O Domingo da Sagrada Família de Jesus
Neste tempo litúrgico do Natal, a igreja devota especial
atenção para a Sagrada Família de Nazaré, formada por Jesus e seus santos pais,
Maria e José. E foi sobre a família que o Bispo de Campina Grande, Dom Dulcênio
Fontes de Matos, se propôs a refletir neste domingo (26), ao presidir a Missa
do Lar, na Catedral Diocesana de Nossa Senhora da Conceição.
Padre Luciano Guedes, Diác. Ricardo Soares, seminaristas e a
equipe litúrgica serviram nesta celebração. Na assembleia o povo de Deus rezou
e participou deste momento de fé; a missa foi transmitida pela Rádio Caturité e
pelas redes sociais.
À tarde, o Bispo esteve na Paróquia de São Sebastião, em São
Sebastião da Lagoa de Roça, onde na ocasião crismou jovens e adultos durante
uma missa que aconteceu num ginásio de esportes da cidade. Nesta celebração, o
Bispo foi acolhido pelo Padre Fagner, o Diácono Hélio e toda a comunidade de
fé.
Homilia
Dom Dulcênio destacou em sua pregação, a importância da
família na vivência da Igreja, e para isso correlacionou a vivência familiar
pautada na experiência com a Eucaristia, fonte de todo amor e vida. Segundo o
Bispo, enxergar o Pão Eucarístico como alimento das famílias, é ver o sustento
e o elemento essencial para a caminhada da fé.
“A família que vive nas sendas da fé é porta aberta ao Céu,
por estar em contato constante com o que é Divino. Eis porque ser chamada de
‘Igreja Doméstica’. A Igreja deve ser família onde também as famílias se
encontram. Igreja: família de famílias; família de Cristo composta por famílias
que têm Cristo como o seu eixo. Ver a Eucaristia como alimento das famílias é
ver, em simultâneo, que a Eucaristia, na vida do cristão, é um elemento
insubstituível, um elemento essencial”, ensinou.
Seguiu ensinando que as famílias são chamadas à grande
família Igreja para, alimentadas pela Eucaristia, entenderem-se na sua missão
no mundo, para unir os seus membros, formando, assim, uma verdadeira comunhão
de amor entre os seus componentes. Conforme o prelado, a Eucaristia alimenta as
virtudes peculiares e necessárias às famílias cristãs.
“É a partir do fulgor da Eucaristia, celebrada pelas famílias
cristãs como nobilíssimo evento, que as outras dimensões de um lar são
iluminadas. No descanso, no lazer, na convivência, e, depois, também no
trabalho, nos estudos e nos demais afazeres, a celebração ao menos dominical
dos divinos mistérios na Santa Missa, deverá nortear a vida dos integrantes
desta proto-sociedade vital denominada família”, pregou.
Terminou sua homilia pedindo as famílias que sempre busquem
momentos para estarem juntas vivendo a fé e participando do banquete da
salvação; concluiu também que a Sagrada Família é um grande modelo a ser
seguido:
“A Eucaristia deve eivar as famílias, e, nisto santificá-las.
Que aprendendo com a Sagrada Família, que tinha o Templo e as suas obrigações
religiosas como necessidade de seu lar, as nossas famílias se primem para, na
frequência à Igreja, alimentando-se da Eucaristia, inserir-se na comunidade de
amor, a grande família de Deus, e, da mesma Igreja, se sintam
responsabilizados”, terminou.
Por: Ascom | Correção: Padre Márcio
Fotos da Missa na Catedral: Joaquim Urtiga