Paróquia de Gurjão celebra ao seu padroeiro São Sebastião
Aclamado por forte devoção popular, São Sebastião é
celebrado, neste mês de janeiro, com muita intensidade por algumas paróquias e
inúmeras comunidades na Diocese de Campina Grande, como, por exemplo, na cidade
de Gurjão-PB, que o venera como Padroeiro da paróquia local; lá, a comunidade
tem se preparado para os festejos desde o dia 14 com novenário e missas.
Nesta terça-feira (18), a Paróquia acolheu com alegria
o Bispo Diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos, que presidiu a missa em
preparação à festa de São Sebastião que acontece na próxima quinta-feira. Com
alegria, o Senhor Bispo e os seminaristas que o acompanharam, foram saudados
pelo Pároco, Padre Dorivaldo, pelo povo de Deus e pelas autoridades locais, em
mais uma noite de fé e devoção ao padroeiro.
Na homilia desta missa, o bispo destacou as leituras
proferidas na liturgia destacando dois pontos, a escolha de Davi como o rei de
Israel e a observância dos preceitos religiosos. No primeiro momento ao falar
sobre a unção de Davi, o Pastor Diocesano, explicou que naquele tempo, não
muito diferente de hoje, as escolhas para cargos importantes estavam pautadas
nas aparências humanas, ou seja, na boa aparência. Seguindo com sua explicação,
Dom Dulcênio disse que Samuel levou em conta o critério da escolha pela boa
aparência, porém, Deus não age assim.
“Ao chegar a Belém, a casa de Jessé, o local e a
família indicada de onde sairia o novo rei, Samuel fica impressionado ao ver o
filho mais velho de Jessé, devido sua boa aparência, e logo imagina ser ele o
escolhido. Deus, entretanto, lhe avisa que não usa critérios humanos nas suas
escolhas. Ele não olha as aparências, ou seja, a beleza física, mas o coração.
Davi era o filho mais novo e não foi convocado para se apresentar, porém ele
foi escolhido por Deus. Samuel recebe a ordem para ungi-lo na presença dos
irmãos”, comentou.
Ao refletir o Evangelho, que trouxe a temática do
sábado como o centro da mensagem, Dom Dulcênio explicou que a observância do
sábado era elemento chave da religião de Israel, entretanto, no centro da
mensagem de Jesus Cristo está o homem, aquele que deve ser salvo; explicou
também que os católicos, guarda o domingo por ser a memória da Ressurreição do
Senhor, fato fundamental e básico da nova Lei.
“Nesse dia, os fiéis devem reunir-se a fim de que,
escutando a palavra de Deus e participando da Eucaristia, recordem a Paixão, a
Ressurreição e a glória do Senhor Jesus e deem graças a Deus. Por isso, o
domingo é a festa primordial que deve apresentar-se e inculcar-se à piedade dos
fiéis, de modo que seja também dia de alegria. Irmãos, convém que cada um se
examine sobre a maneira como santifica o dia do Senhor. O domingo é o dia de
descanso; mas é preciso que você se convença de que se o corpo descansa quando
não trabalha, a alma se cansa com a inação e se apraz na atividade espiritual.
Nossa Igreja tem muitas normas e preceitos religiosos e eles devem ser
observados, mas sempre tendo em conta a caridade pastoral”, exortou.
Por: Ascom | Correção: Beatriz Macedo
Fotos: Pascom Paroquial