Paróquia da Sagrada Família celebra aos seus Padroeiros

Postado em 30/12/22 às 00:224 minutos de leitura1020 views

A Igreja Católica vivencia o sagrado Tempo do Natal, e nesse tempo uma das grandes festas celebradas é a da Sagrada Família, que acontece no dia 30. Na Diocese de Campina Grande, a única Paróquia que carrega o patronato de Jesus, Maria e José, está situada no bairro do Rocha Cavalcante, forania cidade oeste, que desde o dia 26 tem celebrado aos seus padroeiros.

“Com a Sagrada Família rumo a Igreja Sinodal”, é com este tema que os paroquianos e o povo de Deus têm participado dos festejos alusivos à Sagrada Família e na noite deste dia 29, a Paróquia acolheu a presença do Pastor Diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos, que também presidiu a Crisma de São 127 crismandos.

A visita do Bispo, para além de ministrar o Sacramento de Crisma para dezenas de jovens e adultos, também deixou uma mensagem de fé encorajando os fiéis a serem firmes na caminhada e esperançosos em dias melhores a partir a graça e do intermédio da Sagrada Família. Na reflexão trazida, falou primeiramente sobre o amor de Deus e depois sobre a ação do Espírito Santo.

“A boa notícia é que Deus nos ama. Amou-nos a tal ponto de dar o seu Filho como sacrifício pelos nossos pecados. Este amor transformou a nossa vida e pode transformar a sua também. Basta que cada um creia na Palavra de Deus. Cabe a cada um deixar Deus agir na sua vida! Permita que a boa-nova da salvação seja registrada em sua memória e que os seus atos sejam transformados em atos de amor”, introduziu a sua pregação.

Ao aprofundar a pregação, o bispo começou a explicar o Evangelho proclamado, Lucas 2, 22-35, ao que se narra a ida de Maria e José ao templo para o rito da purificação e para consagrar o menino; segundo Dom Dulcênio, o Espírito Santo foi um grande protagonista que coordenou o encontro de Maria, José e o menino com o velho Simeão.

“O Espírito Santo começou a sua ação espiritual no velho Simeão, para que conhecesse Jesus e o recebesse como o Messias prometido. Temos muito que aprender com Simeão na santidade. A santidade de Simeão não era comum: habitava nele, de maneira especial, o Espírito Santo com ação carismática e profética e também santificadora, coisas que nos deve estimular a santificação pessoal”, pregou.

Noutro instante, dirigiu-se aos crismandos e lhes falou da força do Espírito Santo, que inflama aos corações, e pediu aos jovens que se comprometam com Jesus e com a igreja, deixando-se dirigir pela Terceira Pessoa da Santíssima Trindade em todas as ações que fizerem.

“A preparação que vocês fizeram para este momento, o da crisma, é para que vocês se definam sempre mais. É, portanto, a época em que deverão ir se definindo também como Igreja, a respeito da sua vocação eclesial: leigo? Matrimônio? Consagrados? Sacerdotes? Religioso? Consagrados no mundo? Missionário? Diácono? Enfim, que ministério exercerá na comunidade eclesial e, como Igreja, no mundo?”, disse.

E concluiu lembrando que Cada um, na Igreja, é chamado a ser alguém bem definido. E o tempo da crisma deverá ou poderá ser de importância decisiva, a partir do seguimento ao crucificado. “Crismandos, irmãos e irmãs, Jesus venceu o mundo e nos adverte sabiamente: “No mundo, haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo”, findou.

Por: Ascom
Fotos: Pascom da Sagrada Família (Alexandre Marques) 

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