“Anunciemos Jesus Cristo aos afastados e marginalizados da sociedade”, disse o bispo na Festa de São Sebastião, em Picuí-PB
Ao norte do território diocesano, está a Paróquia de São
Sebastião, localizada na cidade de Picuí-PB, por lá, a comunidade vem o
celebrando ao seu padroeiro desde o dia 13, e na noite deste dia 21, acolheu com
fervor, a presença do Reverendíssimo e Senhor Bispo de Campina Grande, Dom
Dulcênio Fontes de Matos, que presidiu a celebração eucarística em mais uma noite do novenário.
O Padre Claudeci, pároco, o diácono João Igor, alguns
seminaristas, e a comunidade de fé, reunida na igreja matriz, acolheram ao bispo e
juntos rezaram ao santo padroeiro da paróquia. Por sua vez, de modo muito
cortês, o Pastor Diocesano, agradeceu pelo carinho, e falou da alegria em
retornar às terras benditas de Picuí-PB.
Homilia
A Vida pública de Jesus
A liturgia da palavra celebrada apontou para o III Domingo do
Tempo Comum, Jesus inicia o seu ministério público, e andando pela Galileia pregava o Evangelho anunciando a conversão dos pecados e chamando para segui-lo. De forma providencial, as festividades de São Sebastião
culminaram neste final de semana, e o bispo refletiu à luz dos festejos do
santo relacionando à palavra de Deus.
“O evangelista Mateus, chama a nossa atenção para três
aspectos fundamentais, que nos ajudam a compreender melhor a novidade do Reino
de Deus: onde o Messias começar a atuar, quem Ele chama para participar de sua
missão e sobretudo, a sua maneira de agir. Esses elementos revelam a
originalidade da proposta do Senhor Jesus e constituem coordenadas importantes
para seus discípulos orientarem a própria vida”, comentou.
O bispo lembrou que a atuação de Jesus Cristo se deu numa
região esquecida, sem importância, a Galileia, terra dos desfavorecidos,
entretanto, foi lá, nas periferias daquela região, que o mestre encontrou os
seus discípulos e pregou com autoridade anunciando o Reino.
“Jesus veio para todos! Iniciando pela Galileia, Jesus mostra
que Deus ama a todos, mas em primeiro lugar, aqueles que consideramos
“perdidos”, que na realidade só estão esquecidos por nós. É no meio desses
irmãos esquecidos, que estão em lugares que nunca vamos, é no meio deles que
brilha a luz da salvação e da vida”.
“Nem sempre nós missionários, cristãos batizados, conseguimos
enxergar o brilho dessa luz. Não esqueçamos nunca, onde existe um ser humano,
um filho de Deus, existe uma possibilidade para o Reino acontecer”, alertou.
Conhecer a palavra, amá-la e praticá-la como São Sebastião
Outro ensinamento trazido nesta homilia, disse respeito a
vida do santo padroeiro; segundo o bispo, Sebastião, por sua cultura e grande
capacidade, atingiu os mais altos graus da hierarquia militar, ocupou o posto
de Comandante do Primeiro Tribunal da guarda Pretoriana.
Conheceu a palavra de Deus e por suas atitudes demonstrou a
sua fé cristã, e diante de todos confessou bravamente a sua convicção. Foi
denunciado e condenado a morte, amarrado a um tronco de árvore e flechado.
Porém, não morreu ali. Foi encontrado vivo por uma mulher piedosa que tinha
vindo buscar o seu corpo. Diante do ocorrido, recuperado a saúde, apresentou-se
diante do Imperador e reafirmou a sua convicção em Jesus, sendo mais uma vez
sentenciado a morte.
“O martírio nos chama atenção para a missão e para fé, para
doação da vida, para convicção, para a coerência entre fé e vida, a vivência do
batismo com fidelidade. Neste Ano das missões, queremos resgatar com alegria a
nossa entrega à causa do Reino. Desejamos viver concretamente a Fé; abraçando a
missão com atitudes concretas a cada dia como Igreja e em cada situação humana.
Anunciemos Jesus Cristo aos afastados e marginalizados da sociedade, que possam
ser amados, acolhidos e que também passem a conhecer o significado de crer, de
ter fé no Deus altíssimo”, pregou.
Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial
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