Solenidade da Ascenção Senhor: Missa de Corpo Presente da Irmã Coleta
A Solenidade da Ascenção de Nosso Senhor Jesus Cristo,
comunica a igreja que o ressuscitado foi elevado ao céu, abrindo as portas para
a vida eterna. A partir de então, a comunidade dos discípulos que viram Jesus
ascendendo, foram, pelo mesmo Cristo encorajadas a permanecerem em Jerusalém
para receberem o Espírito Santo dentro de poucos dias.
Acerca dessa verdade de fé, o Bispo Diocesano de Campina
Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos, presidiu três missas entre neste final de
semana, 20 e 21. A primeira delas, foi no sábado à noite, na Paróquia de Nossa
Senhora Aparecida, quando realizou Crismas, a segunda missa presidida foi na
manhã do domingo, no Mosteiro das Clarissas, foi uma Missa exequial pela páscoa
da Irmã Coleta, falecida na madrugada deste domingo; e a terceira missa, o
bispo presidiu-a na Paróquia de Nossa Senhora das Mercês, em Cuité-PB, quando
também realizou Crismas.
Missa no Mosteiro
Nas primeiras horas do domingo da Ascensão do
Senhor, a Igreja Particular de Campina Grande recebeu com pesar a notícia do
falecimento da Irmã Coleta, freira da Ordem de Santa Clara. Por essa razão, o
bispo rezou a missa exequial no Mosteiro. Em um clima de oração e silêncio os
fiéis se despediram da Irmã Coleta.
Homilia
Na pregação, o bispo falou sobre O Cristo que subiu, e sobre
os fiéis que seguem o curso da história trabalhando para o retorno triunfante
de Jesus. Conforme ensinou, na ascensão de Jesus, todos são vitoriosos, mas é
uma vitória que implica em movimento e não em inercia e assim explicou o
prelado:
“Mesmo participando da vitória do Senhor, não devemos ficar
inertes, desocupados, com braços cruzados… Não. Mesmo sendo o Cristo vitorioso
sem a nossa participação, mas graças, unicamente, ao Seu poder de Deus,
enquanto cristãos, devemos trabalhar incansavelmente para pôr tudo sob os seus
pés, recapitulando-Lhe todas as coisas. É fato de que o poder conferido a
Cristo é de origem divina; é manifestação da força de Deus no Filho.
Entretanto, enquanto o Senhor não regressa na Parusia, devemos preparar tudo à
Sua chegada”, pregou.
Ainda refletiu que o mundo vasculha e duvida de Jesus Cristo;
se não crê, não se compromete, e assim pediu: “Trabalhemos, sabendo que receberemos
o Espírito Daquele que, hoje, subiu, que nos fortalecerá; trabalhemos, sabendo
que não estamos sozinhos, Aquele que, hoje, subiu está sempre conosco e vê a
todos; trabalhemos, incansavelmente trabalhemos, cooperando com o Pai,
submetendo tudo à glória Daquele que, hoje, subiu, para que tudo seja salvo.
Sabemos o que fazer. Logo, trabalhemos, trabalhemos, trabalhemos… Corações ao
Alto!”
Sobre a irmã Coleta
Seu nome civil era Luiza Felix da Silva, nascida aos 12 de
novembro de 1937, natural do munícipio de Ingá-PB. No dia 06 de março de 1955
(5 anos da fundação do Mosteiro em Campina Grande), a jovem Luiza ingressa no
Mosteiro, na Festa de Santa Coleta, aderindo ao seu nome religioso, a qual
ficou conhecida pelos fiéis como Irmã Coleta.
A profissão religiosa foi em 22 de agosto de 1958, a profissão solene foi aos 22 de agosto de 1963; uma das frases que a irmã costumava dizer, era: “Para mim estar perto de Deus é a felicidade perfeita”. A Irmã encantava as mais novas pelo zelo com a vida de oração, buscando sempre se assemelhar à Santa Clara.
Homilia na celebração
das Crismas
No sábado à noite, o bispo presidiu a Crisma de 61 adultos na
Paróquia de Nossa Senhora Aparecida no Médice, e no domingo à tarde, a crisma
de 180 jovens na Paroquia de Nossa Senhora das Mercês, em Cuité-PB.
As dezenas de jovens e adultos desfrutaram de uma rica
reflexão do Pastor Diocesano, que destacou que a Ascensão do Senhor, também é
uma ascensão da igreja, assim como de todos.
“O Senhor não ascende sozinho: Consigo, toda a Igreja é
elevada; ela que é o Corpo Místico do Senhor. Ao mesmo tempo, também nós,
membros desta Igreja pelo Santo Batismo, já nos encontramos ascendidos em
potencial e atualmente, pela graça e poder do Cristo, na comunhão com a Igreja
que comporta em si, na sua dimensão triunfante, filhos seus e irmãos nossos que
nos precederam na glória do Céu”, pregou.
Celebrar a Ascensão de Jesus, continuou refletindo, é
relembrar a vocação à qual fomos chamados. “E esta recordação também é
apontamento da Oração de Coleta deste Domingo festivo, pois “somos chamados na
esperança a participar da sua glória”, da glória de Cristo, portanto”, disse.
E concluiu enfatizando que ascensão de Jesus, é para toda
igreja sinal de esperança e que os fiéis, creiam sempre na glória eterna,
destino último de todos. “Seja a nossa esperança maior do que o desespero do
tempo presente, este, que é fruto do pecado, obscurece a nossa compreensão e a
nossa resposta ao plano divino de amor do Pai, que se realiza no Filho e, Nele,
para nós, pelo Espírito Santo que aguardamos para revestir-nos da Sua força”,
findou.
Por: Ascom
Fotos: Pascom de Aparecida – Matheus Borges (Pascom
Diocesana) – Pascom das Mercês.