Paróquia de São José, em Alcantil-PB, celebra ao seu Padroeiro
Comumente as festas alusivas a São José, Patrono da Igreja
Universal e Pai do Nosso Senhor Jesus Cristo são celebradas em meados de março;
aqui na diocese campinense são oito paróquias que se preparam para festejarem
ao santo Pai de Jesus. Uma dessas paróquias, está situada na forania do agreste
II, na cidade de Alcantil-PB, que na noite desta terça-feira (14), acolheu com
alegria a presença do Bispo Diocesano Dom Dulcênio Fontes de Matos.
O bispo foi saudado pelo Pároco Padre Arimatea e os fiéis da
paróquia de São José com muito fervor, ao tempo em que agradeceu o carinho e
disse estar iniciando uma peregrinação para celebrar ao ditoso santo começando
a partir da simpática e aconchegante cidade de Alcantil. Na reflexão trazida ao
seu rebanho, o bispo falou sobre o perdão e sobre os grandes méritos do
Padroeiro.
Homilia
Quaresma como caminho
de conversão
Um dos motes da pregação de Dom Dulcênio, disse respeito à
Quaresma, embora os fiéis estejam celebrando a São José, o bispo afirmou ser
uma dádiva celebrar ao Patrono Universal da Igreja no tempo forte da Quaresma,
momento propício à profunda revisão de vida e arrependimentos dos pecados.
Partindo dessa premissa, o bispo falou sobre o perdão,
lembrando que não basta simplesmente pedir perdão, mas que também é preciso
aprender a perdoar. Perdoar setenta vezes sete, como Jesus respondeu a Pedro,
implica dizer que o perdão é perene, isto é duradouro, para sempre.
“Numa época de conversão como é o da Quaresma, quando a
Igreja nos convida a confiar no perdão redentor de Deus, esta parábola quer
mostrar a relação que sempre existe entre este perdão e o nosso próprio perdão
e compaixão para com os outros”.
“Perdoar quer dizer
esquecer”, ensinou o bispo e prosseguiu dizendo que o perdão consiste em não
guardar rancor, nem mesmo lembranças das ofensas recebidas. “Entre os cristãos,
perdoar quer dizer algo mais: não só não desejar o mal àqueles que nos ofendem
ou molestam, mas desejar-lhes positivamente o bem, pedir por eles; não chegar a
isto seria não perdoar de coração, não cumprir a ordem do Senhor”.
São José
Noutro momento da sua homilia, o bispo deteve-se falar sobre
o Padroeiro, destacando que São José, foi aquele homem íntegro, santo, casto e
fiel, um homem que no silêncio de suas ações, souber ser agradável a Deus. Um
homem que se fez humilde em sua envergadura, e tornou-se guarda e protetor do
Filho de Deus feito homem. É, não só dele, mas daquela que o trouxe ao mundo, a
Virgem Santíssima, sua esposa.
“São José se faz ponto de chegada de uma história de fé que
atravessa os tempos e nos faz compreender que tudo e todas as coisas apontam
para Jesus, tem seu fim em Jesus. José fez a vontade de Deus, as vidas dos que fazem
a vontade de Deus, as vidas dos que caíram e se ergueram, a vida dos que têm em
si a marca do eterno, se convergem para apenas um ponto; Jesus Cristo”, pregou.
Ademais, pregou aos fiéis que São José é um modelo de
seguimento, sendo um exemplo de silêncio e de grande espiritualidade: “Devemos
também aprender de São José o seu silêncio, vivemos num mundo tão barulhento.
São José é o homem do silêncio! O barulho está presente em toda sociedade,
inclusive na Igreja. O saudoso
Papa Bento XVI dizia que o “silencio de São José não manifesta um vazio
interior, mas ao contrário, a plenitude de fé que ele traz no coração, e que
orienta todos os pensamentos e todas as suas ações”. E, por isso, o silêncio
ativo de São José gera vida; guarda a vida; faz a vida acontecer”, citou.
A festa do Padroeiro na Paróquia segue até o próximo domingo,
19 de março.
Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial