A Festa de São Sebastião, em Olivedos-PB
Neste dia 20, a Igreja lembra a memória de São
Sebastião, aqui na diocese 5 paróquias, uma área pastoral e dezenas de
comunidades celebraram ao glorioso mártir que no Brasil tem uma grande devoção.
O Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos, esteve na
cidade de Olivedos-PB, onde lá presidiu Missa festiva na comunidade local, que
pertence à Paróquia de Santa Ana, de Soledade-PB.
A Missa foi realizada na frente da igreja e teve por
concelebrante o Pároco, Padre Hermes, e os Párocos de Juazeirinho-PB e Pedra
Lavrada-PB, Padre Raniere e Padre Tobias, respectivamente; presente no serviço
litúrgico, esteve o Diácono Divaldo (Branco) que contou com o auxílio dos
seminaristas diocesanos. Grande quantidade de fiéis e devotos participaram da
celebração que aconteceu na tarde desta quinta-feira (20).
Dom Dulcênio começou sua homilia contando de sua
alegria de Pastor, por retornar à cidade de Olivedos, uma vez que devido a
pandemia, esse contato ficou restrito, ao cumprimentar o povo de Deus, e as
autoridades locais, pediu a São Sebastião que interceda junto a Deus pelo fim
da peste do vírus.
A reflexão trabalhada pelo bispo foi em torno da
figura deste grande santo que a igreja reverencia neste dia; ao falar de São
Sebastião, contextualizou o momento crítico em que ele viveu sob o julgo pesado
do Império Romano, mas lembrou que Sebastião sempre confiou em Deu acreditando
que não estava só, por isso não desistiu da missão.
Ao explicar o Evangelho, o bispo ensinou que a
multidão que foi ao encontro de Jesus por ter ouvido falar de suas curas e
milagres, não é uma multidão que quer se comprometer em ser discípula, mas
busca Jesus por interesses próprios, desejando obter benefícios particulares e
então refletiu:
“Será que a multidão de cristãos, ou pelo menos que se
diz cristã, está disposta a ser discípula de Jesus? Será que todos os devotos
de São Sebastião, também os que vão a Igreja querem, de fato, seguir Jesus, na
radicalidade do evangelho?”, questionou.
Prosseguindo com a homilia, Dom Dulcênio lembrou que,
assim como Sebastião, todos são chamados a viverem, no dia-a-dia, nas coisas
simples e ordinárias, a proposta do Evangelho apresentado por Jesus.
“Trazendo o evangelho para vida, para sua vida, Jesus
quer retirar-se com todos nós e cada um em particular, para manifestar suas
intimidades e participar de suas palavras e projetos apostólicos; isso exigia
que também retire com Jesus à oração e à contemplação, afim de colocar-se numa
mesma sintonia com Ele e assim converter-se verdadeiramente em seu apóstolo,
como São Sebastião o fez”.
E concluiu fazendo uma analogia ao sangue derramado
por Sebastião e por todos os mártires, identificando os como ícones vivos da
Páscoa Cristã: “Encerro a minha reflexão pensando nas tipologias e na analogia
entre Cristo e Sebastião: ambos, mortos pelas autoridades constituídas, num
madeiro (árvore/cruz) e despidos. Os mártires são na verdade ícones vivos da
Páscoa de Jesus”, findou.
Por: Ascom | Correção: Beatriz Macedo
Fotos: Pascom Paroquial (Alfredo Alves)
Transmissão: https://www.youtube.com/watch?v=oQfO2KNI5iw