Paróquia de São Francisco de Assis, no Cruzeiro, festeja seu Padroeiro

Postado em 05/10/22 às 11:276 minutos de leitura1024 views


Criada no último dia 11 de agosto, a mais nova Paróquia da Diocese de Campina Grande com menos de 2 meses já celebrou ao seu Padroeiro São Francisco de Assis com muita festa! Neste dia 04, dia em que a Igreja lembrou a santidade de Francisco, o pobrezinho de Assis, a igreja Matriz rejubilou-se ao acolher o Bispo Diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos, para a presidência da Santa Missa!

O Padre Hermes e toda a comunidade acolheram o bispo, os demais padres e os seminaristas que participaram deste momento bonito e histórico, visto que a comunidade celebra seu padroeiro pela primeira vez, enquanto paróquia. Agradecido pelo afeto do povo, o bispo falou que celebrar São Francisco de Assis na nova paróquia, foi motivo de muita alegria.

Na reflexão proferida por Dom Dulcênio, ele apontou para a misericórdia e a oração como duas circunstâncias que se complementam, explicando que aquele que contempla Jesus misericordioso, ouve a sua Palavra e a segue, a exemplo de São Francisco.

“Ele soube unir misericórdia e adoração ao Senhor, fazendo uma só dessas duas realidades – no caso, a realidade de Marta, que serve, e a realidade de Maria, sua irmã, que contempla. São Francisco fez, dessas duas realidades, a sua própria vida e vocação”, pregou.

No Evangelho proposto para esta terça-feira, 04, Lc 10.38-42, apresenta-se o relato da acolhida de Jesus na casa de Marta, irmã de Maria, onde ambas protagonizam duas cenas antagônicas; uma se concentra em atender o Senhor à outra presta os serviços domésticos.

Ao aprofundar a explicação, o bispo disse que a busca pelo Reino é essencial e necessária, entretanto o próprio Evangelho não extingue as coisas de ordem material, tais como, o trabalho, o estudo, a arte, o esporte, a amizade, enfim, a construção da cidade temporal.

“Não os deve deixar, se Deus o chamou para seu povo na qualidade de cristão leigo, cuja finalidade é exatamente a construção da ordem temporal. No entanto, se lhe pede que tudo, absolutamente tudo, você oriente para o Reino de Deus, a única coisa necessária e, definitivamente, a única realidade que devemos buscar, seja por meio das coisas espirituais, seja por meio das coisas temporais, mas, sempre, com projeção ao Alto, ao Céu”, explicou.

Ademais, o bispo falou sobre São Francisco e destacou acerca do seu exemplo de vida - a virtude da simplicidade - apontando para pobreza tão bem conhecida por Francisco, pobreza esta, a qual amou e a partir dela viveu: “A pobreza era sua senhora, rainha, mãe e esposa. A Deus pedia incessantemente que a pobreza fosse sua herança e privilégio”, comentou.

Trazendo o exemplo de Francisco para a realidade, Dom Dulcênio lembrou que o mundo contemporâneo passa por tribulações e inúmeras crises, pediu, pois, aos fiéis, que olhassem para São Francisco, que sereno e feliz, propagou a paz e o amor aos irmãos.

“O amor ao próximo impelia-o a servir aos doentes, a socorrer aos necessitados, a consolar os aflitos. Isso é viver o Evangelho com autenticidade! O desejo de converter aos infiéis, de derramar o sangue por amor de Deus, levou-o a empreender a penosa viagem até à Síria e apresentar-se ao Sultão de Icônia, como pregador da penitência”, disse.

E concluiu sua pregação dizendo: “O exemplo de São Francisco, inspira-nos à simplicidade para entrarmos no Reino dos céus. Foi esta simplicidade, esta humildade, que deu a São Francisco e aos seus companheiros e seguidores, tanto poder sobre as almas e grandes santos à Igreja. Entregar-se inteiramente a Deus é o que o exemplo de S. Francisco nos ensina, ele que soube viver como Marta, servindo, e Maria, irmã de Marta, na contemplação”.

Por: Ascom | Correção: Pe. Márcio
Fotos: Matheus Borges, Pascom Diocesana.

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