Área Pastoral de Matinhas-PB festeja a São Sebastião

Postado em 13/01/23 às 23:415 minutos de leitura878 views


Na cidade de Matinhas-PB, no brejo paraibano, a comunidade local está desde o dia 11 de janeiro se preparando com missas para a grande festa do seu Padroeiro São Sebastião, aclamado com muito louvor e devoção na terra da laranja. Na terceira noite dos festejos, quem presidiu a Santa Missa foi o Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos, sendo acolhido com alegria pelos fiéis católicos; presentes também nesta celebração, autoridades municipais.

Matinhas é Área Pastoral que está sob os cuidados dos Padres de Alagoa Nova-PB, e nesta noite, 13 de janeiro, quem esteve concelebrando com o bispo foi o Pároco, Padre Nelson, e o Vigário, Padre Antoniel, que contaram com os trabalhos litúrgicos dos seminaristas. O bispo, agradeceu pela acolhida e refletiu sobre da construção do Reino de Deus.

O primeiro ponto refletido na homilia de Dom Dulcênio disse respeito à vontade de Deus para todos; o bispo ensinou que Deus deseja um repouso para todos os filhos e lembrou que é importante o cristão entender a Palavra de Deus a fim de ser multiplicada, levada adiante, torna-la conhecida no intento de que todos descubram que o bom Deus deseja salva-los.

O anúncio das maravilhas de Jesus é um meio pelo qual se constrói o Reino de Deus, explicou o prelado, que aludiu também ao Ano Pastoral da Missão, iniciado na última segunda-feira dia 09, destacando a importância dos missionários se empenharem na propagação do Evangelho.

“Se não fizermos isso, muitos filhos e filhas de Deus ficarão para trás, não conhecerão o repouso, o Reino. A Boa Notícia que devemos transmitir nesse Ano Missionário, que nos prepara para o Jubileu de nossa Diocese, nos renova a esperança no que diz respeito a tudo aquilo que liberta, recupera e promove a vida”, pregou.

Ao aprofundar a sua reflexão, o bispo explicou o Evangelho de Marcos 2,1-12, que narra a cena do paralítico que é levado até Jesus, tem os seus pecados perdoados e volta a andar. Um sinal, como disse o bispo, trata-se de um sinal que promove a vida.

“A história do paralítico poderia ser uma “simples” cura de um homem que foi baixado pelo teto diante dos pés de Jesus, porque havia tanta gente que não existia outro jeito. Mas, onde a gente esperava uma cura, Jesus perdoa. O que nem foi pedido. Irmãos, o mundo de hoje pede o pão da fé, o pão da verdade, o pão do amor a Jesus Cristo; todos aqueles que você conhece, absolutamente todos, estão ansiosos, famintos de Jesus Cristo, e a todos, você, eu, nós, podemos levar o conhecimento e a amor de Jesus Cristo a tanto outros”, pregou.

Concluindo a sua reflexão, o bispo lembrou do santo padroeiro, Sebastião, um exemplo de seguidor fiel e intrépido de Jesus Cristo; segundo o bispo, São Sebastião foi partícipe do Reino de Deus quando assumiu a missão de Jesus de promover a vida, libertando as pessoas de todas as formas de opressão e perseguição que gerava todo o tipo de paralisia na sociedade da época.

“São Sebastião foi mestre, ele viveu no meio de pagãos. Soldados e oficiais do exército romano eram sua companhia quotidiana. Inabalável na fé e no amor a Jesus, não se deixava influenciar pelas opiniões de deboche, críticas e calúnias daqueles que não eram cristãos”, apontou.

E concluiu dizendo: “O mundo contemporâneo tem muitos sinais característicos do paganismo. Como é difícil para um autêntico cristão católico, que pela posição social deve estar em contato contínuo com os pagãos modernos, que dizem ser cristãos e vivem em comportamento pior do que um pagão, não respeitam a vida, não respeitam a família. O autêntico cristão, o autêntico católico, conserva-se firme na fé e nos bons costumes. São Sebastião, ao cumprir com toda fidelidade à missão recebida pelo Senhor, pelo seu sangue derramado deu glória a Deus. Sejamos fiéis a Deus, a exemplo do Mártir São Sebastião”.

Por: Ascom
Fotos: Pascom da Área Pastoral de Matinhas-PB

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