Paróquia de Jesus Libertador celebra Novenário festivo
A Paróquia de Jesus Libertador, que fica situada no
bairro das Malvinas, está festejando ao seu padroeiro desde o dia 11 de
novembro se estendendo até o próximo domingo dia 20, com o tema: “Feliz a
nação, cujo Deus é o Senhor”, citação extraída do Salmo 33 (34), 12. Novenas,
missas e atrações culturais fazem parte de toda a programação.
Na sexta noite de celebrações alusivas à festa de
Cristo Rei do Universo, nesta quarta-feira (26), o Bispo Diocesano de Campina
Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos, presidiu a Santa Missa, concelebrada pelo
Pároco, Padre Sherminson Phérikllys, com a assistência litúrgica dos Diáconos
Walter e Brito, bem como os serviços dos seminaristas.
A Santa Missa reuniu uma grande quantidade de fiéis e
foi realizada no novo espaço que será a nova Igreja Matriz da Paróquia, uma
grande obra que está em curso, mas que já comporta a presença do povo de Deus.
Nesse intento, os clérigos e leigos rezaram a Deus agradecendo-o pelo andamento
das obras.
Na homilia proferida, o bispo aprofundou na explicação
do Evangelho proclamado, o de Lucas 19,11-28 que fala sobre a necessidade da
vigilância e da sabedoria em usar os talentos ou dons confiados por Jesus a
cada pessoa. Inicialmente refletiu: “como estamos fazendo render o Reino
através do que recebemos do próprio Senhor?”, indagou.
Dom Dulcênio explicou que as moedas em número de dez,
tais como descritas por Lucas, significam tudo aquilo que o Senhor concede a
seus filhos, isto é, as virtudes, a fim de multiplica-las em prol da construção
do Reino; e citando Santo Agostinho, ensinou que as dez moedas significam o
decálogo da lei.
“Estejamos certos de que a todos os empregados deste
patrão foram entregues talentos para serem acurados. Assim, todos, sem exceção,
recebemos talentos e responsabilidades do próprio Senhor para o bem do Seu
Reino; o que ele quer de nós, pobres empregados? Logicamente, que façamos
crescer, render, desenvolver o Reino”, pregou.
O bispo também enfatizou que este Evangelho é de teor
escatológico, isto é, que diz respeito às coisas finais, à segunda vinda de
Jesus; conforme relata o evangelista Lucas, após coroado rei, o homem voltou e
chamou seus empregados para a prestação de contas.
O Pastor Diocesano ensinou que a partida e a volta
deste Rei, representa o tempo, os séculos até a volta do Senhor na Parusia.
Quando, diante dele, todos prestaram contas de seus apostolados. “É a ele que
prestaremos contas. Quanto mais tempo o Senhor tardar para voltar, mais
oportunidade teremos para impregnar o mundo com os valores do Reino. Em compensação,
mais esfarrapadas serão as desculpas que Lhe daremos se não fizemos render o
Seu Reino”, pontuou.
E finalizou sua pregação pedindo vigilância aos fiéis!
“Estejamos preparados. O Senhor já está para chegar coroado da Sua glória para
coroar-nos. “Naquele tremendo e glorioso dia” colheremos, nada mais e nada
menos, o que plantamos nesta terra de peregrinos. Receberemos o prêmio conforme
o que trabalhamos”, concluiu.
Por: Ascom
Fotos: Pascom de Jesus Libertador.











