Festa em preparação à Nossa Senhora das Dores, na cidade de Natuba-PB
Quem acompanha a peregrinação de Dom Dulcênio Fontes de
Matos, Bispo Diocesano, no decorrer desta semana, tem visto que o prelado
celebra em várias comunidades, cuja padroeira é Nossa Senhora das Dores. Aonde
chega, deixa sua mensagem de fé e fala com esmero da Mãe de Deus.
E na comunidade paroquial da cidade de Natuba, forania
Agreste II, que está celebrando Nossa Senhora das Dores, não foi diferente;
nesta paróquia, o Bispo foi acolhido pelo Padre Flávio e por dezenas de fiéis
que estiveram presentes na missa em mais uma noite do novenário.
Homilia
Para a comunidade paroquial de Natuba-PB, Dom Dulcênio
preparou sua homilia em duas partes: primeiramente refletiu sobre o Evangelho
de Lucas 15, 1-32, sendo parte fundamental da Liturgia para este 24ª Domingo do
Tempo Comum; e num segundo momento correlacionou as leituras à vida de Nossa
Senhora.
Neste 24º Domingo do Tempo Comum, a Liturgia convida o
cristão a mergulhar na misericórdia de Deus; nesse intento o Bispo, pregou que
Deus não se cansa de perdoar e que Ele mesmo é o protagonista da misericórdia:
“Deus é misericordioso para todos aqueles que se convertem. Nas três parábolas
que ouvimos, o protagonista é o próprio Deus; não o pecador arrependido. Nas
três parábolas, quase não se fala do pecado e da conversão. Deus está figurado
no pastor, na mulher que procura seus bens e no pai que abraça e beija o filho
que estava perdido e retornou”, comentou.
Ainda na primeira parte da sua homilia, o Bispo refletiu
sobre a conversão e disse que ‘converter-se não significa perder a liberdade e
a identidade, pelo contrário, é perceber e viver a presença de Deus estampada
nos irmãos’, pontuou; e complementando esse pensamento, disse ainda que Nossa
Senhora, foi o maior modelo, enquanto criatura, que soube viver na presença de
Deus.
Dando continuidade à pregação, o Bispo reservou a segunda
parte para falar sobre a Padroeira festejada, Nossa Senhora das Dores,
destacando que a partir do SIM de Maria, a humanidade foi contemplada com a
Encarnação do Filho de Deus que trouxe a vida eterna.
“Meus irmãos e irmãs, a salvação para nós pecadores, vem de
Deus, e Maria coopera com o seu SIM! Observemos que Deus pediu o consentimento
de Maria. Diz o Concílio Vaticano II, na Lumen Gentium, nº 56, “Quis o Pai das
misericórdias, que a encarnação fosse precedida pela aceitação daquela que era
predestinada a ser a mãe de Seu Filho para que assim como uma mulher contribuiu
para a morte (Eva), uma mulher também, contribuísse para a vida (Maria)”. Eva
pode significar mãe de todos os viventes; Maria se tornou a mãe do doador da
vida; Aquele que é a vida e não apenas uma vida temporal, mas vida eterna”, ensinou.
Ao final da Missa, o Padre Flávio agradeceu a presença de Dom Dulcênio por celebrar na terceira noite da festa, bem como agradeceu aos seminaristas e a todos os leigos engajados neste evento. A Festa segue até o dia 16 e a programação pode ser conferida abaixo:
Por: Ascom | Correção: Pe. Márcio e Beatriz Macedo
Fotos: Pascom paroquial