A Comunidade de Santo Antônio, situada na cidade de Riacho de Santo Antônio-PB, no agreste paraibano, região que pertence à Paróquia de Santa Ana, de Barra de Santana-PB, está em festa desde o dia 04 de junho, se preparando para celebrarem ao glorioso Padroeiro no próximo dia 13.

Na noite do sábado, dia 10, a comunidade se alegrou com a presença do Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos, que rezou a Missa em preparação à festa do padroeiro e crismou 19 jovens e 1 adulto. Padre Fabiano Melo agradeceu a presença do Reverendo Pai e juntamente com toda a comunidade rendeu graças a Deus por sua presença.

Na homilia trazida à essa comunidade, o bispo refletiu sobre o chamado que Deus faz a cada um de seus filhos e explicou que para nós, que temos fé, esta dimensão vocacional possui por origem o próprio Deus; é Ele quem chama. “E chama para que? Chama quem? Deus chama o homem para si, na perspectiva de corresponder ao amor que Ele tanto devota à pessoa humana. Somos, portanto, vocacionados por Deus para o amor; para, experimentando a predileção divina por nós, sermos transmissores seus para o mundo”, disse.

Ao refletir sobre o chamado feito por Jesus a Mateus, que se encontrava na coletoria de impostos, o Bispo Diocesano ensinou que Deus possui um plano especial para a vida de cada um de nós, para que, no assentimento a esta divina vontade todos sejam felizes à medida em que fizerem outras pessoas felizes, de igual modo ou superiormente a nós.

“São as vocações específicas às quais somos chamados a partir do desígnio de Deus unido ao querer e a disponibilidade de quem é chamado, formando um belo conjunto denominado ‘mistério vocacional’, que vai se desvelando à medida do tempo até o nosso encontro definitivo com Ele”, pregou.

E prosseguiu: “Somos chamados, vocacionados por Deus, para transmitirmos o amor; isso é fato, porque, antes, gratuitamente, o recebemos Daquele que muitíssimo nos ama e, por isso, nos chama. Transmitir o amor, mas este de que tipo? O mundano? Não. O puramente humano? Absolutamente negativo. O das paixões? Também não. Somos chamados por Deus a transmitir o Seu amor, que se caracteriza pela pureza, e a partir deste qualitativo, se derivam tantos outros, que perpassam, inclusive, pelo desinteresse de banalidades na simples atitude de amar. Isto é ser, em linhas gerais, ‘missionários da misericórdia’, ou seja, do amor de Deus”.

E ainda tratando de vocação e misericórdia, o bispo falou aos seus diocesanos que se todos são vocacionados ao amor, pelo amor e no amor, serão consagrados pela misericórdia para transmiti-la ao mundo tão carente desta afeição.

E ainda segundo o prelado, “Carência que se manifesta no pobre, no excluído, no desconhecido, no filho, no cônjuge, no doente, no desesperançado, no atribulado, no sedento e faminto de Deus, enfim naqueles a quem Deus põe no meu caminho para que, através deste, possa dar o meu ‘sim’ a Quem me chama. Agindo assim, diferiremos dos murmuradores fariseus, que questionavam os discípulos acerca do fato de Jesus ter intimidade com os publicanos e pecadores”, pregou.

Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial