Pe. Joselino Mendes é empossado na Paróquia de Cubati e São Vicente do Seridó – PB
A noite desta sexta-feira foi a ocasião da
Posse Canônica do Pe. Joselino Mendes Gonçalves em sua primeira Paróquia. A
celebração aconteceu na Igreja Matriz de São Severino e contou com a presença de
sacerdotes e seminaristas, bem como de familiares do Pe. Joselino. Dentro do
ritual de posse, foi lida a Provisão canônica e o Pe. Joselino recebeu alguns
símbolos das mãos do Bispo diocesano, recordando a sua missão à frente da
comunidade paroquial.
“A Igreja de Jesus Cristo é dinâmica”.
Assim Dom Dulcênio iniciou sua homilia, recordando que a dinamicidade da Igreja
é o que a faz crescer, uma vez que todos colocam suas vidas a serviço do Reino.
As atitudes contrárias ao Reino são aquelas onde se procura mais a morte, do
que a vida: “Tudo o que agride a vida do ser humano, agride profundamente a
Deus. Quem vive na escuridão não consegue enxergar os verdadeiros valores e
pautará a sua vida em coisas acidentais, que passam”.
Por isso, no Evangelho, Jesus propõe o
questionamento sobre o que realmente importa na vida do homem. Comentando o
texto evangélico, Dom Dulcênio recordou que o acento não se deve dar a
acumulação de bens terrenos, mas tesouros no céu, que já na terra se
identificam com os valores do Evangelho.
Neste ponto, Dom Dulcênio passou a
dirigir-se ao Pe. Joselino recordando-lhe a gravidade de sua missão à frente da
Paróquia. E começou aconselhando-o: “Devo dizer-lhe que, no mundo estão
presentes o bem e o mal e que as forças organizadas do mal não querem dar lugar
aos que são retos. Mas o plano de Deus é diferente”. É no plano de Deus que
deve estar a confiança dos homens e da Igreja como um todo: “A Igreja deve
seguir o seu exemplo; por isso, não pode ficar indiferente ante a fome dos
pobres e os verdadeiros valores cristãos”. Por tal motivo, a Igreja vai sempre
lembrar-se dos pobres e sofredores junto aos que detém o poder na sociedade de
hoje. E lembrou que muitos não reconhecem a sua real obrigação.
O Bispo diocesano ainda lembrou que o
padre deve ter sempre um cuidado pelas coisas materiais, mas não em sentido
estrito, esquecendo-se do resto. Por isso, ele afirma que “Feliz é aquele que,
dando às coisas terrenas a atenção necessária, põe seu principal cuidado em que
venha a nós o Reino de Deus”.
Toda ação humana sempre será marcada pelo
coração. Por isso, colocar as coisas no alto é a procura constante pelo bem do
outro e da comunidade como um todo. Concluiu aconselhando ao Pe. Joselino que
procure sempre a limpidez das ações e a lucides dos pensamentos, dado que é o
que se espera de um sacerdote cristão, como recordou Dom Dulcênio: “Lembre-se,
sim, que o Padre é o homem do altar. Você dedicou sua vida não à materialidade.
Empenhe-se em que assim seja sua conduta de cristão e sacerdote”.
Texto
– Sem. Humberto Carneiro
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