Bairro das Malvinas completa 40 anos e Paróquia de Jesus Libertador realiza Santa Missa em Ação de Graças

Postado em 24/03/23 às 00:358 minutos de leitura1120 views

Nesta quinta-feira, 23 de março, o bairro das Malvinas, localizado na zona oeste de Campina Grande, completou 40 anos de existência. Em comemoração a este marco tão importante, foi realizada uma missa em ação de graças na igreja matriz da Paróquia de Jesus Libertador.

A Santa Missa foi presidida pelo Padre Luciano Guedes, Vigário Geral da Diocese de Campina Grande e Pároco da Catedral, que veio representando o Bispo Diocesano Dom Dulcênio Fontes de Matos, que não pôde estar presente; concelebrou com o Vigário Geral, o Pároco de Jesus Libertador, Pe. Shermishon Phérikllys e a assistência litúrgica ficou a cargo do Diácono Walter Luna e o Seminarista Wesley.

Atualmente, duas paróquias compreendem o território do bairro, Jesus Libertador e Sagrada Família. Fieis das diversas comunidades destas paróquias estiveram presentes com muito entusiasmo para agradecer a Deus pelas conquistas ao longo das últimas quatro décadas.

Em sua homilia, o Padre Luciano Guedes enfatizou o poder da intercessão como forma de nos ligarmos a Deus, baseando-se na primeira leitura (Êx 32, 7-14). “A oração de intercessão revela maturidade na fé. O crente adulto na fé vê as provações dos irmãos como sendo suas provações. Por isso reza por eles, faz-se intercessor de todos disposto a carregar sobre si as fraquezas dos outros, e a sofrer para que possam ser aliviados”, pregou .

O vigário geral também aproveitou o momento para felicitar o povo malvinense, lembrando a trajetória de desafios e conquistas. “Hoje, damos graças a Deus pelos 40 anos deste Conjunto Habitacional, logo chamado de bairro das Malvinas, nos idos anos de 1983. Uma história de luta, de organização popular e, sobretudo de uma consciência do sagrado direito de habitar com dignidade”, referiu-se.

Ao final da Santa Missa, várias homenagens foram feitas, com exibição de vídeos, declamação de poema, execução do hino do bairro pela comunidade, além da apresentação dos resultados de um projeto de extensão realizado em parceria com a UFCG que visa resgatar a memória do bairro a partir de um museu digital e um livro escrito pela professora Iêda Maracajá que conta a história do bairro e da paróquia Jesus Libertador, que está em processo de edição e está previsto para ser lançado no mês de abril.

No salão paroquial foi feita uma exposição de documentos, recortes de jornais e fotografias da trajetória do bairro e da paróquia, uma vez que a história da comunidade paroquial está intimamente ligada ao desenvolvimento do bairro. Para encerrar o momento de celebração, foi feita uma partilha de bolos, doados pelas pastorais da paróquia.

Bairro das Malvinas

O bairro mais populoso de Campina Grande, conhecido como “Bairro Cidade das Malvinas” devido a sua extensão, faz parte da forania cidade oeste da Diocese de Campina Grande.

No início da década de 1980, as casas do conjunto habitacional Bodocongó II, intitulado por Conjunto Álvaro Gaudêncio, começavam a ser construídas pela CEHAP (Companhia Estadual de Habitação Popular), seguindo ordens do então Governador Wilson Braga, que na ocasião havia conseguido verbas do governo federal para este fim.

Ao término das construções, no início de 1983, o Conjunto não apresentava infra-estrutura (água, luz, esgoto sanitário) para que fossem entregues as casas, por meio de sorteio, aos servidores estaduais devidamente cadastrados.

No dia 23 de março de 1983, iniciou-se a invasão das casas por pessoas não cadastradas na CEHAP, que alegavam abandono das casas e que, portanto, estariam naquele momento apossando-se das mesmas.

A presença católica

A Professora Iêda Maracajá, como dito acima, motivada pelos animadores e pelo Padre Phérikllys, lançará um livro contando a história do bairro e da comunidade Jesus Libertador, desde o seu processo primário até se tornar paróquia. Segundo a autora, a presença católica no bairro tem início com uma procissão que aconteceu na Sexta-feira santa de 1983. No livro também consta que a primeira missa no bairro foi celebrada debaixo de um juazeiro no campo do Guarani.

Por: Gabriela Lucena (Pascom Paroquial), com edição e acréscido da Ascom
Fotos: Rafael Augusto

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