Santo Antônio e Maria: modelos de fé! Bispo diocesano celebra em mais uma festa de Santo Antônio
Na noite desta sexta-feira, 10 de junho, o
Bispo diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos, presidiu Santa Missa em
preparação à Festa de Santo Antônio na Cidade de Riacho de Santo Antônio,
pertencente à Paróquia de Santa Ana em Barra de Santana. A cidade o tem como
padroeiro e celebra durante estes dias o Trezenário em preparação ao dia solene
do santo lisboeta. Na Santa Missa concelebrou o Pe. Fabiano Melo, pároco, e
estiveram presentes os seminaristas e toda a comunidade.
Em sua homilia, Dom Dulcênio refletiu
sobre Santo Antônio e Maria como modelos de fé. Inicialmente apresentou-os como
modelo de fé justamente porque procuram viver o que acreditam: “aquele que
possui uma fé autêntica, todo o seu proceder é consoante àquilo que,
verdadeiramente crê”.
Citando um dos sermões de Santo Antônio
sobre a Anunciação do Senhor, recordou, primeiramente, que se faz necessário a
qualquer cristão que, em todos os dias, cultive as virtudes como dom do alto. “Se
não há dúvidas da fidelidade de Maria a Deus pelo amor indivisível com que O
amava, também não as teremos quanto à sua fé (propriamente dita) e à sua
esperança”. Dom Dulcênio lembra que a fidelidade é uma prova de amor a Deus,
uma vez que necessita uma entrega e dedicação total a ele.
Falando da fé, o bispo indicou que Maria é
tratada por Santo Antônio como virgem, íntegra na fé e guia dos homens rumo ao
porto da salvação. Maria é a flor que cultiva no mundo a esperança em seu
fruto, e citou um trecho dos Sermões de Santo Antônio: “A flor é a esperança do
fruto. Com efeito, a alma fiel espera ‘emigrar’, passar da fé à visão, da
sombra à verdade, da promessa à realidade, da flor ao fruto, do visível ao
invisível”. Para Dom Dulcênio, a flor é mais delicada que o fruto e o que vem
dela é o alimento eterno, Jesus Cristo.
Um aspecto essencial de Maria que Santo
Antônio vivenciou foi a humildade. Segundo Dom Dulcênio, a humildade e o que
fez com que Maria esmigalhasse o diabo e a fez não temer a morte, pois tudo
veio de Deus, inclusive a sua existência. Assim se expressou o bispo: “Pela
pureza, Maria estava em constante contato com Deus, em uma devotada união, tal
como diz o Sermão das Bem-Aventuranças”. As Bem-Aventuranças são, pois a chave
de compreensão do bem viver e de ser um bom cristão.
Por fim, o bispo Diocesano recordou que a
vida de Santo Antônio foi marcada por “fé, esperança, humildade, penitência e
pureza: eis – recordou Dom Dulcênio – os cinco sentimentos comprobatórios
contemplados por Santo Antônio, que confirmam a Virgem Maria como modelo de fé”.
E finalizou dizendo que ambos “ensinam-nos hoje, com os modelos de suas vidas,
que a alma fiel age para agradar a Deus, para obter o perdão dos pecados,
edificar o próximo e alcançar a salvação”.
Texto – Sem. Humberto Carneiro