Comunidade do Senhor do Bonfim, no Jenipapo, celebra seu Padroeiro
No decorrer desta semana, o Bispo Diocesano, Dom Dulcênio
Fontes de Matos, tem visitado as Paróquias e comunidades que estão celebrando
seus padroeiros. Nesta quinta-feira (18), aconteceu a Missa em preparação à
festa do Senhor do Bonfim, no distrito de Jenipapo, área geográfica que
pertence à Paróquia de Nossa Senhora de Fátima.
O Padre Haroldo Andrade, que é o Pároco, falou da sua alegria
pela presença significativa do Pastor Diocesano na comunidade, que também
manifestou júbilo pela vinda de Dom Dulcênio para celebrar em preparação à
festa do Padroeiro. Os Seminaristas estiveram acompanhando o Bispo para auxílio
litúrgico.
A mensagem pregada pelo Bispo à comunidade do Bonfim, foi uma
exortação acerca de como os cristãos tem tocado a sua vida, se tem rejeitado a
palavra de Deus ou se tem acolhido a paz, que é o próprio Cristo Jesus. A
partir daí o prelado explicou as leituras e refletiu junto ao povo fiel na
importância de vida no Espírito Santo.
O Evangelho proclamado de Lucas 19, 41-44, narra o instante
em que Jesus chora diante de Jerusalém por ver a cidade imersa no pecado e nas
injustiças; conforme ensinou Dom Dulcênio, Jerusalém é a figura de uma alma
entregue ao pecado, e sem acolher a mensagem de salvação, a alma é incapaz de
se converter.
“Convida-nos o evangelho a que pensemos um pouco nas
desventuras que sobrevêm à alma infiel, que pelo pecado fica não só feia, mas
totalmente arruinada, nada nela fica dos dons da graça que o Senhor tinha
derramado, nada das virtudes, nada dos dons do Espírito Santo; estão ausentes
seu temor e sua graça, sua bondade e seu amor”, refletiu.
Após essa primeira exortação, o Reverendo Pai disse que a
obra do Espírito Santo, na alma cristã, é libertadora e construtiva. Isto é,
liberta do pecado e reconstrói um novo templo. Em seguida, o cristão é capaz de
desenvolver a obra do amor.
“E quando, no cristão, a virtude teologal da caridade, ou do
amor, chega a transformar-se em raiz e explicação de toda vida, quando tudo se
faz não só com amor, mas sobretudo por amor, quando se busca não só ter ou
sentir o amor, mas vivê-lo em tudo e em todos, então a paz inunda nosso
interior e ali sua intimidade mais profunda do nosso ser escutamos a voz do
nosso Pai que nos diz estar contente conosco, que se compraz em nos dizer estar
contente conosco, se compraz em nós e em nossa vida”, pontou.
Para que isso aconteça – ensinou o Bispo – é preciso que o
cristão conheça e acolha a mensagem de paz trazida por Jesus; caso contrário,
correrá o risco de uma total destruição como a cidade de Jerusalém; por fim,
trazendo para os dias atuais, o Bispo refletiu sobre a mesma mensagem de
salvação que ainda não é aceita, ou por vezes, é rejeitada.
“Jesus chorou sobre Jerusalém! Poderíamos questionar-nos se
nos dias de hoje, ele não chora por nossas cidades? São tantos desvios, tantos
que deram as costas para Deus. Muitos vivem mergulhados na corrupção, na
imoralidade, na soberba, no egoísmo, no ódio e injustiças. Que Jesus nos
proteja e olhe por nós e que todos correspondam a vontade do Senhor”, concluiu.
Por: Ascom | Correção: Pedro Freitas
Fotos: Pascom – Gabriela Guimarães





