Paróquia de São José, em Alcantil-PB, celebra ao seu Padroeiro

Atualizado em 17/03/23 às 00:035 minutos de leitura784 views


Comumente as festas alusivas a São José, Patrono da Igreja Universal e Pai do Nosso Senhor Jesus Cristo são celebradas em meados de março; aqui na diocese campinense são oito paróquias que se preparam para festejarem ao santo Pai de Jesus. Uma dessas paróquias, está situada na forania do agreste II, na cidade de Alcantil-PB, que na noite desta terça-feira (14), acolheu com alegria a presença do Bispo Diocesano Dom Dulcênio Fontes de Matos.

O bispo foi saudado pelo Pároco Padre Arimatea e os fiéis da paróquia de São José com muito fervor, ao tempo em que agradeceu o carinho e disse estar iniciando uma peregrinação para celebrar ao ditoso santo começando a partir da simpática e aconchegante cidade de Alcantil. Na reflexão trazida ao seu rebanho, o bispo falou sobre o perdão e sobre os grandes méritos do Padroeiro.

Homilia

Quaresma como caminho de conversão

Um dos motes da pregação de Dom Dulcênio, disse respeito à Quaresma, embora os fiéis estejam celebrando a São José, o bispo afirmou ser uma dádiva celebrar ao Patrono Universal da Igreja no tempo forte da Quaresma, momento propício à profunda revisão de vida e arrependimentos dos pecados.

Partindo dessa premissa, o bispo falou sobre o perdão, lembrando que não basta simplesmente pedir perdão, mas que também é preciso aprender a perdoar. Perdoar setenta vezes sete, como Jesus respondeu a Pedro, implica dizer que o perdão é perene, isto é duradouro, para sempre.

“Numa época de conversão como é o da Quaresma, quando a Igreja nos convida a confiar no perdão redentor de Deus, esta parábola quer mostrar a relação que sempre existe entre este perdão e o nosso próprio perdão e compaixão para com os outros”.

 “Perdoar quer dizer esquecer”, ensinou o bispo e prosseguiu dizendo que o perdão consiste em não guardar rancor, nem mesmo lembranças das ofensas recebidas. “Entre os cristãos, perdoar quer dizer algo mais: não só não desejar o mal àqueles que nos ofendem ou molestam, mas desejar-lhes positivamente o bem, pedir por eles; não chegar a isto seria não perdoar de coração, não cumprir a ordem do Senhor”.

São José

Noutro momento da sua homilia, o bispo deteve-se falar sobre o Padroeiro, destacando que São José, foi aquele homem íntegro, santo, casto e fiel, um homem que no silêncio de suas ações, souber ser agradável a Deus. Um homem que se fez humilde em sua envergadura, e tornou-se guarda e protetor do Filho de Deus feito homem. É, não só dele, mas daquela que o trouxe ao mundo, a Virgem Santíssima, sua esposa.

“São José se faz ponto de chegada de uma história de fé que atravessa os tempos e nos faz compreender que tudo e todas as coisas apontam para Jesus, tem seu fim em Jesus. José fez a vontade de Deus, as vidas dos que fazem a vontade de Deus, as vidas dos que caíram e se ergueram, a vida dos que têm em si a marca do eterno, se convergem para apenas um ponto; Jesus Cristo”, pregou.

Ademais, pregou aos fiéis que São José é um modelo de seguimento, sendo um exemplo de silêncio e de grande espiritualidade: “Devemos também aprender de São José o seu silêncio, vivemos num mundo tão barulhento. São José é o homem do silêncio! O barulho está presente em toda sociedade, inclusive na Igreja. O saudoso Papa Bento XVI dizia que o “silencio de São José não manifesta um vazio interior, mas ao contrário, a plenitude de fé que ele traz no coração, e que orienta todos os pensamentos e todas as suas ações”. E, por isso, o silêncio ativo de São José gera vida; guarda a vida; faz a vida acontecer”, citou.

A festa do Padroeiro na Paróquia segue até o próximo domingo, 19 de março.

Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial


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