“Um seguimento que implica imitação”: Dom Dulcênio celebra o 12º Domingo Comum
O fim de semana do 12º Domingo do Tempo
Comum, 18 e 19 de junho, foi marcado por celebrações da Confirmação e apresentação
de nova Coordenação pelo Bispo Diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos.
As celebrações
No sábado à noite, Dom Dulcênio esteve na
Paróquia das Graças, bairro Liberdade, em Campina Grande, para a Celebração da
Confirmação. Esteve presente o Pe. José Aldevan, pároco, seminaristas e muitos
fiéis presentes para acompanhar o momento ímpar na vida dos jovens daquela paróquia.
No Domingo pela manhã, Dom Dulcênio presidiu
à Missa estacional na Catedral Diocesana, com a presença do Pe. Luciano Guedes,
vigário geral e pároco da Catedral, e do Diác. Ricardo. Ao fim da celebração
houve a apresentação e bênção de envio da nova Coordenação da Pastoral da
Pessoa Idosa da Diocese de Campina Grande. O Bispo agradeceu à senhora Rosa que
dirigiu os trabalhos durante este tempo e apresentou o senhor José Roberto e
seus novos colaboradores.
No Domingo à tarde, foi a vez da
Celebração da Confirmação na Comunidade Nossa Senhora da Conceição no distrito
de Pirauá, Paróquia de Nossa Senhora das Dores de Natuba – PB. Esteve presente o Pe. Flávio, pároco de Natuba,
os jovens e seus familiares.
A homilia
Compaixão: esta foi a palavra central da
reflexão do Bispo diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio fontes de Matos,
para este 12º Domingo do Tempo Comum. Dom Dulcênio refletiu que Jesus veio ao
mundo para dar a vida em resgate dos homens, de modo que padecesse no lugar
deles, dando-lhes a salvação. Comentando o questionamento da parte de Jesus
para com os discípulos, afirmou que os discípulos estavam enganados, porque
Jesus não era um profeta, pois o profeta fala em nome de alguém, mas “Jesus é
Deus e, como Ser divino, é fonte de todo profetismo”.
Na resposta de Pedro, a confissão da fé da
Igreja. É o próprio Pedro quem dá a manifestação da fé em Jesus como aquele que
é o Ungido de Deus: “Ele é o Ungido pelo Pai com o Espírito Santo – afirmou Dom
Dulcênio – desde sempre e para sempre. Com esta Unção, Ele veio para,
compadecido de nós, da humanidade acerbamente sofredora, dar a Sua vida”. E correlacionou
este “dar a vida” com o sofrimento próprio da humanidade: “Abraçando toda a
nossa humanidade, inclusive o que era - até então - inimaginado para Deus, a
morte, ser solidário ao nosso sofrimento”.
Neste sentido, o Bispo diocesano lembrou
que Jesus compadeceu-se da humanidade de forma ativa, sem ficar apenas olhando,
mas foi o grande artífice da salvação em meio aos homens: “Compaixão não é uma
atitude passiva; não é, como os amigos de Jó, ficar olhando o sofrimento
alheio; antes, é fazer algo, ter atividade para minorá-lo. E isto o Senhor o
fez sobremaneira”.
Esse sentimento de compaixão gera a solidariedade
para com os sofredores. Dom Dulcênio apontou que a compaixão de Cristo deve se
tornar também um gesto concreto a partir de nossa pobre condição. “Com o
mistério da nossa humanidade – assinalou o Bispo – que comporta o fator
'sofrimento', devemos ser solidários a Cristo”. Por isso, Dom Dulcênio lembrou
ainda que esta solidariedade deve ser, de nossa parte, uma “imitação de Cristo”,
ou seja, “ser cristão é, portanto, uma condição essencial a ser como Cristo; a
partir desta essência, partindo para as situações práticas da existência,
reconhecendo o Cristo presente em todas elas, principalmente nos momentos de
dificuldades”.
Concluindo a reflexão, Dom Dulcênio fez
menção do momento da oração sobre as oferendas, no início da Liturgia
Eucarística, e lembrou que no sacrifício de Cristo são associados os nossos sacrifícios:
“no Sacrifício Eucarístico, incruento, de Jesus somos associados com os nossos
sacrifícios pessoais porque antes, quando merecíamos ser sacrificados, de
maneira cruenta, o Senhor sacrificou-Se por nós”.
Texto – Sem. Humberto Carneiro
Fotos – PasCom’s paroquiais e
seminaristas