Dom Dulcênio ordena três novos Diáconos Permanentes para a Igreja

Atualizado em 02/06/23 às 00:008 minutos de leitura514 views


Abrindo o mês de junho, a diocese de Campina Grande realizou na noite da quinta-feira, dia 01, uma solene Celebração Eucarística com o Rito de Ordenação Diaconal dos senhores Anderson Ramalho, Francisco de Castro e José Ancelmo, que foram ordenados pelas mãos consecratórias de Dom Dulcênio Fontes de Matos, o bispo Diocesano.

Concelebrando com Dom Dulcênio esteve o Vigário Geral da Arquidiocese de Maceió e Bispo Emérito de Palmares-PE, Dom Genival Saraiva, demais sacerdotes do clero campinense; presença da comunidade diaconal, dos seminaristas, familiares dos diáconos, e autoridades civis.

Homilia

Na homilia, o bispo lembrou inicialmente, que a igreja neste dia celebra a memória de São Justino, Mártir, leigo, filósofo, apaixonado pesquisador da verdade, que encontrou em Jesus Cristo a verdadeira sabedoria; e ao fazer essa menção, Dom Dulcênio suplicou a intercessão de São Justino para os novos diáconos e todo o povo de Deus.

Ao aprofundar sua reflexão, e ao citar o Papa Francisco, o bispo de Campina destacou que a obra da criação é perfeita e que tudo funciona harmonicamente como numa orquestra, assim, apontou que tal obra pode ser contemplada a partir da oração.

“Quem reza contempla o mistério da existência ao seu redor, vê o céu estrelado acima dele — e que a astrofísica nos mostra hoje em toda a sua imensidão — e interroga-se acerca de qual desígnio de amor deve existir por detrás de uma obra tão poderosa!”, pregou.

Ao meditar o Evangelho, o bispo ensinou que Jesus pretende provocar no cego uma atitude de humildade e de fé firme no poder para curá-lo; prêmio dessa fé e dessa confiança há de ser a sua cura. “A cura da cegueira é sinal de uma cura mais profunda, de nível diferente, por obra da fé e confiança depositadas no poder e na bondade de Jesus. Com os olhos, ao cego foi aberto o coração. A fé une-nos a Jesus; pela fé, ele se converte em luz para a nossa vida. E isto não se faz sem Jesus: São Justino, que celebramos hoje, sempre afirmou que ‘ninguém pode ver nem compreender, se Deus e seu Cristo não lhe concedem que compreenda’”, pregou.

E continuou: “É preciso, mais que nunca, recordar que o mesmo Jesus que realiza prodígios em nossas vidas é aquele que nos convida ao seguimento, cada um em seu estado de vida, cada um em sua forma de estar junto ao mestre. Por este motivo, o convite do Evangelho de hoje, além do convite para abrir os olhos à fé, é também convite a segui-lo mais de perto. E isto, meus queridos candidatos ao diaconato, é o que vocês precisam – todos os dias – procurar fazer: cada dia mais seguir Jesus no serviço ao Reino”.

Concluiu sua homilia lembrando aos diáconos que eles são ministros de Jesus Cristo, que se manifestou como servidor dos seus discípulos, cumprindo a vontade do Pai.  “Sejam generosos à vontade de Deus para a vida de vocês, e, na caridade, sirvam com alegria, felizes, com espírito de prontidão, e sirvam, na mesma caridade, tanto a Deus como aos seres humanos. Por fim, peço a todos os irmãos e irmãs aqui presentes: vamos rezar para que estes três novos diáconos da Igreja, a exemplo do Sagrado Coração de Jesus, sirvam às necessidades da Igreja de Cristo, e, repito, nunca se deixem abater quando as cegueiras do mundo parecerem lhes tornar escuro o caminho do seguimento de Jesus”.

 Diaconato Permanente

 Os Diáconos são ordenados para o Serviço da Palavra, Liturgia e Caridade. Destinam-se para ajudar e a servir os bispos e presbíteros. A doutrina católica estabelece que o grau de diaconato é um grau de serviço, estabelecido desde a época dos apóstolos, como testemunham os Atos dos Apóstolos e a Carta de São Paulo a Timóteo: (Atos 6, 1-6).

O Diácono Permanente diz respeito a homens casados dessa forma, os homens casados que se dedicam a ajudar a Igreja por meio da vida litúrgica, pastoral ou nas obras sociais e caritativas. Ao serem ordenados, os diáconos unem-se mais intimamente ao altar, para cumprir seu ministério com maior eficácia, por meio da graça sacramental.

Sobre os Diáconos

Diácono Anderson Magno Correia Ramalho

Anderson Magno Correia Ramalho, atua como empresário, é natural de Campina Grande PB, Casado com Fabiana Apolinário Ramalho e tem um filho. Sua paróquia de Origem é a de Nossa Senhora da Conceição, a Catedral. Anderson se formou em matemática pela UEPB (Universidade Estadual da Paraíba), tem formação em Administração de empresas (FACISA); cursou teologia no Seminário Diocesano, possui especialização em ciências da Religião e Teologia Bíblica (Maurício de Nassau) e especialização em Cristologia, pela Faculdade Claretiano.

 O Diácono Anderson Ramalho fará uso de ordens na Paróquia de Nossa Senhora da Conceição - Catedral, Campina Grande e Assistência Pastoral na Pastoral da Promoção da Mulher.

Diácono Francisco Farias de Castro

Francisco Farias de Castro, é natural de Campina Grande, casado com Maria Rozinete de Almeida Castro, com quem tem dois filhos. Sua Paróquia de Origem é a Paróquia da Sagrada Família, com sede no bairro do Rocha Cavalcante. Atualmente é policial militar. Castro, como é conhecido, concluiu o curso de Teologia no Seminário Diocesano São João Maria Vianney.

O Diácono Castro fará uso de ordens na Paróquia de Nossa Senhora da Guia, Queimadas e Assistência Pastoral no Lar do Garoto.

Diácono José Anselmo Patrício

José Ancelmo Patricio é natural de Montadas-PB, casado com Zenaide da Silva Patrício com quem tem quatro filhos. Sua Paróquia de origem é a Paróquia de Nossa Senhora do Carmo – Puxinanã. José Ancelmo é professor, e tem formação em história, pedagogia, possui especialização em educação. Assim como os demais candidatos estudou a teologia no Seminário.

O diácono José Ancelmo Patrício fará uso de Ordens na Paróquia de Nossa Senhora do Carmo, Puxinanã e Assistência Pastoral na Pastoral da Pessoa Idosa.

Por: Ascom
Fotos: Matheus Borges e Marques (Pascom da Sagrada Família)  

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