Dedicação da Igreja e do Altar da Matriz das Graças, no bairro da Liberdade, em Campina Grande

Postado em 20/11/22 às 00:4810 minutos de leitura1042 views


A Paróquia de Nossa Senhora das Graças, situada no bairro da Liberdade, em Campina Grande, registrou neste sábado (19), um dos maiores marcos de sua história, a Dedicação da Igreja e do Altar da Matriz. A solene celebração foi presidida pelo Bispo Diocesano Dom Dulcênio Fontes de Matos, e concelebrada pelo Padre Aldevan (Pároco) com o serviço litúrgico do Diácono Gleydson.

Presentes também, seminaristas, religiosos, e numerosa quantidade de fiéis que preencheram os espaços da matriz para participarem deste momento bonito e histórico. Na mesma ocasião, Dom Dulcênio introduziu no altar uma relíquia de Santa Catarina Labouret, doada pelo Pe. Hachid (in memorian). Conforme a história, Santa Catarina foi a santa que viu Nossa Senhora em 1832, na França, dando início a devoção das Graças.

Homilia

Na homilia trazida por Dom Dulcênio, um destaque para a Festa litúrgica de Cristo Rei do Universo, e uma explicação acerca da importância da Dedicação da Igreja. O primeiro ensinamento trabalhado pelo bispo, partiu do Papa Pio XI, que com a sua Encíclica Quas Primas, de 11 de novembro de 1925, estabeleceu a Solenidade de Cristo Rei do Universo, destacando que o Pontífice recordou a extensão do Senhorio de Jesus Cristo sobre todas as pessoas, famílias, cidades, povos e nações, governos e instituições, ou seja, a realeza social do Senhor Jesus sobre o mundo.

“O reinado de Jesus não é semelhante aos do mundo. O Messias Servo, o Rei Salvador, entronizado na luz, não salvou a si mesmo para salvar a todos que nele esperam, creem e confiam. Sigamos todos, pela graça, Cristo Rei, anunciando o Reino Eterno; o Reino da fraternidade universal; o reinado do amor”, pontuou.

No segundo momento da sua pregação, Dom Dulcênio explicou à comunidade o significado da Dedicação; explicou a priori que a Igreja é um lugar consagrado a Deus, onde a assembleia dos fiéis se reúne para adorar o Senhor, invocá-lo e abraçar d’Ele as graças necessárias a uma vida cristã.

“Deus está em toda parte, mas nós O encontramos mais facilmente na Igreja, casa de oração. Por isso construímos igrejas. Os homens de todos os tempos e lugares sempre construíram igrejas. É uma expressão necessária de fé. Na Igreja oferecemos o sacrifício, recebemos a instituição religiosa, ouvimos a Palavra de Deus, recebemos a graça pelos sacramentos; na igreja nascemos espiritualmente, para viver eternamente com Cristo em Deus. Celebrando a dedicação deste templo, devemos lembrar-nos que nós é que devemos ser templo verdadeiro e vivo de Deus. Dedicando o templo de Deus, nos lembramos de nosso renascimento espiritual”, pregou.

Sobre o Altar, o Pastor Diocesano ensinou que se trata de uma mesa de sacrifício e do banquete, em que o sacerdote, representando o Cristo Senhor, realiza aquilo mesmo que o Senhor fez e entregou aos discípulos para que o fizessem em sua memória:

“O Altar é um sinal de Cristo, por isso é que quando iniciamos a Santa Missa o beijamos. O altar cristão, é por natureza, a mesa própria do sacrifício e do banquete pascal. O altar, é a mesa, onde nós, os filhos e filhas da Igreja se congregam para dar graças a Deus e receber o Corpo e o Sangue de Cristo”, concluiu.

O Rito de Dedicação

No seu sentido etimológico, o verbo “dedicar” significa “proclamar solenemente”. A oração de Dedicação e Unção do Altar constitui-se como rito após a oração da ladainha dos santos. O Bispo procede ungindo o altar com o óleo do Crisma. Unção que, na tradição judaico-cristã, é o sinal mais claro da consagração de algo para Deus. No rito seguinte, aconteceu a incensação do Altar e do povo.

A dedicação de Igrejas é um rito muito antigo, convém que seja dedicada ao Senhor a modo solene tudo o que esteja no Templo, fonte batismal, cruz, imagens, órgão, sinos, estações da “via-sacra”, deve considerar-se abençoado e erigido com o próprio rito da dedicação, não sendo precisa nova bênção ou ereção. Convém que se mantenha a tradição da Liturgia Romana de encerrar sob o altar relíquias dos Mártires ou de outros Santos.

Por: Ascom
Fotos: Joaquim Urtiga e Matheus Borges (Pascom Diocesana) 

Imagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notícia

Imagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notícia

Comentários (0)