Festival de Cultura Católica é concluído com sucesso

Atualizado em 24/05/23 às 00:005 minutos de leitura330 views


A última noite do Festival de Cultura Católica, realizado pela Comissão para Educação, Cultura e Universidades da Diocese de Campina Grande, reuniu numerosa quantidade de pessoas no Teatro Municipal Severino Cabral, no centro da cidade; na ocasião, o público apreciou atrações musicais, como o grupo Cantarte da Catedral de Nossa Senhora da Conceição e as Orquestras Jovem, e de Câmara, ambas da UFCG.

O momento cultural foi aberto oficialmente, neste segundo e último dia, com a fala do Vigário Geral da Diocese, o Padre Luciano Guedes. O Vigário congratulou-se com o evento, parabenizando todos pela organização e falou sobre a cultura, referenciando-a como uma grande difusão das belas artes.

Como parte da programação deste último dia, uma mesa redonda foi realizada com a temática: “Arte e Religiosidade no Cariri Paraibano”, debatida pelo Prof. Dr. Welligton G. Medeiros, do curso de Design da UFCG e o Pe. Jan Joris Rietveld, mediados pelo Prof. Dr. Huerto Luna.

De modo mais específico os debatedores resgataram a memória do artista plástico, Miguel Guilherme, um artista e escultor do século passado, nascido na cidade de Sumé; ficou conhecido por suas obras, sobretudo, nas igrejas pelas quais Miguel deixou a sua marca através de pinturas.

Miguel desenvolveu o seu próprio estilo artístico onde se destacou como autodidata. O artista trabalhou com pinturas e esculturas principalmente a arte sacra nas igrejas na Paraíba e Pernambuco.

A Igreja Matriz da Nossa Senhora das Dores, em Monteiro-PB, e a igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Sumé, são exemplos dos templos que preservaram a obra de Miguel. Para o mediador, Professor Huerto, as obras de Miguel traduzem-se numa linguagem expressiva, sagrada e comum, no dizer do professor, se alguém pintou Deus, este alguém se chamou Miguel Guilherme.

O agradecimento do Padre Josandro

Com um gesto enobrecedor, o Padre encerrou o evento abençoando os participantes e trazendo à frente toda a Comissão para Educação, Cultura e Universidades, que promoveu junto à diocese tal evento cultural.

“Ao término deste evento, um sentimento de realização e gratidão transborda em todo o nosso ser, capaz de nos unir a Maria e cantar de modo jubilar: “A minh’alma engrandece o Senhor e exulta o meu ser em Deus meu Salvador.” (Lc 1, 46). Expressão viva da alma. De fato, em dois dias nesta casa que nos acolhe, qual uma criança no aconchego dos braços de sua mãe, nós aqui nos envolvemos em ditosos e suaves afetos concedidos pela beleza que nos acalenta. Foram momentos inesquecíveis que agora compõe a nossa história de vivências que nos aproximam daquilo que nos faz homens e mulheres neste mundo. A cultura nos une; não nos afastando de nós e dos outros”, disse.

Por: Ascom
Fotos: Matheus Borges 

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