Festa de Santa Rosa de Lima no Curimataú paraibano

Atualizado em 06/09/22 às 15:044 minutos de leitura1104 views


A tradicional festa da co-padroeira Santa Rosa de Lima, da Paróquia de Barra de Santa Rosa-PB, no curimataú paraibano é uma bonita manifestação de fé e devoção do povo barrense e de toda a região. Este ano os festejos acontecem entre os dias 19 a 28 de agosto.

Além da programação religiosa com missas e novenas, faz parte da programação procissão motorizada, cavalgada e bênçãos dos vaqueiros, assim como, todos dias, tem acontecido as tradicionais e participativas quermesses. Na noite desta quinta-feira (25) o Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos e o Padre José William da Arquidiocese de Goiânia-GO, que veio acompanhando o bispo, foram acolhidos pelo Padre Thiago (pároco) e por toda comunidade para presidir a missa da sétima noite do novenário.

Na homilia proferida pelo Bispo e pregada ao povo de Deus, Dom Dulcênio destacou com esmero as virtudes que fizeram de Santa Rosa, uma grande mulher; chamou atenção para a importância de uma vida de oração, penitência e temor a Deus, como atitudes que preparam o cristão para o Reino dos céus. 

Conforme ensinou o Pastor Diocesano, o cristão é chamado a buscar os tesouros e a graças divinas, assim como Rosa, que soube ser fiel ao seu Senhor, buscando a partir de uma vida de oração, entregar-se inteiramente ao projeto de Deus.

‘Santa Rosa – disse o bispo – foi um grande exemplo de mulher, por ter empregado toda sua existência ao evangelho’ e prosseguiu: “Se somos devotos de Santa Rosa, o que nos impede de termos uma vida de oração assim como a nossa padroeira teve? Se ainda estamos apegados a muitas coisas e pessoas, é sinal de que ainda não entendemos a vida de Rosa voltada totalmente para Deus, por isso, é preciso abandonar as coisas supérfluas, e investir nossa vida e nosso tempo nas coisas do alto”, disse.

As festividades da Co-padroeira Santa Rosa de Lima, na paróquia, seguem até o próximo domingo (28) com o encerramento do evento.

História da santa

Santa Rosa nasceu em Lima (Peru) em 1586; filha de pais espanhóis, chamava-se Isabel Flores, até ser apelidada de Rosa por uma empregada índia que a admirava, dizendo-lhe: “Você é bonita como uma rosa!”.

A mudança oficial do nome de Isabel para Rosa ocorreu quando ela tomou o hábito da Ordem Terceira Dominicana, da mesma família de sua santa e modelo de devoção: Santa Catarina de Sena. A partir dessa consagração, passou a chamar-se Rosa de Santa Maria.

Começou a viver a vida religiosa no fundo do quintal dos pais e, assim, na oração, penitência, caridade para com todos, principalmente índios e negros, Santa Rosa de Lima cresceu na união com Cristo, tanto quanto no sofrimento, por isso, tempos antes de morrer, aos 31 anos (em 1617), exclamou: “Senhor, fazei-me sofrer, contanto que aumenteis meu amor para convosco”. Foi canonizada a 12 de abril de 1671 pelo Papa Clemente X.

Por: Ascom | Correção: Beatriz Macedo e Pe. Márcio
Fotos: Pascom de Barra

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