No II Domingo do Tempo Comum Cristo realiza o seu primeiro sinal
II Domingo do Tempo Comum é marcado por festas de
Padroeiro com a presença de Dom Dulcênio
Neste II Domingo do Tempo Comum, o Bispo de Campina
Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos, presidiu três celebrações: a primeira
delas aconteceu na noite do sábado (15), na Matriz de São Sebastião, no bairro
do Alto Branco (Paróquia do Seminário), numa ocasião que ficou marcada pela
investidura dos novos Ministros Extraordinários da Comunhão e renovação de
outros. Nesta Missa, Dom Dulcênio abençoou o novo Altar da Matriz.
No domingo (16) pela manhã, o bispo presidiu a
tradicional Missa do Lar na Catedral e à tarde presidiu a Missa de encerramento
da Festa da Paróquia de Nossa Senhora do Bom Conselho, em Esperança-PB; em uma
bonita celebração que atraiu centenas de fiéis à praça da Matriz, uma vez que a
missa foi campal. Após esta Missa, aconteceu uma linda procissão pelas ruas da
cidade de Esperança.
Homilia
A igreja celebrou, neste dia 16, o Segundo Domingo do
Tempo Comum e a leitura do Evangelho proposto foi o de João 2,1-11, o
conhecidíssimo relato do milagre de Jesus nas bodas de Caná, que marca o início
dos sinais de Cristo. De acordo com Dom Dulcênio, este segundo Domingo do TC
marca mais uma manifestação de Jesus, sendo esta considerada uma terceira
epifania. A primeira, a dos Reis Magos; a segunda o Batismo de Jesus e a
terceira, o milagre em Caná da Galileia.
“O relato das Bodas quer dizer que o Senhor realiza
prodígios manifestando-se para fazer brotar no coração de todos a fé pelos
vislumbres de Suas maravilhas de amor; o Catecismo da Igreja diz que a Epifania
é a manifestação de Jesus como Messias de Israel, como o Filho de Deus e também
como o Salvador do mundo. A manifestada vida de Jesus, como Cristo, como
Messias, deverá ser anunciada por todos os que experimentaram a fé”, explicou.
O bispo seguiu explicando os reflexos da ação de Deus
manifestados na pessoa de Jesus Cristo, lembrando que as bodas remetem à
alegria e à união de Deus com os homens, que convida-os para um compromisso com
Ele, para anunciar a boa nova a toda criatura.
“É inadmissível que o cristão no vislumbre e visitado
pela glória de Deus em si mesma, na sua própria vida ou nos acontecimentos
deste mundo, não se entusiasme a anuncia-la, sendo para isso, assistido pelo
Espírito que manifesta a todos. Comece anunciando em sua casa, fale de Deus
para seus filhos, seus netos”.
Na parte final da sua homilia, Dom Dulcênio destacou
que a ‘Mãe de Jesus estava presente”, e o fato dessa presença mudou todo
ambiento, isto porque, Maria foi o sinal da esperança em seu Filho pedindo aos
servidores daquela festa que fizessem tudo o que Jesus ordenasse.
“A virgem
Maria, em Caná, já refletia e esperava pela manifestação de seu filho, veja o
zelo de Nossa Senhora! Peço a Mãe de Deus, aponte-nos o caminho da
contemplação; aponte-nos Senhora o caminho da vivência deste mesmo fulgor que,
em nós, faz nascer e aumentar a fé, escutando-a sempre como Mãe e pedagoga, a
dizer-nos: Fazei tudo o que ele vos disser!”, refletiu.
Por: Ascom | Correção: Beatriz Macedo
Fotos: Pascons Paroquiais
Fotos da Missa em São Sebastião, no Alto Branco
Prints da Missa do Lar
Fotos da Missa em Esperança-PB