Dom Dulcênio Celebra Missa festiva em Honra ao Sagrado Coração de Jesus
A Paróquia e Santuário do Sagrado
Coração de Jesus, celebrou na tarde e noite deste sábado, 17, a Missa Solene em
honra ao Sagrado Coração de Jesus, tendo por celebrante o Senhor Bispo
Diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos, que na mesma ocasião
crismou 120 Jovens e adultos.
O Administrador Paroquial, Padre
Weslley Rangel concelebrou a Santa Missa junto ao bispo, que contou com a
presença de alguns seminaristas que ajudaram nos serviços litúrgicos. Dezenas
de fiéis, familiares dos crismandos e demais paroquianos participaram deste
ditoso momento.
Na homilia proferida no Santuário do
Sagrado Coração de Jesus, o bispo ensinou ao povo que neste XI Domingo do Tempo
Comum, a igreja propõe contemplar a resposta que, individual e docilmente,
‘deve-se dar Àquele que nos vê, compadece-Se de nós.
Explicou que desde à reflexão do
domingo passado, quando do chamado de Mateus na coletoria de impostos, até o
Evangelho deste XI domingo, é possível perceber a ação libertadora de Jesus nas
curas realizadas, das quais estão a da mulher com hemorragia e a ressurreição
da filha de Jairo; a dos dois cegos; a do possesso mudo.
“Todas essas curas, no capítulo nono do Evangelho
segundo Mateus, são radicadas na cura do coração humano, obra que Jesus quer
fazer em todos, pois remendo novos em panos novos e vinhos novos em odres novos
não desdenhando assim a constante novidade da graça divina em nós”, pregou.
Continuou a sua pregação explicando
que Deus, na Sua fidelidade, importando-Se conosco, dispensa-nos diversas
graças e bens na grandíssima graça de estar Ele conosco, associando-nos a Si.
Ele é a graça encarnada.
A escolha e a missão
Noutro ponto da sua pregação refletiu
sobre a missão, e disse que O Cristo nos
envia, como também foi enviado pelo Pai, a que Lhe façamos as vezes junto
àqueles que precisam do favor divino e da solidariedade humana. Segundo Dom
Dulcênio, num primeiro momento, podemos achar que a messe se trate de labores
nos diversos organismos eclesiais, nas pastorais e nos movimentos, mas explicou
que o campo é mais vasto.
“A obra da evangelização é muito mais ampla do
que grupos. Esta messe extensa para a qual somos enviados porque,
constantemente, o número dos trabalhadores é pouco se desdobra em tantas outras
atividades porque, onde estiver um homem, aí deve estar a Igreja porque aí está
Cristo. A colheita de Deus é variadíssima em seus frutos”, ensinou.
E concluiu a sua reflexão lembrando
que Cristo chama a todos para serem agentes semeadores do Reino de Deus, e é a
partir dEle próprio, do Cristo que os fiéis são dotados do seu misterioso
poder, que não deve ser encarado como um dote de realização de coisas extraordinárias;
mas, naquilo que é comum, realizado na fé e no amor a Jesus, a fim de serem
Seus representantes, discípulos, seguidores, ovelhas de único e bom Pastor.
Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial