“Hospedar para ser hóspede”, este foi o centro do pensamento do bispo para este 16º Domingo do Tempo Comum

Postado em 17/07/22 às 22:264 minutos de leitura1088 views


Neste domingo, o Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos, presidiu a Missa do Lar, tradicionalmente realizada na Catedral pela manhã, e à tarde celebrou a Crisma de 107 Jovens e adultos na Paróquia de Nossa Senhora do Livramento, na Cidade de Umbuzeiro-PB, forania agreste II. Em ambas as ocasiões, deixou a sua mensagem de fé, saudou seus diocesanos e rezou por eles.

No evangelho para este 16º Domingo do Tempo Comum, a Liturgia da palavra aponta para o Evangelho de Lucas 10,38-42, que relata o encontro de Jesus com as irmãs Marta e Maria. Neste encontro é possível observar duas perspectivas, a primeira de Marta que estava ocupada com os afazeres domésticos, e a segunda de Maria, que dá atenção a Jesus.

Para explicar a riqueza deste evangelho, Dom Dulcênio ensinou que ao olhar para as duas realidades, de Marta e Maria, é preciso entender que Deus deseja ir ao encontro dos seus filhos, uma vez que Ele não cessa de vir até nós. Explicou também, que na casa das irmãs, Jesus encontrou guarida e que cada uma delas, ao seu modo, desejaram acolher o mestre.

Precisamente acerca da postura de Marta – por vezes tão questionada – o bispo explicou que Jesus conta conosco para que o acolhamos do melhor modo possível: “Marta e Maria, cada uma a seu modo, desejavam acolher o Senhor: Marta entregava o seu trabalho, a sua atividade; Maria, o coração. Marta foi reprovada por isso? Não. O que o Senhor censura naquela mulher senão o seu ativismo, que lhe fazia distender-se em várias direções?! O Senhor conta conosco para que O acolhamos com os meios materiais que dispomos, solidariamente, nas pessoas dos sofredores e necessitados, dos pobres, dos transeuntes, dos marginalizados”.

E finalizou dizendo que a Caridade também é medida pela relação do acolhimento, pela atenção aos excluídos, assim como pelo serviço prestado a eles: “Precisamos cultivar em nosso domicílio interior as características de acolhimento das santas irmãs de Lázaro: que preparemos o banquete para aquele cujo banquete Maria já desfrutava, zelando pelo Cristo que Se esconde nos mínimos deste mundo sem deixar de escutá-Lo. Como Igreja, não somos ONG's. Não fazemos filantropia, e sim caridade, porque o fim último de todo o bem que fazemos é o próprio Deus. Se assim procedermos, teremos toda a eternidade para, genuflexos diante do Senhor, preenchermos totalmente o nosso coração na sua infindável presença. Porém, nunca nos esqueçamos de, mesmo atarantados - e quiçá, fadigados -, estarmos aos pés de Jesus, cuja presença a tudo significa, dá sentido e restaura”, terminou.

Por: Ascom | Correção: Beatriz Macedo
Fotos: Pascom Catedral e Pascom da Paróquia de Nossa Senhora do Livramento

 

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Confira as imagens da Pascom da Paróquia de Nossa Senhora do Livramento


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