Dom Dulcênio celebra 20 anos de vida Episcopal

Postado em 16/06/21 às 22:0212 minutos de leitura358 views


“Para a vida do mundo” que há exatos 20 anos Dom Dulcênio era sagrado Bispo na Catedral de Nossa Senhora de Guadalupe, em Estância, Sergipe, um momento ímpar na vida do prelado que a partir deste ministério alcançou inúmeras vidas.

20 anos depois, a caminho de seu quarto ano de bispado em Campina Grande, Dom Dulcênio celebrou suas duas décadas de vida episcopal com uma festiva celebração realizada no Seminário Diocesano de Campina Grande, na manhã desta terça feira (16).

Padres do Conselho Presbiteral, alguns Diáconos, Equipe Formativa, Diretores espirituais, Seminaristas, funcionário da Cúria Diocesana e alguns poucos convidados participaram desta Missa que foi presidida pelo aniversariante, sendo transmitida pelo canal da Diocese no Youtube.

Homilia

A homilia desta celebração foi conduzida pelo Padre João Paulo, que esteve estudando em Roma até pouco tempo, e foi nomeado Pároco da Paróquia de Nossa Senhora das Mercês, em Cuité-PB. Padre João Paulo, além de agradecer pela vida ministerial do Bispo, também falou sobre a força e a audácia para conduzir o povo de Deus.

“Celebrar seus 20 anos de episcopado é momento de renovar esta certeza, isto é, de ser pão da vida para os que perderam a esperança, seu episcopado deve ser fonte de vida, nem que para isto seja precisas incontáveis renúncias, sofrimentos e até mesmo momentos de solidão”, disse em sua homilia.

“O seu lema episcopal nunca esteve tão atual, gerar vida para o mundo. Encontramos muitos elementos deste gerar vida no seu ministério episcopal, um homem zeloso, sempre preocupado para que povo tenha a assistência certa, no momento certo. Um incansável zelador e guardião das vocações sacerdotais, um administrador audacioso que visa o bem da Igreja. O senhor, Dom Dulcênio vive a juventude do seu ministério, são vinte anos apenas, quantas mudanças, quantos caminhos percorridos. Exercer o episcopado em nossos dias não é motivo de vaidade ou triunfalismo, é uma missão desafiadora, muitas cobranças, exigências de todos os lados e nem sempre há compreensão”, disse o Padre João Paulo a respeito do lema episcopal.

Por fim, desejou grandemente que o Bispo fosse abençoado e que belas histórias fossem construídas a partir dos seus vinte anos de vida episcopal, sendo Deus guia e mestre deste caminho.

Agradecimento do Bispo

Por vezes emocionado, contido em lágrimas, o bispo agradeceu as inúmeras mensagens e manifestações recebidas pelos 20 anos de Episcopado. Em poucas palavras falou da missão do bispo.

“Há uma legítima curiosidade da parte dos fiéis, dos sacerdotes, e até dos não crentes, de conhecer os Bispos. Indagam se são iguais às outras pessoas, ou, quem sabe, segregados do clero e do povo, pelo sistema de vida. Na verdade, não há nada a esconder na vida simples e austera dos Bispos – vida sobrecarregada, isto sim, de trabalho, de responsabilidade e de preocupações. Nós somos homens de horas solitárias: Oração, liturgia das horas, Missa, correspondências, audiências, a ricos e pobres, somos homens solitários e discretos, somos homens que estamos sempre dialogando”.  

Benção no refeitório e Cozinha

Após alguns meses, estando em reforma, o refeitório e a cozinha do Seminário foram reformados, passando por uma ampliação e melhoramento do espaço que, traz mais conforto para todo o ambiente, neste dia 16, o Bispo abençoou o local.

Dom Dulcênio Fontes de Matos

Dom Dulcênio Fontes de Matos nasceu no dia 19 de outubro de 1958, na cidade de Lagarto, em Sergipe, e ingressou no seminário no ano de 1979, estudando Filosofia em Brasília e Teologia na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Em 1985 foi ordenado sacerdote, exercendo seu ministério nas paróquias de sua Diocese de origem, Estância, Sergipe.

Em 18 de abril de 2001, depois de 15 anos de ministério sacerdotal, o Papa João Paulo II, o nomeou Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Aracaju. Na época, era o bispo mais jovem do episcopado brasileiro. Foi sagrado bispo aos 16 de junho de 2001 em Estância. Dom Dulcênio escolheu para a vida episcopal, o lema ‘Pro Mundi Vita’ (Para a Vida do Mundo).

Depois de cinco anos de pastoreio em Aracaju, no dia 05 de julho de 2006, o Papa Bento XVI nomeou Dom Dulcênio como Bispo Diocesano de Palmeira dos Índios. No dia 09 de setembro do mesmo ano, aconteceu sua posse tornando-se o quarto Bispo de Palmeira dos Índios. Após onze anos de governo pastoral, foi transferido para a Diocese de Campina Grande-PB, em 11 de outubro de 2017. Sua posse na Sede campinense aconteceu em 2 de dezembro do mesmo ano.

Como Bispo de Campina Grande

Em Campina Grande, tem sido um grande entusiasta da Obra das Vocações Sacerdotais (OVS); em 3 anos e meio, à frente da Diocese de Campina Grande, já ordenou 10 Padres, e 4 seminaristas serão ordenados diáconos e posteriormente sacerdotes, ainda este ano de 2021.

No Seminário Diocesano atualmente conta com 51 seminaristas diocesanos, além de acolher seminaristas das Dioceses de Petrolina (9 Seminaristas) e Patos (3 Seminarista)

Está em curso, a construção de um novo prédio para acolher os jovens propedeutas, e há um projeto para a construção da casa dos padres idosos.

Dom Dulcênio entre 2019 e 2020 ordenou 25 Diáconos Permanentes, destes, 14 foram ordenados de uma só vez.

No Campo Pastoral, destaca-se pela criação de Paróquias, já foram 5 criadas, e uma Área Pastoral, neste curto tempo de 3 anos e meio, além de seu apoio e motivação aos vicariatos e comissões pastorais.

Como parte de seu ministério, Dom Dulcênio tem se dedicado a apresentar de domingo a domingo, programas radiofônicos na Rádio Caturité 104.1 FM, sendo eles o Bom Dia Irmãos, que vai ao ar de segunda a sábado às 6h25 e o Hora Católica, que vai ao ar sempre aos domingos das 7h às 8h.

Por: Ascom |Correção: Pedro Freitas e Padre Márcio
Fotos: Rafael Augusto 


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