Santo Antônio e Maria: modelos de fé! Bispo diocesano celebra em mais uma festa de Santo Antônio

Atualizado em 11/06/22 às 10:443 minutos de leitura522 views

     Na noite desta sexta-feira, 10 de junho, o Bispo diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos, presidiu Santa Missa em preparação à Festa de Santo Antônio na Cidade de Riacho de Santo Antônio, pertencente à Paróquia de Santa Ana em Barra de Santana. A cidade o tem como padroeiro e celebra durante estes dias o Trezenário em preparação ao dia solene do santo lisboeta. Na Santa Missa concelebrou o Pe. Fabiano Melo, pároco, e estiveram presentes os seminaristas e toda a comunidade.

     Em sua homilia, Dom Dulcênio refletiu sobre Santo Antônio e Maria como modelos de fé. Inicialmente apresentou-os como modelo de fé justamente porque procuram viver o que acreditam: “aquele que possui uma fé autêntica, todo o seu proceder é consoante àquilo que, verdadeiramente crê”.

     Citando um dos sermões de Santo Antônio sobre a Anunciação do Senhor, recordou, primeiramente, que se faz necessário a qualquer cristão que, em todos os dias, cultive as virtudes como dom do alto. “Se não há dúvidas da fidelidade de Maria a Deus pelo amor indivisível com que O amava, também não as teremos quanto à sua fé (propriamente dita) e à sua esperança”. Dom Dulcênio lembra que a fidelidade é uma prova de amor a Deus, uma vez que necessita uma entrega e dedicação total a ele.

     Falando da fé, o bispo indicou que Maria é tratada por Santo Antônio como virgem, íntegra na fé e guia dos homens rumo ao porto da salvação. Maria é a flor que cultiva no mundo a esperança em seu fruto, e citou um trecho dos Sermões de Santo Antônio: “A flor é a esperança do fruto. Com efeito, a alma fiel espera ‘emigrar’, passar da fé à visão, da sombra à verdade, da promessa à realidade, da flor ao fruto, do visível ao invisível”. Para Dom Dulcênio, a flor é mais delicada que o fruto e o que vem dela é o alimento eterno, Jesus Cristo.

     Um aspecto essencial de Maria que Santo Antônio vivenciou foi a humildade. Segundo Dom Dulcênio, a humildade e o que fez com que Maria esmigalhasse o diabo e a fez não temer a morte, pois tudo veio de Deus, inclusive a sua existência. Assim se expressou o bispo: “Pela pureza, Maria estava em constante contato com Deus, em uma devotada união, tal como diz o Sermão das Bem-Aventuranças”. As Bem-Aventuranças são, pois a chave de compreensão do bem viver e de ser um bom cristão.

     Por fim, o bispo Diocesano recordou que a vida de Santo Antônio foi marcada por “fé, esperança, humildade, penitência e pureza: eis – recordou Dom Dulcênio – os cinco sentimentos comprobatórios contemplados por Santo Antônio, que confirmam a Virgem Maria como modelo de fé”. E finalizou dizendo que ambos “ensinam-nos hoje, com os modelos de suas vidas, que a alma fiel age para agradar a Deus, para obter o perdão dos pecados, edificar o próximo e alcançar a salvação”.

Texto – Sem. Humberto Carneiro

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