A Festa de São Sebastião, em Olivedos-PB

Atualizado em 29/03/22 às 15:284 minutos de leitura1186 views


Neste dia 20, a Igreja lembra a memória de São Sebastião, aqui na diocese 5 paróquias, uma área pastoral e dezenas de comunidades celebraram ao glorioso mártir que no Brasil tem uma grande devoção. O Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos, esteve na cidade de Olivedos-PB, onde lá presidiu Missa festiva na comunidade local, que pertence à Paróquia de Santa Ana, de Soledade-PB.

A Missa foi realizada na frente da igreja e teve por concelebrante o Pároco, Padre Hermes, e os Párocos de Juazeirinho-PB e Pedra Lavrada-PB, Padre Raniere e Padre Tobias, respectivamente; presente no serviço litúrgico, esteve o Diácono Divaldo (Branco) que contou com o auxílio dos seminaristas diocesanos. Grande quantidade de fiéis e devotos participaram da celebração que aconteceu na tarde desta quinta-feira (20).

Dom Dulcênio começou sua homilia contando de sua alegria de Pastor, por retornar à cidade de Olivedos, uma vez que devido a pandemia, esse contato ficou restrito, ao cumprimentar o povo de Deus, e as autoridades locais, pediu a São Sebastião que interceda junto a Deus pelo fim da peste do vírus.

A reflexão trabalhada pelo bispo foi em torno da figura deste grande santo que a igreja reverencia neste dia; ao falar de São Sebastião, contextualizou o momento crítico em que ele viveu sob o julgo pesado do Império Romano, mas lembrou que Sebastião sempre confiou em Deu acreditando que não estava só, por isso não desistiu da missão.

Ao explicar o Evangelho, o bispo ensinou que a multidão que foi ao encontro de Jesus por ter ouvido falar de suas curas e milagres, não é uma multidão que quer se comprometer em ser discípula, mas busca Jesus por interesses próprios, desejando obter benefícios particulares e então refletiu:

“Será que a multidão de cristãos, ou pelo menos que se diz cristã, está disposta a ser discípula de Jesus? Será que todos os devotos de São Sebastião, também os que vão a Igreja querem, de fato, seguir Jesus, na radicalidade do evangelho?”, questionou.

Prosseguindo com a homilia, Dom Dulcênio lembrou que, assim como Sebastião, todos são chamados a viverem, no dia-a-dia, nas coisas simples e ordinárias, a proposta do Evangelho apresentado por Jesus.

“Trazendo o evangelho para vida, para sua vida, Jesus quer retirar-se com todos nós e cada um em particular, para manifestar suas intimidades e participar de suas palavras e projetos apostólicos; isso exigia que também retire com Jesus à oração e à contemplação, afim de colocar-se numa mesma sintonia com Ele e assim converter-se verdadeiramente em seu apóstolo, como São Sebastião o fez”.

E concluiu fazendo uma analogia ao sangue derramado por Sebastião e por todos os mártires, identificando os como ícones vivos da Páscoa Cristã: “Encerro a minha reflexão pensando nas tipologias e na analogia entre Cristo e Sebastião: ambos, mortos pelas autoridades constituídas, num madeiro (árvore/cruz) e despidos. Os mártires são na verdade ícones vivos da Páscoa de Jesus”, findou.

Por: Ascom | Correção: Beatriz Macedo
Fotos: Pascom Paroquial (Alfredo Alves)
Transmissão: https://www.youtube.com/watch?v=oQfO2KNI5iw

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