25º Domingo do Tempo Comum: “Pequenez versus opulência”, eis o ensinamento do Bispo
A Tradicional Missa do Lar que acontece sempre aos domingos
na Catedral de Nossa Senhora da Conceição, em Campina Grande, na manhã deste
dia 19, reuniu uma boa presença de fiéis que participaram da celebração
Eucarística presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos, e
concelebrada pelo Vigário Geral, Padre Luciano Guedes. Serviram no presbitério,
o Diácono Ricardo e os seminaristas que prestaram auxílio na celebração.
Neste 25º Domingo do Tempo Comum, o Evangelho proposto pela
liturgia foi o de Marcos 9, 30-37, no qual Jesus ensina aos discípulos a lição
da humildade e do serviço ilustrando como modelo a imagem de uma criança.
Dirigindo-se aos fiéis reunidos na catedral e aos que acompanhavam à distância
pelos meios de Comunicação, o Bispo deixou a sua mensagem dominical enfatizando
a importância do caminho do serviço a Deus e ao próximo.
“Jesus chamou seus discípulos, para aprenderem o caminho da
santidade, e não estão já prontos. Isto lembro para que nos aventuremos a
aprender de Cristo o caminho da inocência, da pequenez, da humildade e da
servidão a Deus e aos irmãos, tal como o Senhor nos aponta quando chama uma
criança para o meio deles”, comentou.
O convite máximo desta liturgia dominical é o serviço, como
dito pelo Bispo, e Cristo convida e ensina à santidade; é por meio deste
percurso que o cristão é capaz de compreender a lógica de Jesus, um
amor-serviço, de tal modo que se sente impulsionado a prosseguir imitando o
mestre; caso contrário, se o homem escolher caminhar por seus desejos e
malícias, focando apenas nas realidades passageiras, correrá o risco de uma
vida marcada pelo fracasso.
“A lógica do cristianismo contrasta-se – e muito – com a do
mundo. O que ensinam por aí a fora é o diferente da escola de Jesus: busca-se
um sucesso para esta vida, com seus atrativos e interesses; esquece-se de que
não fomos criados para esta realidade terrena, onde tudo é passageiro e banal,
pois apenas passamos por ela. Por isso, que o cristianismo é odiado e
marginalizado com a sua linguagem de renúncia, de desapego e de sacrifício. Por
isso, que os “deformadores de opinião” põem a doutrina cristã como ultrapassada
ou falida. Por isso, enfim, que o cristianismo, em Cristo Jesus, é
indefectível, dando alento verdadeiro – porque verdadeiro é o que prega – ao
coração de quem busca vivê-lo autenticamente”, concluiu.
Por: Ascom | Correção: Padre Márcio Henrique
Fotos: Joaquim Urtiga