Dom Dulcênio ordena três novos Diáconos Permanentes para a Igreja
Abrindo o mês de junho, a diocese de Campina Grande realizou
na noite da quinta-feira, dia 01, uma solene Celebração Eucarística com o Rito
de Ordenação Diaconal dos senhores Anderson Ramalho, Francisco de Castro e José
Ancelmo, que foram ordenados pelas mãos consecratórias de Dom Dulcênio Fontes
de Matos, o bispo Diocesano.
Concelebrando com Dom Dulcênio esteve o Vigário Geral da
Arquidiocese de Maceió e Bispo Emérito de Palmares-PE, Dom Genival Saraiva,
demais sacerdotes do clero campinense; presença da comunidade diaconal, dos
seminaristas, familiares dos diáconos, e autoridades civis.
Homilia
Na homilia, o bispo lembrou inicialmente, que a igreja neste
dia celebra a memória de São Justino, Mártir, leigo, filósofo, apaixonado
pesquisador da verdade, que encontrou em Jesus Cristo a verdadeira sabedoria; e
ao fazer essa menção, Dom Dulcênio suplicou a intercessão de São Justino para
os novos diáconos e todo o povo de Deus.
Ao aprofundar sua reflexão, e ao citar o Papa Francisco, o
bispo de Campina destacou que a obra da criação é perfeita e que tudo funciona
harmonicamente como numa orquestra, assim, apontou que tal obra pode ser contemplada
a partir da oração.
“Quem reza contempla o mistério da existência ao seu redor,
vê o céu estrelado acima dele — e que a astrofísica nos mostra hoje em toda a
sua imensidão — e interroga-se acerca de qual desígnio de amor deve existir por
detrás de uma obra tão poderosa!”, pregou.
Ao meditar o Evangelho, o bispo ensinou que Jesus pretende
provocar no cego uma atitude de humildade e de fé firme no poder para curá-lo;
prêmio dessa fé e dessa confiança há de ser a sua cura. “A cura da cegueira é
sinal de uma cura mais profunda, de nível diferente, por obra da fé e confiança
depositadas no poder e na bondade de Jesus. Com os olhos, ao cego foi aberto o
coração. A fé une-nos a Jesus; pela fé, ele se converte em luz para a nossa
vida. E isto não se faz sem Jesus: São Justino, que celebramos hoje, sempre
afirmou que ‘ninguém pode ver nem compreender, se Deus e seu Cristo não lhe
concedem que compreenda’”, pregou.
E continuou: “É preciso, mais que nunca, recordar que o mesmo
Jesus que realiza prodígios em nossas vidas é aquele que nos convida ao
seguimento, cada um em seu estado de vida, cada um em sua forma de estar junto
ao mestre. Por este motivo, o convite do Evangelho de hoje, além do convite
para abrir os olhos à fé, é também convite a segui-lo mais de perto. E isto,
meus queridos candidatos ao diaconato, é o que vocês precisam – todos os dias –
procurar fazer: cada dia mais seguir Jesus no serviço ao Reino”.
Concluiu sua homilia lembrando aos diáconos que eles são
ministros de Jesus Cristo, que se manifestou como servidor dos seus discípulos,
cumprindo a vontade do Pai. “Sejam
generosos à vontade de Deus para a vida de vocês, e, na caridade, sirvam com
alegria, felizes, com espírito de prontidão, e sirvam, na mesma caridade, tanto
a Deus como aos seres humanos. Por fim, peço a todos os irmãos e irmãs aqui
presentes: vamos rezar para que estes três novos diáconos da Igreja, a exemplo
do Sagrado Coração de Jesus, sirvam às necessidades da Igreja de Cristo, e,
repito, nunca se deixem abater quando as cegueiras do mundo parecerem lhes
tornar escuro o caminho do seguimento de Jesus”.
Diaconato Permanente
Os Diáconos são
ordenados para o Serviço da Palavra, Liturgia e Caridade. Destinam-se para
ajudar e a servir os bispos e presbíteros. A doutrina católica estabelece que o
grau de diaconato é um grau de serviço, estabelecido desde a época dos
apóstolos, como testemunham os Atos dos Apóstolos e a Carta de São Paulo a
Timóteo: (Atos 6, 1-6).
O Diácono Permanente diz respeito a homens casados dessa
forma, os homens casados que se dedicam a ajudar a Igreja por meio da vida
litúrgica, pastoral ou nas obras sociais e caritativas. Ao serem ordenados, os
diáconos unem-se mais intimamente ao altar, para cumprir seu ministério com
maior eficácia, por meio da graça sacramental.
Sobre os Diáconos
Diácono Anderson Magno
Correia Ramalho
Anderson Magno Correia Ramalho, atua como empresário, é
natural de Campina Grande PB, Casado com Fabiana Apolinário Ramalho e tem um
filho. Sua paróquia de Origem é a de Nossa Senhora da Conceição, a Catedral.
Anderson se formou em matemática pela UEPB (Universidade Estadual da Paraíba),
tem formação em Administração de empresas (FACISA); cursou teologia no Seminário
Diocesano, possui especialização em ciências da Religião e Teologia Bíblica
(Maurício de Nassau) e especialização em Cristologia, pela Faculdade
Claretiano.
O Diácono Anderson
Ramalho fará uso de ordens na Paróquia
de Nossa Senhora da Conceição - Catedral, Campina Grande e Assistência Pastoral
na Pastoral da Promoção da Mulher.
Diácono Francisco
Farias de Castro
Francisco Farias de Castro, é natural de Campina Grande,
casado com Maria Rozinete de Almeida Castro, com quem tem dois filhos. Sua
Paróquia de Origem é a Paróquia da Sagrada Família, com sede no bairro do Rocha
Cavalcante. Atualmente é policial militar. Castro, como é conhecido, concluiu o
curso de Teologia no Seminário Diocesano São João Maria Vianney.
O Diácono Castro fará uso
de ordens na Paróquia de Nossa Senhora da Guia, Queimadas e Assistência
Pastoral no Lar do Garoto.
Diácono José Anselmo Patrício
José Ancelmo Patricio é natural de Montadas-PB, casado com
Zenaide da Silva Patrício com quem tem quatro filhos. Sua Paróquia de origem é
a Paróquia de Nossa Senhora do Carmo – Puxinanã. José Ancelmo é professor, e
tem formação em história, pedagogia, possui especialização em educação. Assim
como os demais candidatos estudou a teologia no Seminário.
O diácono José Ancelmo Patrício fará uso de Ordens na Paróquia de Nossa Senhora do Carmo, Puxinanã e
Assistência Pastoral na Pastoral da Pessoa Idosa.
Por: Ascom
Fotos: Matheus Borges e Marques (Pascom da Sagrada Família)