vez a presença do Pastor Diocesano que crismou 50 jovens e adultos.

A liturgia deste domingo, na igreja do Brasil, apresenta a Solenidade de São Pedro e São Paulo, Apóstolos, tidos por toda a religião católica como colunas sagradas, homens de grande importância para a história do cristianismo primitivo; Pedro chefe dos Apóstolos; Paulo Apóstolo dos Gentios, com essa certeza, o bispo refletiu sobre o grande legado desses homens que testemunharam a verdade: Jesus Cristo.

Homilia

“Com Pedro e com Paulo”, este foi o tema central da homilia do Bispo, que explicou que celebrar Pedro e Paulo é celebrar o amor desses homens ao Senhor Jesus, é saber que a cidade eterna de Roma é feliz por terem acolhido os dois Apóstolos, colunas da construção de Deus; é feliz porque Pedro e Paulo espiraram violentamente para este mundo e adentraram à glória celeste e prosseguiu:

“Roma é feliz porque é contagiada e vencida pelo avesso ao seu nome – AMOR – que estes dois corajosos homens lhe implantaram como consequência do Evangelho anunciado por eles e testemunhado até as suas mortes. Ó Roma feliz!”, afirmou.

Ao tratar da história desses santos, o bispo explicou que Pedro, de simples pescador galileu, ganhou, graças à missão recebida do próprio Senhor, uma cidadania que nunca imaginara para si: a universal. Já Paulo, de fabricante de tendas e judeu zeloso, reseta toda a sua vida, renuncia todo o seu ‘pseudo-prestígio’ e lança-se numa aventura sem precedentes para si: a de ser perseguido.

“Se foram distantes em vida, como alguns maldosamente aludem, o martírio os irmanou. No entanto, preferimos ficar com o pensamento de Santo Agostinho que afirma: “Um só dia é consagrado à festa dos dois apóstolos. Mas também eles eram um só. Embora tenham sido martirizados em dias diferentes, eram um só. Pedro precedeu, Paulo seguiu [...] Celebremos, pois este dia de festa, consagrado a nós pelo sangue dos apóstolos” (Discurso 295, 7.8)”, citou.

Ao explicar o Evangelho, o Bispo ensinou que Jesus apela à consulta dos seus seguidores no intuito de saber se o povo tinha consciência de quem realmente ele era. Para a massa, Jesus poderia ser tudo; raros eram os que lhe atribuíam a sua verdadeira identidade: Filho de Deus.

“De uma maneira clara, percebemos que o coração de Pedro já tinha decodificado quem era Jesus: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo” (Mt. 16, 16). Para que Cefas chegasse a tal certeza, duas atitudes foram essenciais: Jesus já tinha dado provas suficientes sobre a sua Pessoa e missão, não somente a Pedro, mas a todos; Pedro, mesmo com o seu jeito tronco, era o mais sensível dos que seguiam Jesus. Pedro é o homem da profissão, mas também o da negação. É um homem cabeça dura, como é o homem do arrependimento. Pedro é um ser de múltiplas facetas; é um homem surpreendente”, pregou.

A respeito de Paulo, o bispo ensinou que ele foi um homem íntegro, trabalhador incansável do Evangelho: “Paulo lutou, combatendo pela fé, para que o Evangelho chegasse aos pontos mais distantes da terra. Lutou inclusive contra si mesmo, contra os espinhos da carne; lutou com esperança, por isso espera a “coroa da justiça” (2Tm 4, 8), que lhe está reservada pelo “Justo Juiz”.

Concluiu frisando que os ensinamentos dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, transmitidos fielmente pela Igreja, sejam para todos uma regra de vida testemunhal do próprio Senhor.      

Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial

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