Paróquia da Sagrada Família celebra aos seus Padroeiros
A Igreja Católica vivencia o sagrado Tempo do Natal, e nesse
tempo uma das grandes festas celebradas é a da Sagrada Família, que acontece no
dia 30. Na Diocese de Campina Grande, a única Paróquia que carrega o patronato
de Jesus, Maria e José, está situada no bairro do Rocha Cavalcante, forania
cidade oeste, que desde o dia 26 tem celebrado aos seus padroeiros.
“Com a Sagrada Família rumo a Igreja Sinodal”, é com este
tema que os paroquianos e o povo de Deus têm participado dos festejos alusivos
à Sagrada Família e na noite deste dia 29, a Paróquia acolheu a presença do
Pastor Diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos, que também presidiu a Crisma de
São 127 crismandos.
A visita do Bispo, para além de ministrar o Sacramento de
Crisma para dezenas de jovens e adultos, também deixou uma mensagem de fé
encorajando os fiéis a serem firmes na caminhada e esperançosos em dias
melhores a partir a graça e do intermédio da Sagrada Família. Na reflexão
trazida, falou primeiramente sobre o amor de Deus e depois sobre a ação do
Espírito Santo.
“A boa notícia é que Deus nos ama. Amou-nos a tal ponto de
dar o seu Filho como sacrifício pelos nossos pecados. Este amor transformou a
nossa vida e pode transformar a sua também. Basta que cada um creia na Palavra
de Deus. Cabe a cada um deixar Deus agir na sua vida! Permita que a boa-nova da
salvação seja registrada em sua memória e que os seus atos sejam transformados
em atos de amor”, introduziu a sua pregação.
Ao aprofundar a pregação, o bispo começou a explicar o
Evangelho proclamado, Lucas 2, 22-35, ao que se narra a ida de Maria e José ao
templo para o rito da purificação e para consagrar o menino; segundo Dom
Dulcênio, o Espírito Santo foi um grande protagonista que coordenou o encontro
de Maria, José e o menino com o velho Simeão.
“O Espírito Santo começou a sua ação espiritual no velho
Simeão, para que conhecesse Jesus e o recebesse como o Messias prometido. Temos
muito que aprender com Simeão na santidade. A santidade de Simeão não era
comum: habitava nele, de maneira especial, o Espírito Santo com ação
carismática e profética e também santificadora, coisas que nos deve estimular a
santificação pessoal”, pregou.
Noutro instante, dirigiu-se aos crismandos e lhes falou da
força do Espírito Santo, que inflama aos corações, e pediu aos jovens que se
comprometam com Jesus e com a igreja, deixando-se dirigir pela Terceira Pessoa
da Santíssima Trindade em todas as ações que fizerem.
“A preparação que vocês fizeram para este momento, o da
crisma, é para que vocês se definam sempre mais. É, portanto, a época em que
deverão ir se definindo também como Igreja, a respeito da sua vocação eclesial:
leigo? Matrimônio? Consagrados? Sacerdotes? Religioso? Consagrados no mundo?
Missionário? Diácono? Enfim, que ministério exercerá na comunidade eclesial e,
como Igreja, no mundo?”, disse.
E concluiu lembrando que Cada um, na Igreja, é chamado a ser
alguém bem definido. E o tempo da crisma deverá ou poderá ser de importância
decisiva, a partir do seguimento ao crucificado. “Crismandos, irmãos e irmãs,
Jesus venceu o mundo e nos adverte sabiamente: “No mundo, haveis de ter
aflições. Coragem! Eu venci o mundo”, findou.
Por: Ascom
Fotos: Pascom da Sagrada Família (Alexandre Marques)