“Um seguimento que implica imitação”: Dom Dulcênio celebra o 12º Domingo Comum

Postado em 19/06/22 às 21:225 minutos de leitura1535 views

     O fim de semana do 12º Domingo do Tempo Comum, 18 e 19 de junho, foi marcado por celebrações da Confirmação e apresentação de nova Coordenação pelo Bispo Diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos.

As celebrações

     No sábado à noite, Dom Dulcênio esteve na Paróquia das Graças, bairro Liberdade, em Campina Grande, para a Celebração da Confirmação. Esteve presente o Pe. José Aldevan, pároco, seminaristas e muitos fiéis presentes para acompanhar o momento ímpar na vida dos jovens daquela paróquia.

     No Domingo pela manhã, Dom Dulcênio presidiu à Missa estacional na Catedral Diocesana, com a presença do Pe. Luciano Guedes, vigário geral e pároco da Catedral, e do Diác. Ricardo. Ao fim da celebração houve a apresentação e bênção de envio da nova Coordenação da Pastoral da Pessoa Idosa da Diocese de Campina Grande. O Bispo agradeceu à senhora Rosa que dirigiu os trabalhos durante este tempo e apresentou o senhor José Roberto e seus novos colaboradores.

     No Domingo à tarde, foi a vez da Celebração da Confirmação na Comunidade Nossa Senhora da Conceição no distrito de Pirauá, Paróquia de Nossa Senhora das Dores de Natuba – PB.  Esteve presente o Pe. Flávio, pároco de Natuba, os jovens e seus familiares.

A homilia

     Compaixão: esta foi a palavra central da reflexão do Bispo diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio fontes de Matos, para este 12º Domingo do Tempo Comum. Dom Dulcênio refletiu que Jesus veio ao mundo para dar a vida em resgate dos homens, de modo que padecesse no lugar deles, dando-lhes a salvação. Comentando o questionamento da parte de Jesus para com os discípulos, afirmou que os discípulos estavam enganados, porque Jesus não era um profeta, pois o profeta fala em nome de alguém, mas “Jesus é Deus e, como Ser divino, é fonte de todo profetismo”.

     Na resposta de Pedro, a confissão da fé da Igreja. É o próprio Pedro quem dá a manifestação da fé em Jesus como aquele que é o Ungido de Deus: “Ele é o Ungido pelo Pai com o Espírito Santo – afirmou Dom Dulcênio – desde sempre e para sempre. Com esta Unção, Ele veio para, compadecido de nós, da humanidade acerbamente sofredora, dar a Sua vida”. E correlacionou este “dar a vida” com o sofrimento próprio da humanidade: “Abraçando toda a nossa humanidade, inclusive o que era - até então - inimaginado para Deus, a morte, ser solidário ao nosso sofrimento”.

     Neste sentido, o Bispo diocesano lembrou que Jesus compadeceu-se da humanidade de forma ativa, sem ficar apenas olhando, mas foi o grande artífice da salvação em meio aos homens: “Compaixão não é uma atitude passiva; não é, como os amigos de Jó, ficar olhando o sofrimento alheio; antes, é fazer algo, ter atividade para minorá-lo. E isto o Senhor o fez sobremaneira”.

     Esse sentimento de compaixão gera a solidariedade para com os sofredores. Dom Dulcênio apontou que a compaixão de Cristo deve se tornar também um gesto concreto a partir de nossa pobre condição. “Com o mistério da nossa humanidade – assinalou o Bispo – que comporta o fator 'sofrimento', devemos ser solidários a Cristo”. Por isso, Dom Dulcênio lembrou ainda que esta solidariedade deve ser, de nossa parte, uma “imitação de Cristo”, ou seja, “ser cristão é, portanto, uma condição essencial a ser como Cristo; a partir desta essência, partindo para as situações práticas da existência, reconhecendo o Cristo presente em todas elas, principalmente nos momentos de dificuldades”.

     Concluindo a reflexão, Dom Dulcênio fez menção do momento da oração sobre as oferendas, no início da Liturgia Eucarística, e lembrou que no sacrifício de Cristo são associados os nossos sacrifícios: “no Sacrifício Eucarístico, incruento, de Jesus somos associados com os nossos sacrifícios pessoais porque antes, quando merecíamos ser sacrificados, de maneira cruenta, o Senhor sacrificou-Se por nós”.

Texto – Sem. Humberto Carneiro

Fotos – PasCom’s paroquiais e seminaristas

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